EM
Sendo assim e como parece que é desta, voemos até Marte.
Podem navegar por este trabalho de várias maneiras e aviso já que alguma informação se repete obrigatóriamente em mais do que um tópico pois na verdade a grande força deste tema continua a ser também a sua fraqueza. Existem milhares de artigos e peças de informação sobre isto em todo o lado mas ao mesmo tempo não se encontra nada organizado em practicamente lado nenhum. Toda a informação se encontra fragmentada, tanto pela quantidade incrível de dados que já existem sobre este assunto como pela própria impossibilidade de se conseguir organizar coerentemente tudo num único lugar.
Este meu trabalho será talvez a primeira tentativa em Português de tentar centralizar num único sitio aquilo que há de mais fascinante e informativo sobre o assunto e portanto já sabem, muita coisa se cruza, entrecruza e volta a cruzar mas infelizmente pelo menos da minha parte não poderia ser de outra forma porque a força da validade deste tema está no cruzamento de dados saídos de todo o lado. Por muita coisa ainda continuar totalmente isolada fruto até da forma como os media tratam a questão é que um tema como este na cabeça de muita gente ainda pertentece apenas ao sempre ridicularizado campo da teoria da conspiração quando se calhar já deveria estar na praça realmente pública há muito tempo.
Portanto podem começar por tudo aquilo que certamente não sabem a propósito da popular "Face on Mars", podem escolher entrar neste universo pelas fascinantes "Anómalias" cujo o número crescente desafia todas as estatísticas sobre coincidência ou naturalidade (com grande destaque para a fascinante "Cratera de Hale"), podem espreitar o que se passou na polémica sobre "Água e Vegetação" ou até inclusivamente podem ficar a conhecer muita coisa inesperada sobre o próprio papel de "Carl Sagan" em toda esta história. Sem sombra de dúvida a parte deste meu trabalho que mais desprezo me irá valer por parte de muita gente que cresceu com a imagem santificada e imaculada criada pela televisão ao redor deste cientista tão importante em mais do que um contexto.
Caso queiram saltar tudo isso, podem continuar então por aqui e ler o resumo possível de todo o historial desta polémica desde o seu início até ao momento neste início de verão de 2014.
O texto, agora dividido nas 18 partes iniciais que apresento de seguida, foi originalmente escrito no inicio de 2004 e teve como ideia apresentar algumas bases que proporcionassem uma discussão sobre este tema no forum em que costumava participar, (DvdMania).
Visto que esta polémica é practicamente desconhecida em Portugal, achei que só poderia haver um bom diálogo se pelo menos uma parte dos intervenientes tivesse uma ideia dos pormenores que rodeiam e envolvem toda esta história.
PRÓLOGO
Um projecto há muito adiado
Custou mas foi. Parece que é desta que finalmente arranca online a versão revista, aumentada e ilustrada do meu trabalho original sobre a polêmica a propósito da possibilidade de existirem em Marte artefactos arqueológicos á espera de oficialização politica, científica e principalmente mediática há mais de trinta anos.
Este site, e o livro dele resultante agora completo
à venda aqui neste site, é o resultado de uma
promessa adiada a todos aqueles que ao longo destes
últimos 10 anos se deram ao trabalho de ler o tópico
original refundido num forúm nacional sobre Dvd que
já na altura obteve mais de cem mil vizualizações
sabe-se lá como e nunca deixaram de me contactar
a propósito do mesmo em quase uma centena de
emails que não pararam de me chegar mesmo depois
do tópico original ter sido arquivado. Quase todos
pedindo não só mais actualizações ao trabalho inicial
mas a colocação do mesmo em forma de website e
em livro. Em 2005 eu já tinha planeado algo assim,
cheguei mesmo a escrever uma introdução mas
entretanto alguns precalços na vida voltaram a adiar
o projecto até ao presente ano de 2014.
O que foi bom pois agora tem exactamente a oportunidade de coincidir com o outro meu novo projecto de ilustração basedo precisamente neste tema e portanto a ideia, agora é mesmo fazer com que esta página acima de tudo complemente uma nova BD e um livro ilustrado a produzir entretanto e que será uma mistura entre algum do conteúdo que irão ler neste site e bastantes ilustrações conceptuais á volta do mesmo.
Normalmente em Portugal as coisas ainda são piores.
O auto-proclamado céptico ataca o tema recorrendo imediatamente - "áquilo que a Nasa já disse" - e - "áquelas fotos que a Nasa já mostrou". Caso encerrado, tudo não passa de fantasia dos maluquinhos dos ovnis que não percebem nada de ciencia e claro, de divertidas teorias da conspiração para enganar gente desinformada.
Ataca-se a possilidade do tema sequer poder conter alguma coisa realmente interessante com base num consenso geral que á partida está não só errado, como raramente é baseado em qualquer informação aprofundada sobre a questão.
Essencialmente as pessoas nem se dignam a prestar atenção ao tema, porque sabem que serão imediatamente conotadas com os chamados malucos dos discos voadores e de certo modo é esta a principal razão porque toda esta temática ainda não abre telejornais pelo mundo.
Os chamados cépticos (na verdade mais "debunkers" do que própriamente motivados por um cépticismo recomendável) ingénuamente acabam por fazer o próprio trabalho de desinformação para quem benificia com a mesma e contribuiem eles próprios para que tudo continue a avançar muito lentamente.
Posto isto, vamos lá então mergulhar no assunto e não se esqueçam de ler também as FAQs deste site.
Este texto enorme já merecia alguma revisão, nomeadamente para corrigir algumas falhas minhas na organização dos assuntos, imprecisões ou referências vagas.
Muito se passou entre 2004 e 2014 embora eu tenha optado por não mexer radicalmente na estrutura já escrita. Embora inclua algum contéudo actualizado que os leitores anteriores ainda não conhecem.
"Não deixem a escola interferir com a vossa educação" - Mark Twain
O ENIGMA de MARTE
Esta exposição inicial termina a sua parte mais detalhada no ano 2004 mas considerem-na uma introdução essencial ao que depois se seguiu.
E 2004 porquê ? Além de ter sido o ano em que organizei pela primeira vez todo o material que eu tinha sobre o assunto (de modo a complementar o argumento da minha banda-desenhada inspirada no tema), foi também um ano de reviravolta em todo o tópico marciano pois muita coisa estava na altura por coincidência a acontecer em simultâneo com a elaboração do meu texto original e apesar do público anónimo e desinteressado nestes assuntos nunca se ter apercebido, foi a época em que o "velho" Marte ao melhor estilo "Planeta Vermelho" começou a dar sinais que mais dia menos dia, ia deixar de ser tão vermelho; de forma discreta aos olhos do público que nem se apercebeu da mudança de paradigma pois nunca houve qualquer oficialização mediática para a forma como o -antes- passou a -depois- na posição oficial da Nasa.
Já se ouviu falar do tema no nosso país, mas naturalmente o que passa na comunicação social é a parte "cómica" visto que o assunto é normalmente usado para tapar buracos humorísticos nos finais de telejornais criando uma sensação de que todo o assunto nem sequer deve ser tomado em consideração junto da opinião pública que apenas consome o que lhes é apresentado na comunicação social (mainstream em inglés) e não procura conhecer o historial deste assunto que já conta com mais de trinta anos de polémica e discussão. O cidadão comum está já perfeitamente formatado para continuar apenas pacientemente em frente ao televisor á espera que alguém no telejornal lhe dê permissão para levar esta temática a sério e as coisas não irão mudar tão cedo. E de preferência que seja a Nasa porque aos outros a opinião pública raramente liga, porque os americanos é que foram á lua (por isso eles é que sabem).
Como disse um dia o criador de Star Trek, Gene Roddenbery ao primeiro divulgador desta polêmica Richard Hoagland logo quando o assunto surgiu em força em meados dos anos 70:
"...mas Dick se tudo isso fosse verdade, estaria na televisão !"
De qualquer maneira, penso que mesmo com as suas falhas, o que poderão começar por ler a seguir, da minha exposição original já é um bom resumo sobre a historial de toda esta polémica.
Na altura não existia nada em Português apresentado sériamente de uma forma cronológica ou fiável e penso que ainda hoje não existe, pois pelo menos eu nunca o encontrei.
Muito também devido à dificuldade de se organizar a enorme quantidade de elementos que compõem o tema pois até o que se encontrava há alguns anos pela net eram na sua maioria sites de "debunking" (propositadamente?) mal informados ou então sites de obcecados apoiantes onde ingénuamente viam e ainda hoje vêem marcianos em todas as pedras; o que em grande parte ainda fez mais estrago para a credibilidade desta questão e sua legitimação do que os ataques de auto-proclamados cépticos.
Encontramos alguns sites em Portugal de pessoas que tentam falar no assunto mas cometem o pior erro que se pode cometer; o de apresentar apenas fotos e interpretações "fantasistas" (ou nem tanto), mas sem explicar em detalhe tudo o que está por detrás das mesmas; muitas vezes porque são os primeiros a desconhecer esses detalhes. Inclusivamente encontramos muitos sites onde se baseiam argumentos em fotografias que pura e simplesmente são apenas fraudes ou imagens mal referenciadas mas que no entanto muitos desses webmasters continuam a apresentar como provas absolutas de que tudo o que é geologia em Marte serão realmente ruinas.
Deixo logo aqui a foto mais popular desses embustes que sabe-se lá porquê continua a ser apresentada em muitos sites como sendo uma legítima ruína marciana "encoberta" pela Nasa, quando na realidade não passa de uma fotografia, tirada algures nos estados unidos ou (se não estou em erro) no médio oriente e que de repente ficou "famosa" como sendo uma ruína marciana (ás vezes lunar) para divertimento dos debunkers (que desta vez têm toda a razão); ou para fascínio de quem acredita plenamente em tudo o que são interpretações amadoras de imagens que de vez em quando saiem a público.
O que só demonstra que palha sobre este assunto a passar por informação legítima é coisa que não falta pela web e portanto ás vezes percebo perfeitamente a atitude de escárnio dos mais cépticos ao se depararem com coisas como esta a passarem por legítimas imagens marcianas...
Portanto, esta imagem NÃO é uma ruína marciana por muito que leiam de contrário sobre ela pela internet fora. Era bom que isto tivesse sido tirado em Marte mas não. E ainda por cima é claramente uma fotografia áerea e não orbital e que eu saiba ainda não temos aviões ou helicópteros a voar nos céus marcianos.
Não consigo entender de todo como raio é que uma fotografia destas continua a ser apresentada como marciana, até em alguns sites que normalmente tentam ser bastante rigorosos e não costumam cair nestas coisas.
Se existissem fotografias tão nítidas quanto esta sobre ruínas marcianas já nem haveria qualquer polémica. Além disso, será que ninguém pensa que os destroços nesta imagem nem sequer estão cobertos de areia ?! Percebo perfeitamente o entusiasmo do leigo que chega agora a este assunto ao encontrar uma imagem assim referenciada como marciana, mas não entendo de todo como isto pode continuar a ser usado como exemplo do encobrimento da Nasa pela internet até por sites amadores que regra geral fazem um bom trabalho de divulgação sobre o tema.
Pessoalmente eu já não tenho grande dúvida que estruturas destas é coisa que não faltam enterradas debaixo da areia por milênios de tempestades apocalípticas no planeta vizinho, mas se o leitor ainda pensa que este é o tipo de fotografias que desejaria encontrar como condição essencial para que possa dar alguma credibilidade a este tema, então está a ler o site errado pois uma foto arqueológica saída de Marte nestes moldes é coisa impossível.
Este tipo de imagens saídas de Marte, apenas existem na imaginação de muitos daqueles que acusam tudo isto de não passar de uma fantasia inspirada por Hollywood; mas depois são os primeiros a pedirem a existência de uma fotografia em estilo cinematográfico como condição absoluta para que possam deixar de considerar o tema como pseudo ciencia, o que por si só é uma contradição algo peculiar.
Portanto amigo leitor, por muito que eu gostasse e ao contrário do que afirmam muitos sites que defendem a teoria arqueológica marciana, a foto que puderam ver acima infelizmente não é uma foto tirada em Marte.
São imbecilidades como esta que por vezes minam o trabalho de quem tenta ter uma abordagem séria a estes assuntos e sabe-se lá de onde saiem estas parvoíces que depois se tornam tão populares.
O problema é que a internet está cheia de parvoíces destas á volta da teoria arqueológica marciana e nem toda a gente sabe como separar o trigo do joio e filtrar aquilo que será realmente informação interessante a ter em conta neste assunto. Espero com o meu site agora poder contribuir para ajudar a mudar um bocado esta situação e como tal, não se esqueçam de mais tarde também espreitarem a minha secção sobre fotografias marcianas falsas, embustes e imbecilidades de desinformação que infestam a internet sobre isto.
Até porque com o que existe realmente de fotos mesmo interessantes, nem importa que fotografias como a que mostrei acima seja de Marte ou não, pois a legitimidade deste assunto não depende em absoluto de imagens mal interpretadas como aquela.
Ao abordarmos o tópico da "Teoria Arqueológica Marciana" (por falta de outra designação mais apropriada), é preciso muito cuidado para não cairmos totalmente para um dos lados da questão de forma extrema sem bases para isso, pois como em tudo o resto, muito provávelmente a verdade está no meio.
Se calhar tanto cépticos como entusiastas absolutos têm muito mais em comum na sua argumentação do que possa parecer à primeira vista e no final em vez de se anularem acabarão na verdade por complementar-se; como por mais de uma vez já ficou demonstrado em todo este assunto ao longo de quase quatro décadas de polémica, investigação e discussão.
É para evitar ao máximo esse erro que este texto (e este meu site agora) tem o tamanho enorme que tem. Divirtam-se com o que vem a seguir; espero que sirva ao menos para despertar a curiosidade em alguns e façam-me o favor de antes de contestarem o tema, inteirarem-se do seu historial. Não apenas por aqui.
Muito cuidado com a veracidade de conteúdo nos incríveis ataques difamatórios de que muita gente que investiga esta temática tem sido alvo, pois o que não faltam por aí são tentativas de destruição da proposta arqueológica principalmente através da descredibilização pessoal de quem luta pela sua legitimidade científica há quase quatro décadas de forma séria.
Dêem-se ao trabalho de escavar mais fundo de cada vez que encontrarem uma "prova" da charlatanice apontada a alguém que investiga sériamente todo este assunto polémico e se calhar irão surpreender-se com quem e com o que está na realidade por detrás dessa conclusão.
Aliás só isto dava um tema para uma secção deste website e será um caso a pensar no futuro, pois como já referi, palha absolutamente ridícula é coisa que não falta e portanto só posso esperar que com o tempo o leitor também consiga aprender a filtrá-la, conclua o que concluir sobre tudo o resto.
Essencialmente esta página agora existe para
mim próprio. Pois já sigo o tema há tanto tempo
que ás vezes quando quero falar dele a alguém
fico sériamente perdido nas montanhas de
informação que já existe sobre tudo isto e nem
sei por onde começar, sem que inevitávelmente
as pessoas refiram logo que tudo não passa
óbviamente de mais uma teoria da conspiração.
Por isso este trabalho agora serve também para
me servir de referência caso eu um destes dias
volte a cair na tentação de continuar a discutir o
tema em público e precise de organizar as ideias.
A opinião pública portuguesa está completamente
desinformada sobre esta temática, no entanto,
quando a tentamos discutir ou apresentar aos
auto proclamados cépticos que nestes tópicos se acham sempre muito bem informados levo mais tempo a tentar demonstrar que isto tem tudo muito menos a ver com pseudo-cientistas do que a divulgar o sumo da questão que é o que realmente deveria importar para que pudesse existir uma conversa produtiva.
Para evitar discussões ciclicas em tópicos destes criei então o site que inclusivamente o leitor já poderá ter nas suas mãos em forma de livro; pois sinceramente eu já não tenho paciência para voltar a argumentar novamente com - o céptico que se segue, (especialmente o céptico que desconheça por completo tudo o que já houve nesta história e na maioria das vezes nem quer saber) e portanto tudo o que eu tenho e alguma vez possa ter para continuar a dizer sobre isto está aqui.
É muito ? Só demonstra o quanto esta polémica tem pernas para andar, material de referência de sobra e se calhar não será própriamente justo vê-la ser contnuadamente remetida para o mesmo campo dos -maluquinhos dos discos voadores- embora o típico céptico, (especialmente o Português totalmente desinformado) tenha a tendência de querer meter tudo no mesmo saco.
Este trabalho não é de todo para esse público. Se as pessoas já têm todas as certezas e acreditam plenamente que aprenderam tudo o que há para saber sobre o tema nas escolas e no que vêem transmitido pelos media, óptimo.
Este trabalho é para quem não conhece nada sobre o tópico da teoria arqueológica marciana e quer conhecer; independente de ser céptico á partida ou não.
Não confundamos cépticos com debunkers, mas sobre isto ainda haverá muito por dizer...
Resta dizer que o leitor irá notar que toda a minha exposição será muitas vezes e repetidamente comparada com o que habitualmente os mais cépticos, ou as entidades oficiais (vulgo Nasa), argumentam, pois essencialmente mais do que uma narrativa sobre o historial da polémica isto é acima de tudo a descrição de tudo o que eu acompanhei ao longo de trés décadas. Como tal, ao longo destes anos todos, penso que eu já li e ouvi de tudo um pouco sobre o assunto e como tal toda a minha abordagem nestes textos será sempre de comparação com o que se diz por aí para o desmistificar e tentar retirar-lhe a importância que eu acho que merece continuar a ter.
E porque até mesmo nesta altura da minha narrativa, já estou a ver alguns leitores argumentarem:
- "Então querem fazer-me crer que a Nasa está cheia de vigaristas ?" - rematando com o inevitável:
- "Se houvesse alguma coisa errada com tudo isto, não se conseguiria manter um segredo com tanta gente a trabalhar para enganar meio mundo pois alguém haveria de ter revelado tudo ! ".
Eu começo por dizer que se assim fosse também por exemplo os Estados Unidos não conseguiriam guardar segredos no desenvolvimento de armas, projectos encobertos e situações perfeitamente normais dentro de assuntos de segredo de Estado.
Também nesses campos se emprega milhares de pessoas, centenas de empresas diversas para produzir as coisas e no entanto tudo está muito bem organizado para que apenas alguns em pontos chave saibam realmente algo mais para além da função que lhes é designada. Porque haveria de ser diferente num tópico como o de Marte ?
Como podem constatar quando lerem por exemplo o tópico sobre a "Face on Mars", o que não faltam são situações anómalas no comportamento dos responsáveis da Nasa perfeitamente documentadas inclusivamente pelo próprio Congresso americano.
Além disso, o que também não tem faltado são ex-empregados da agência espacial americana a tentar vir a público revelar métodos de desinformação e comprovar o comportamento anómalo da Nasa ao longo de todos estes anos desde que a Face on Mars foi apressadamente desmistificada no final dos anos 70.
A ideia de que tudo isto não passa de uma enorme teoria da conspiração é na verdade apenas uma fantasia na cabeça dos cépticos. Em 99% dos casos estes não dispõem de qualquer informação adicional sobre o tópico para além daquilo que vêem nos telejornais e acompanham nos documentários mainstream onde lhes é sempre garantido que não há mais nada para ver e perante esta limitação de horizontes só lhes resta argumentar com a inevitável piada sobre X-files.
Posto isto, e partindo também que já leram o texto inicial de boas vindas a quem chega totalmente fresco ao tema sem saber nada dele, bem vindos a um planeta vermelho que certamente nunca imaginaram existir aqui mesmo ao nosso lado.
Luis F. Peres - Abril 2014
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Uma questão de Plágio.
Nunca é demais ressalvar o facto de que todo o conteúdo destas páginas no que toca aos textos está protegido por copyright em meu nome, ficando os direitos de autor das imagens propriedade dos seus respectivos autores.
Desde a publicação original em 2004, já por duas vezes fui alvo de uma tentativa de plágio.
A primeira não muito grave, mas a segunda tornou-se particularmente enervante, pois chegou a um ponto tal que muita gente na net, chegou a pensar que eu é que seria o plagiador.
Isto porque a pessoa em questão não se limitou apenas a copiar-me os textos mas resolveu assinar ele próprio todo o trabalho, eliminando por completo o meu nome do mesmo.
A questão acabou por ser resolvida a meu favor, pois provas da autoria de tudo isto não me faltam mas não deixa de ser uma situação chata. Portanto já sabem, se encontrarem isto pela net, o verdadeiro autor do trabalho sou eu. No entanto, estejam á vontade para usar os bocados do meu trabalho que entenderem onde quiserem na web, desde que não me roubem a autoria das palavras.
A ideia inicial foi mesmo criar um site em português que pudesse ajudar muito do pessoal que gosta de discutir estes temas mas nunca consegue fazer frente aos ataques de "debunking" ridicularizantes que muitos auto denominados cépticos costumam atirar contra as pessoas que gostam destes assuntos.
Por isso citem-me estas páginas á vontade e se puderem agradeço um link ou dois em troca.
Também não irão encontrar um fórum de discussão ligado a esta página pois já há bastantes espalhados pela net e a última coisa que me interessa é voltar novamente á discussão com pessoal mais céptico ou puramente "debunker", visto que não há nada mais que eu possa argumentar que não seja colocado neste website e como tal voltar novamente a discutir isto em forúns públicos seria regressar ás intermináveis discussões ciclicas que este tema gera e subsequente frustração associada á incapacidade conseguirmos numa mera discussão de ocasião transmitir e referenciar através de justificações pálpaveis tudo o que já aconteceu nestes últimos 40 anos de fascinante investigação.
A página de Facebook associada a esta temática tem por objectivo apenas a divulgação do meu trabalho de ilustração associado a este tema e portanto qualquer discussão lá iniciada sobre a validade da temática será sempre remetida de volta a este site.
Sendo assim, divirtam-se e espero que gostem.
Para mais informações consultem a secção deste site intitulada "NOVO NO TEMA?"
Copyright 2004-2014 Luis F. Peres
Consultem a opção "HOME" ou restantes opções no menu deste website para mais tópicos em detalhe.
A SEGUIR: "Introdução"
A SEGUIR: "Introdução"
... e ainda - Breve historial da polémica marciana. Das origens até 2004 e mais além.
UPDATE: Na parte 1 do historial sobre esta polémica poderão conhecer em detalhe muito do que se passou à volta do caso do Dr. Gilbert Levin a propósito da sua descoberta de vida em Marte a quando das experiências incluídas nas missões Viking no final dos anos 70 e prontamente rejeitadas pela própria Nasa por motivos que poderão encontrar se lerem os capítulos abaixo em detalhe.
Entretanto podem começar por este video recente que o próprio Dr. Levin publicou recentemente pois este não se tem calado durante todos estes anos tentando reclamar o seu lugar na história e procurando demonstrar que se calhar isto de censura científica tem muito que se lhe diga.