PARTE 7
Water, water everywhere ! Quer dizer, mais ou menos...
Entre as tais imagens "que não existiam" dispersas pelo arquivo de Malin, não se encontraram apenas fotografias de "árvores", "tubos" e "monumentos".
Eis que surge uma fotografia [“Frame" SP2-33806”] que continha num dos cantos, um detalhe particularmente curioso.
No fundo de um vale encontrava-se aquilo que parecia ser um pequeno lago, onde nem faltava o efeito translúcido à sua superfície, tal como se estivéssemos a observar um lago terrestre de cima.
Nasa e comunidade científica independente (americanos e não só), debruçam-se todos sobre essa e imagens semelhantes; inclusivamente foi analisada uma outra que aparentava retratar a erupção de um “geiser" em plena actividade soltando água a várias centenas de metros.
Análises de imagem; entram os geólogos, biólogos, mais toda a gente que estivesse disponível e a conclusão comum a todas as opiniões era sempre a mesma. Tinha sido descoberto o primeiro lago do que seria água líquida à superfície em Marte.
Aparentemente e ao contrário do que sempre tinha sido a versão oficial, selada nos livros escolares, a partir da controvérsia com as missões Viking, afinal não só existia agora água em Marte, como também já havia a hipótese desta correr ainda livremente na sua superfície, embora limitada a certas áreas do globo.
Estala a controvérsia, sucedem-se os artigos em todo o tipo de revistas cépticas, oficiais e independentes, sucedem-se os debates e as análises na rádio e TVs Privadas, sucedem-se as entrevistas aos cientistas e aos pseudo-cientistas e novamente obtivemos uma comunidade científica dividida entre quem estava ligado à Nasa (e dependia dos seus fundos para pesquisas ou salário) e quem não estava.
Da parte da Nasa o dogma mantinha-se.
Após inúmeras análises de geólogos de mérito reconhecido e prestigio inatacável (como foi bem frisado na altura), a Nasa chegou à conclusão oficial de que afinal "os lagos", seriam certamente apenas manchas na superfície Marciana resultado daquilo que oficialmente agora se apregoava ser a muito diferente geologia do planeta, (argumento sempre usado ao longo dos anos para ridicularizar todas as teses arqueológicas).
Mais uma vez caso encerrado para os media. Acabava a polémica, não havia mais nada para ver.
Curiosamente neste assunto nunca se viu nenhum céptico ou debunker perguntar quem seriam então estes especialistas em água que a Nasa arranjara com um tal perfil tão inatacável e com um mérito tão reconhecido, até porque na comunidade de geólogos exterior à Nasa não eram nem nunca foram nomes conhecidos.
No entanto, isso não interessava. Mais uma vez caso encerrado para os media. Acabava a polémica, não havia mais nada para ver.
Não eram lagos de água.
Eram lagos de pó ! Garantiam os geólogos da Nasa.
Voltando à carga para nova investida, os cientistas independentes apresentaram então novas fotografias obtidas no arquivo de Malin, com maior resolução do que as antigas que retratavam anomalias semelhantes e que desta vez mostravam claramente leitos secos de rios, antigas linhas de costa de oceanos e inclusivamente aquilo que pareciam ser novas emissões de água corrente em algumas cordilheiras marcianas.
Era a peça que faltava. Quando questionada sobre essas fotografias a Nasa comentou que os supostos "leitos de rios secos" se calhar até podiam ser rios antigos, não fosse o facto de que -tudo o que agora se sabia oficialmente- indicar que não passariam de falhas geológicas ou efeitos de terreno anómalos -característicos da geologia de Marte- que ainda não se conseguiam compreender. Uma geologia que seria muito diferente da terrestre (quando lhes convinha), sendo essa a principal explicação oficial para tudo aquilo com que a Nasa era confrontada há onze anos atrás que envolvesse possíveis evidências de água líquida em Marte.
Acontece que a comunidade independente achou por bem desta vez não se conformar. Agora resumindo novamente mais uma ramificação de sub-tópicos associados a este detalhe que me levariam mais umas centenas de linhas a detalhar, o que se passou foi o seguinte.
Richard Hoagland e associados tinham há muito uma teoria sobre água em Marte. Uma teoria onde se incluía o facto de terem não só existido lagos, como acima de tudo rios e até oceanos num passado não tão remoto como à partida pareceria lógico.
Encontraram nas novas fotografias retiradas dos arquivos Malin as peças que faltavam para fundamentarem a sua proposta e puderam assim concluir um estudo sobre o assunto que se veio a intitular “Mars Tidal Model Paper" e que a história ainda um dia irá reconhecer como tendo sido o primeiro trabalho que demonstrou séria e academicamente a existência de antigos oceanos em Marte.
Um trabalho científico que não saiu da Nasa e que portanto na altura foi imediatamente impedido de ser considerado sequer para o processo de peer-review que essencialmente é o mecanismo de crítica profissional determinado pelo nosso sistema como sendo a fronteira que qualquer tese científica terá de cruzar para poder ser considerada legítima nos Estados Unidos seja em que área for.
Essencialmente trata-se de uma crítica providenciada pelos pares dos cientistas proponentes que apresentam o trabalho e oficialmente tem como objectivo evitar que toda a gente a seu belo prazer publique trabalhos sem qualquer valor científico. Esta era a ideia. A realidade é que actualmente é na verdade essencialmente um mecanismo de filtro e censura legalizado que impede que propostas e trabalhos científicos que não estejam em conformidade com a norma vigente e o paradigma cientifico actual não possam seguir em frente no processo de legítimação. Um processo que impede que teorias válidas não possam chegar a uma mesa de discussão mais vasta, se estas divergirem demasiado daquilo que a nossa ciência definiu ser a norma para cada uma das sua áreas. Isto é bastante popular actualmente no campo da arqueologia para censurar descobertas que possam colocar imediatamente em cheque tudo o que é oficial na história da humanidade e pela mesma razão certamente o mesmo método continua a ser aplicado junto de toda e qualquer investigação séria sobre a Teoria Arqueológica Marciana que tente validar as suas conclusões da forma que a nossa sociedade o exige para as tornar - reais.
Essencialmente, o “Mars Tidal Paper Model” foi completamente trucidado pelo sistema científico ortodoxo a quando do início do processo de candidatura para ser legítimado o que inevitavelmente impediu por completo qualquer uma das subsequentes tentativas de divulgação junto dos mecanismos académicos oficialmente reconhecidos pelas nossas instituições; as mesmas que qual monges fundamentalistas defendem - a verdadeira ciência - de tudo aquilo que possa colocar o dogma em questão.
Perante isto, ser aceite para publicação até na revista mais mainstream que faça parte deste nosso sistema científico, tornou-se uma impossibilidade.
E é por isso que os debunkers depois desmistificam tudo como não passando apenas de uma Teoria da Conspiração.
Porque quando um trabalho sério que desafia a ortodoxia científica instituída é totalmente impedido de passar pela censura politicamente correcta que foi instituída na nossa sociedade, é mais que normal que não se encontre depois à disposição para consulta nos sítios que os cépticos consideram legítimos. E mesmo que estivesse, num caso como este da existência de água em Marte, não haveria céptico que não fosse primeiro consultar um site da Nasa para pedir permissão para poder considerar o documento como sendo real.
Como tal, no momento em que escrevo agora estas linhas [Verão de 2014] este caso do “Mars Tidal Paper Model” já se tornou num dos melhores exemplos de como o chamado sistema científico dito sério vampiriza e se apropria de ideias que antes não hesitava em destruir.
As mesmas ideias apresentadas em trabalhos de investigação que rejeita publicar mas que mais tarde a mesma ortodoxia científica não se faz rogada em apropriar-se das conclusões anteriormente rejeitadas, apresentando-as como sendo uma NOVA descoberta do sistema oficial.
Neste caso de Marte, quando se trata de oficializar mais uma vez a próxima fase de “descobertas científicas” sempre que as condições políticas determinam - a altura certa…
As mesmas “descobertas” que depois parecem fascinar o mundo dos debunkers quando estes nem fazem ideia de quem foi o verdadeiro autor do que a Nasa apresenta no final como sendo uma descoberta sua no que concerne aos detalhes mais polémicos sobre Marte.
Bom exemplo disto são as semelhanças entre a posição da Nasa actualmente em 2014 sobre a forma como agora "interpreta" algumas das fotos antes polémicas e aquilo que já constava há mais de uma década atrás incluído no estudo independente da Enterprise Mission, “Mars Tidal Paper Model” que pode ser consultado online.
Notem que a tese científica de Hoagland e associados "Mars Tidal Model Paper", estava pronta para ser dada a conhecer a quem quisesse prestar-lhe atenção já desde o ano 2000 !
Tendo sido barrados na apresentação normal do seu trabalho, pelos meios científicos do sistema e colocando na altura os seus contactos políticos a debruçarem-se sobre o assunto em todo o lado que fosse possível, a Enterprise Mission (juntamente com outros independentes) organizou mais uma campanha de alerta para o facto de que a Nasa estava no mínimo completamente errada sobre as suas interpretações daquilo que na opinião de muita gente seria indiscutivelmente água e nunca poderiam ser “lagos de pó”, havendo por isso razões mais que suficientes para que se exigisse um debate público sobre o assunto onde se apresentaria o “Mars Tidal Paper Model” para uma crítica inloco.
Nada aconteceu.
O estudo que desconstruia totalmente a argumentação da Nasa, relativamente aos -“lagos de pó”- marcianos, foi continuamente apresentado vezes sem conta em todos os órgãos científicos oficiais para o processo de peer-review e sistematicamente rejeitado com o argumento de que organismos científicos a sério não perdiam tempo com devaneios de pseudo-cientistas e conspiradores marcianos sobre -coisas que não podiam existir- pois como toda a gente sabia Marte era um mundo morto.
Como tal o "Mars Tidal Model Paper" mediaticamente não chegou sequer a existir e sendo assim não entrou nas referências populares; o que leva o normal céptico ou feroz debunker a maior parte das vezes a insistir que não pode ter existido pois toda a gente sabe que a actual posição da Nasa foi resultado apenas das SUAS NOVAS descobertas bem mais recentes.
Curiosamente ou talvez não, apesar de publicamente no sistema de peer-review o trabalho ter sido totalmente ignorado, parece no entanto que alguém dentro do sistema o leu (talvez debaixo dos cobertores).
A oficialização da água em Marte em Dezembro de 2004 continha tudo o que já constava antes em detalhe no trabalho "Mars Tidal Model Paper” que já tinha chegado às mesmas conclusões pelo menos quatro anos antes e que ninguém dentro do sistema científico vigente quis aceitar publicar por ser oficialmente considerado um trabalho de pura fantasia conspirativa sem quaisquer bases científicas e pretender apresentar um mundo reconhecidamente morto como algo semelhante à Terra. No entanto a partir desse mês de Dezembro em 2004, praticamente da noite para o dia, os tais “lagos de pó” pareciam ter subitamente se enchido de água !
Toda a argumentação científica da Nasa para tal revelação bombástica partiu exactamente dos mesmos fundamentos e análise de imagens que já constavam em grande detalhe no "Mars Tidal Model Paper”.
Tornou-se portanto bastante óbvio que naturalmente alguém dentro do sistema lera com certeza o documento com grande atenção. Naturalmente que ninguém do lado da comunidade independente obteve qualquer reconhecimento, pois a Nasa não dá credibilidade a Teóricos da Conspiração.
Durante anos Hoagland e associados, tinham sido ridicularizados e como defesa para a sua tese arqueológica, além da sua convicção pessoal, tinham apenas pastas cheias de dados científicos e estudos académicos feitos o mais seriamente possível de modo a agradar ao céptico mais ferrenho. No entanto ninguém, aparentemente parecia querer ler o trabalho.
Sempre afirmaram que se alguma vez fosse tornado oficial que existia ou pudesse ter existido água em Marte, muita gente que os acusava de charlatões científicos e malucos da ficção-científica teria no mínimo de admitir a hipótese de que uma forma de vida mais evoluída pudesse um dia ter existido em Marte num passado remoto e se calhar era esse o grande e verdadeiro problema do seu trabalho. Para a Nasa ainda não estaria na altura de dar esse passo e abrir ao mundo (cristão evangélico fundamentalista de grande poder económico e político) essa perspectiva.
De qualquer forma estávamos em Dezembro de 2004 e para surpresa de muita gente tinha sido oficializada a presença de água em Marte, embora até isso ter acontecido perante as câmeras, esse tivesse continuado a ser um assunto completamente ridicularizado pela Nasa.
Até uma semana antes, o tema da existência de água em Marte fora um assunto completamente desmistificado pela Nasa numa das maiores estações de rádio dos Estados Unidos com milhões de ouvintes todas as noites ! Numa emissão que eu ouvi e gravei.
No entanto, na semana seguinte, a tradição das sempre tão fascinantes oficializações-relâmpago para descobertas que na verdade já eram antigas, mantinha-se. Afinal descobertas demasiado rápidas fazem com que não se justifiquem os milhões de dólares que já estarão a ser investidos na próxima sonda a enviar para Marte e o JPL existe essencialmente para esse tipo de projecto. Por isso, descobertas sim, mas com calma. Não vamos descobrir tudo de uma vez ! E de preferência só descobertas que proporcionem a garantia de negócio futuro para o JPL e empresas associadas, claro está. Nada de se descobrir algo tão avançado que depois a opinião pública mude o rumo da própria exploração espacial deixando o JPL se calhar não só como peça fora do baralho mas principalmente fora do negócio do envio de sondas para Marte; quando o sistema deixar de precisar de robots que recolhem pedras e necessitar de um tipo de tecnologia para a qual, quem lucra agora com o negócio das sondas não está ainda preparado, tal como bem apontou o Dr Tom Van Flandern em inúmeras intervenções nos media ao longo dos anos.
Há que manter a agenda e toda a gente ao redor do negócio do espaço lucra. Numa missão recolhem-se pedras, noutra oficializamos a água e assim sucessivamente de forma a se espremer o orçamento à disposição enquanto der.
Isto da comunidade científica independente andar sempre a querer descobrir coisas depressa demais não é nada bom para o negócio.
Qualquer dia os chineses, os japoneses e os indianos metem-se a fazer naves mais baratas e a Nasa deixa de precisar da pareceria com o JPL para o envio de sondas, porque entretanto estas se tornam obsoletas face aos novos desafios proporcionados pelas novas descobertas…e pelos preços de equipamento oferecidos pela concorrência agora que a exploração espacial se torna cada dia que passa mais um negócio para corporações independentes…
Portanto…há que aproveitar o negócio das sondas para Marte enquanto dura. E fazê-lo durar. Gota a gota literalmente… Por isso em Dezembro de 2004, muito provavelmente pressionado até pela enorme discussão que já se gerava nos media independentes e na internet sobre o tema da água em Marte, alguém na Nasa parece ter achado que estava na hora de aproveitar…a onda de popularidade, o interesse e principalmente a aceitação do público sobre a naturalidade de algo assim puder vir a ser real e então anunciou-se água em Marte.
Não muita. Um bocadinho. Eventualmente localizada em pequenas bolsas, eventualmente congelada no subsolo de antigos leitos de rio, e coisa e tal.
Ou seja, a Nasa aproveita o entusiasmo das pessoas e oficializa algo que já sabia há muito; antes que os cientistas independentes (ou pior os europeus com a ESA), conseguissem os seus intentos de reclamar a descoberta.
Ao mesmo tempo os políticos acompanham a dança aprovando mais facilmente a verba para a próxima sonda da JPL, que irá beneficiar as empresas do costume enquanto realizam -a próxima descoberta bombástica- que irá certamente maravilhar os debunkers do mundo inteiro.
Sobre esta fascinante, inacreditável e ao mesmo tempo divertida conferência de imprensa ainda irei falar mais em detalhe num capítulo especial que irão encontrar mais à frente porque uma coisa destas não poderia ficar por aqui.
Até porque ao redor de toda esta apropriação de resultados e espantosas coincidências com o "Mars Tidal Model Paper” ainda há muito por dizer, pois a revelação bombástica sobre água em Marte em Dezembro de 2004 foi o culminar de uma série de outros acontecimentos que entretanto é necessário continuar a relatar aqui nesta minha narrativa. Uma narrativa que espero não os esteja a desorientar demasiado mas sinceramente não haveria outra maneira de lhes poder apresentar tudo o que ainda falta se tivesse optado por uma estrutura de narração mais linear.
Até porque como o leitor já se apercebeu, este tema vive essencialmente do cruzamento constante de informação e portanto esta narrativa com saltos constantes no tempo é a forma mais parecida que eu tenho de transmitir ao leitor a sensação de também -ter estado lá- como quando eu acompanhei em directo tudo o que ainda há para contar e que certamente irá surpreender muita gente. Particularmente todos aqueles que nunca se interessaram por este assunto mas ainda me continuam a ler neste preciso momento.
Notem que a Nasa comentava agora até fotografias que até há pouco jurava que nunca tinham existido pois a existirem seriam todas fotomontagem de charlatões.
Agora faço uma pausa na narrativa, para que os leitores possam consultar uns links.
Entre os quais um comunicado á Imprensa sobre o assunto que foi distribuído por toda a parte nos EUA, tendo recebido obviamente muita atenção da parte dos orgãos independentes e sido (ainda assim), relativamente ignorado pelos restantes media do sistema, como seria de esperar.
Portanto amigo leitor agora é mesmo essencial que espreitem os seguintes links:
Comunicado á Imprensa
http://www.enterprisemission.com/press-water.html
Resumo do "Mars Tidal Model Paper" em html
(podem fazer download do documento original algures no site Enterprise Mission)
http://www.enterprisemission.com/tides.htm
Confirmação Independente dos resultados de Hoagland
e associados feita por organismos autónomos
http://www.enterprisemission.com/tides2.htm
Entretanto a Nasa com a sua máquina publicitária, organizou uma daquelas conferências de imprensa relâmpago de que tanto gosta quando lhe convêm e anunciou ao mundo que "os cientistas da Nasa" (a minha expressão favorita), tinham mais uma vez feito descobertas espantosas sobre Marte.
Notícias sobre o assunto.
http://uanews.opi.arizona.edu/cgi-bin/WebObjects/UANews.woa/wa/MainStoryDetails?ArticleID=5011
Nota: Actualmente em 2014 este link parece estar embaixo mas optei por o deixar aqui caso volte a estar
online, pois infelizmente na altura não me lembrei de fazer uma cópia do seu importante conteúdo.
Aproveitando para dizer ao mundo que se eles fossem a tal agência cheia de segredos que os conspiradores afirmavam ser, teriam então feito tudo para esconder um facto que agora ia contradizer o que eles próprios tinham tornado dógmático décadas atrás. A prova de que a Nasa era uma agência virada para o progresso e para o futuro, era que não tinha medo de admitir que também errava de vez em quando.
Mais uma vez o mundo ficou maravilhado com a inteligência dos cientistas da Nasa.
Ninguém ficou maravilhado no entanto, quando Hoagland e associados apresentaram a sua tese muitos meses antes com o mesmo conteúdo.
Como poderia isso acontecer ? O que é isso de Enterprise Mission ?
Tem a ver com o Star trek ?! Quem são esses gajos para virem contradizer a ciencia a sério ?
Quando é que esses aldrabões aparecem nos telejornais ?
Onde estão os documentários a sério sobre o assunto ? Ainda não vi nada no Discovery Channel !!!
Pseudo cientistas....bah !
Aqui vão uns links com as reacções da Enterprise Mission e que vale mesmo a pena consultar pois os pseudo cientistas ainda têm algo a dizer sobre o assunto :
http://www.enterprisemission.com/right.html
http://www.enterprisemission.com/excuses.htm
Entretanto Arthur Clarke andava por aí novamente a dizer coisas que não devia sobre o tema...
Mas mais uma vez era oficial, a Nasa tinha explicado tudo em conferência de imprensa e portanto o assunto estava selado nos livros de ciencia e encerrado.
O que interessava era que a Nasa tinha feito mais uma descoberta supreendente e o resto era tudo coisas de doidos da ficção-cientifica.
Agora importava ir a Marte novamente com as sondas do costume mas agora a intenção seria mesmo
"tirar a limpo" definitivamente se alguma vez tinha existido água e vida em Marte ou não.
Afinal já haviam uns supostos micróbios numas rochas marcianas e era mais que altura da Nasa garantir o protagonísmo.
Comparação das encostas do monte Olimpus com uma tipica formação costeira terrestre.
Água, rios, rios, oceanos, oceanos, vida, vida, atmosfera...
O que nos leva então aos céus azuis de Marte. Na parte oito claro mas não antes de referir uma coisa curiosa que acabei de saber no momento em que revejo este texto escrito originalmente em 2004.
Estamos agora no ínicio de 2014 e não é que precisamente na mesma altura em que a Nasa está prestes a levar finalmente com um processo na justiça americana por ocultação de provas, (mais sobre isto mais á frente ou noutra área deste website), parece que a agência espacial americana se prepara para anunciar a "nova descoberta" de que afinal até existe água líquida em Marte e tudo ?!
Descobriram agora ao fim de todos estes anos ?
Quanto querem de aposta em como se o anúncio for realmente para a frente nem irão mencionar qualquer estudo anterior patrocinado por Richard Hoagland chamado "Mars Tidal Paper Model" ?
Afinal, parece que estamos na presença de mais uma "nova" e fascinante descoberta da Nasa !