Debunking
PROFISSIONAL
Haveria muito para detalhar sobre este tema, mas a repetição exaustiva dos mesmos argumentos continua a ser uma das tácticas principais de debunking oficial que não se faz rogado em apresentar factos ditos científicos, digamos..."imprecisos", como se essa repetição por si só fosse suficiente para os legitimar.
O pior é que muitas dessas, digamos "imprecisões" continuam inclusivamente a aparecer em documentários modernos patrocinados pela Nasa como se nunca tivesse existido uma admissão pública de que as mesmas foram manipuladas digitalmente e não têm qualquer valor enquanto prova do que quer que seja.
A Nasa continua a insistir na apresentação de "provas" já há muito desmontadas, como se pelo facto de continuarem mesmo assim a usar essa informação em público, repetindo-a em tom de desprezo até á exaustão fosse um selo de garantia da sua veracidade.
Não deixa de ser absolutamente fascinante quando vemos os media engolir tudo sem fazer quaisquer perguntas pertinentes ,(apenas pelo simples facto de que a Nasa tem uma reputação legítima), e nunca passando de um tom superficial, não indo áté ao centro das questões.
Grande parte destes jornalistas nem sabem que muito daquilo que a Nasa continua a apresentar como prova legitima, foi um dia desmascarado como fraude pura e simples.
Ora isto pode funcionar perfeitamente perante o público desinformado que não está a par do historial da polémica mas uma repetição de factos que no mínimo poderão ser classificados como "inverdades" nunca deveria fazer com que essas "inverdades" se tornassem automáticamente mais oficiais (ou pior, mais científicas) só porque continuam a aparecer sempre em todo o lado apresentadas como facto inegáveis.
Por exemplo no que toca á "Face on Mars" continuam a usar a famosa "Catbox image" como prova de que a formação não pode ter nada de artificial quando a Nasa há quase dez anos já foi pressionada pelo congresso americano a admitir publicamente que a imagem não é real.
Continua no entanto a ser usada não só por todo o lado como pela própria Nasa em apontamentos nos noticiários e documentários modernos que desmistificam o assunto ! Como é que isto é possivel ?!
No entanto é isto que acontece constantemente e faz com que os debunkers amadores normalmente delirem de orgulho égocentrico quando pensam estar a citar verdades absolutas e inegáveis ao argumentarem numa discussão com informações que para eles serão sempre dogmas inquestionáveis.
Afinal se a Nasa disse é porque só pode ser verdade e tudo o resto será pseudo-ciencia, claro.
O que inevitávelmente levará qualquer discussão ao mesmo circulo sem saída que já referi ser uma das principais armadilhas que qualquer pessoa tem de enfrentar se tenta apresentar este tema como eu já tentei fazer em debates públicos e não penso voltar a fazer tão cedo.
Sinceramente não vale a pena pois isto é daquelas coisas que só dá credibilidade quem tem pachorra para mergulhar realmente no assunto e não há muitos de nós aqui em portugal a pensar nisto.
O lado oficial de toda a questão estará sempre protegido de crítica porque não há debunker algum no mundo que em algum momento lhe passe pela cabeça que a Nasa poderá estar a mentir, porque como toda a gente (racional) sabe isso são apenas teorias da conspiração de malucos que inventam umas coisas no fundo do quarto com um computador.
Como tal, a Nasa após tudo o que se tem passado ao longo dos anos continua a portar-se perante os media como se nunca tivesse feito ou admitido nada no que toca á anterior manipulação das fotografias mais polémicas e só isto é um bom exemplo do poder que se pode ter quando se usam os media sem ser questinado por eles.
Como essa admissão de culpa não foi publicitada, actualmente é como se nunca tivesse existido aos olhos do público (especialmente fora dos Eua) e a Nasa joga muito bem com isso, inclusivamente com o ego dos debunkers amadores que não se coíbem de citar os argumentos falaciosos da agência como se essas desculpas fossem a explicação científica mais sagrada do mundo.
E claro continuamos a ouvir declarações de debunking oficiais na televisão tendo por base as fotografias do costume que ainda passam por imagens legítimas de uma forma quase inacreditável, como se mais uma vez o facto destas imagens estarem sempre a ser mostradas na televisão as tornasse menos falsificadas e as legitimasse científicamente.
Os media ainda apresentam as mesmas fotos manipuladas como se estas nunca tivessem sido desmascaradas há muito e no entanto isso nunca é referido em qualquer peça jornalística ou de reportagem.
Qualquer pessoa do público que não acompanhe este assunto a fundo há pelo menos dez anos tem inevitávelmente muito poucas hipóteses de actualmente poder vir a confirmar o historial de toda a polémica e portanto é muito reduzido o número de leigos que estarão por dentro da cronologia de tentativas de debunking, mentiras, "inverdades" e manipulações fotográficas da Nasa, pois com o passar do tempo as provas diluem-se cada vez mais neste imenso mar de informação infinita onde só o directo conta para definir a realidade.
Facto esse que é sempre muito bem aproveitado pela Nasa, não só para descredibilizar o tema como para o remeter cada vez mais para a tal categoria da Teoria da Conspiração que basicamente é como se fosse a última linha de defesa do sistema oficial que usa essa desculpa para evitar discutir os dados que já existem sobre o assunto e sobre os quais não teria grande hipótese de debunkar se houvesse uma rigorosa e aberta discussão científica sobre os mesmos.
Neste assunto não é a falta de provas que ridiculariza a hipótese de uma Teoria Arqueológica Marciana aos olhos do público, mas sim a falta de divulgação dos dados e informação que a compõem por nunca ter existido um acompanhamento mediático honesto que trouxesse a polémica para junto do cidadão comum e para uma discussão honesta na praça pública.
Das duas uma, ou os porta-voz que a Nasa manda para debunkar o tema nos media, não fazem mesmo ideia que as fotos que apresentam são na realidade um produto (oficialmente reconhecido como) adulterado ou então há aqui uma grande desonestidade não só científica mas acima de tudo intelectual para com o público.
Não há documentário (ou peça jornalística) que ridicularize o tema da (eventual) hipótese arqueológica marciana que não vá buscar por exemplo a famosa "catbox photo" da Face on Mars para provar "de uma vez por todas" (outra vez) que em Marte só há areia e pedras e pelo caminho gozar com quem defende a legítimidade do assunto para este ser levado a sério.
Curiosamente de cada vez que mostram pela miléssima vez essa(s) foto(s), ninguém no entanto refere o seu historial e a(s) fotografia(s) continuam a ser mostradas como se fossem imagens "reais" que retratam o que verdadeiramente foi fotografado pois é essa a percepção que a pessoa comum tem quando ouve a palavra -"fotografia".
Só que as pessoas esquecem-se que na práctica com o advento da fotografia digital uma imagem, é agora mais do que nunca, apenas um conjunto de dados numéricos, dados esses que podem ser manipulados, apagados ou alterados de forma a gerar o produto vísivel que desejarmos e até mesmo criar uma imagem que parece em tudo idêntica ao objecto original que foi fotografado mas retirando-lhe apenas as características que pretendem eliminar, como qualquer bom utilizador do Photoshop sabe.
A Nasa quando apresenta outra vez as fotos do costume, tem a tendência de se esquecer de explicar ao público as particularidades da imagem que estão a mostrar e muito menos referem o que utilização de filtros (impróprios e completamente ilógicos) fez ao conteúdo original desde que a fotografia foi obtida até estar, nas próprias palavras da Nasa, -"preparada para poder ser mostrada ao público".
Por agora o que importa retirar daqui é que pelo menos espero que as minhas palavras sirvam para uma coisa. Não acreditem em nada do que lhes apresentem. E isto vale para os dois lados da questão. Investiguem por vocês mesmo e se calhar irão surpreender-se afinal com qual dos lados estará realmente a razão pois material sobre o assunto não falta.
Infelizmente também não falta muita palha ridicula sobre o mesmo, mas isso é algo que vocês terão que aprender a distinguir com o tempo, pois no meio de tanto lixo imbecil haverá sempre algo realmente que vale mesmo a pena prestarem atenção e aí é que está o que importa.
Leiam o tópico sobre a Cratera de Hale para mais detalhes sobre isto.
Dentro do debunking profissional temos ainda os ataques pessoais aos investigadores independentes, usando muitas das tácticas apresentadas pelo vulgar debunker amador, ou então o aparecimento de sites fantasmas nas alturas mais importantes em que algo está prestes a ser desmascarado como fraude e onde legitimos associados do sistema, que é o mesmo que dizer - subsidio-dependentes - desmistificam cientificamente, claro tudo o que é pseudo-ciencia. Mesmo que para isso implique introduzir algumas meias verdades nos assuntos e mais um par de ataques pessoais.
Mas poderão ler mais sobre isto na parte 16 do texto principal deste site.