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Parte 18

"Novas estratégias, gás metano e explosões atómicas em Marte.".

 

 

A partir de 2004, com a aceitação oficial por parte da Nasa de que Marte teria afinal tido realmente uns rios de água antigos e muito provavelmente uns oceanos líquidos também, toda a questão da Teoria Arqueológica Marciana subitamente mudou de direcção. Depois das grandes polémicas entre 1994 e finais de 2004 a propósito de lagos que não seriam de água mas de pó, de oceanos que nunca podiam ter existido mas depois afinal existiram e das inúmeras -inverdades- em que a Nasa foi apanhada por relatórios de investigação incómodos, a questão acalmou de certa forma.


Por um lado, a Face on Mars e tudo o que seriam anomalias clássicas já tinham sido desacreditadas nos media com grande sucesso pela Nasa, por outro, a reputação da agência espacial manteve-se incólume pois todas as demonstrações de -inverdades-, fraudes e esquemas nunca passaram de assuntos mediáticos domésticos sem grande relevância e finalmente a seguir ao 9/11 e ao inicio da Invasão do Iraque, as atenções estavam essencialmente apontadas a assuntos mais imediatos e bem mais terrenos.


Pela superfície de Marte andavam os rovers Spirit, Opportunity e Pathfinder, pela órbita de Marte andava a sonda Europeia a fotografar manchas verdes e pormenores azuis e todas as questões polémicas passaram a envolver discussões á volta daquilo que muitos -caçadores de anomalias- iam encontrando na ampliação e fotografias oficiais. O que não podia ser melhor para a Nasa, pois agora desacreditar todo o assunto ainda se tornou mais simples. Isto porque com o aparecimento em força da Internet criou-se instantaneamente o mito urbano de que tudo o que por lá é postado será sempre uma grande treta.

 

Excepto claro quando qualquer coisa sirva para fundamentar tudo o que já está oficializado; aí os mesmos que afirmam que não se pode confiar no que se lê na Internet são os primeiros a citar links onde se desmistifica tudo e todos. Portanto isto da subjectividade parece ter apenas um só lado quando esta convêm aos debunkers sejam eles amadores ou profissionais.


Portanto em termos de evidências de possíveis artefactos arqueológicos na superfície de Marte os últimos anos têm sido pródigos e graças ao que se tem fotografado na superfície avançou-se bastante no que toca a uma recolha de boas imagens sem qualquer explicação. Até porque a Nasa já aprendeu a lição e como tal neste momento a táctica passa por não comentar nada e portanto o mundo online está permanentemente inundado de novas fotografias marcianas oficiais onde se conseguem detectar as coisas mais fascinantes.

Os tempos da falsificação activa de fotografias por parte da Nasa já são de certa forma coisa do passado, até porque hoje toda a gente tem Photoshop em casa e mais do que nunca é fácil desmascaramos qualquer tentativa de manipulação de imagem no estilo ridículo em que estas eram antigamente enviadas para o público quando ainda não existiam PCs modernos, Internet rápida ou grande comunicação entre os próprios amadores e/ou investigadores profissionais interessados nestes temas.
Embora
a manipulação de cores ainda aconteça esporádicamente, hoje já não aparecem as divertidas fotografias pixelixadas cheias de quadrados -perfeitamente naturais- mas sim imagens sem grandes retoques onde podemos encontrar tudo e mais alguma coisa do que está espalhado pela superfície marciana. A táctica passa então por disponibilizarem tantas imagens a publico que o valor de cada descoberta acaba por se diluir. Pois mal alguém encontra um objecto verdadeiramente anómalo na superfície já nem há tempo para se discutir o assunto pois logo a seguir aparecerá outra imagem polémica ou fascinante quanto baste.


Neste momento já não estamos na era da discussão, mas sim da descredibilização por banalização. E banalização passiva. Banalização por excesso e não fruto de qualquer comentário oficial. Isto porque a nível de descredibilização a Nasa continua a usar os mesmos artigos, textos ou argumentos que usava há 20 anos atrás, até porque volta e meia quando se precisa de ridicularizar qualquer coisa sobre o tema nos media, lá aparecem os velhos argumentos normalmente  com nova roupagem para parecerem novidade aos olhos dos leigos que chegam agora a esta temática.
Onde dantes a Nasa escondia imagens do público em arquivos secretos que precisaram de uma ordem do senado para serem disponibilizados ao público vinte anos atrás, hoje é vermos imagens a serem despejadas em catadupa nos arquivos de consulta pública sem grande tratamento prévio.
O que interessa agora é inundar. Quanto mais houver de imagens disponibilizadas menos interesse o público genérico terá sobre as fotos que vão saindo diariamente.
O que se tem encontrado de interessante nas fotografias mais modernas é tanto e tão pouco que se a Nasa fosse comentar e desmistificar uma a uma todas as anomalias descobertas como fazia antigamente, hoje em dia isso seria impossível.


 

Sendo assim, a estratégia passa simplesmente por nem se falar nas coisas e deixar o mundo da Internet discutir até cair para o lado. Os debunkers amadores lá continuam a ridicularizar tudo e todos sem perceberem minimamente do que falam a maior parte das vezes e portanto a Nasa nem precisa sequer envolver-se em toda e qualquer polémica pois actualmente o material de estudo é tanto que nem os media lhe prestam qualquer atenção.


O que não deixa de ser fascinante, pois o que não falta por ai são achados realmente interessantes que em ultima análise enquanto evidência de artificialidade em Marte são bem mais exactos e irrefutáveis através de um ponto de vista geológico do que tudo o que existe na região de Cydonia. Com o que se tem encontrado ultimamente e que o leitor poderá ver na secção e anomalias deste meu trabalho, a Face on Mars bem que pode nem passar de um monte de pedras pois isso será perfeitamente irrelevante.
Como diz o ditado Índio norte americano:

“Só é preciso um corvo branco para se provar que nem todos os corvos serão pretos.”

E “corvos brancos” não têm faltado nos últimos anos. Inclusivamente os melhores são precisamente aqueles que a Nasa não comenta de todo, pois como poderão ver na parte sobre anomalias, se calhar é melhor nem comentarem… Obviamente há coisas que não podem evitar comentar, tal como aconteceu recentemente com o assunto das luzes na noite marciana, mas sobre isto poderão ler em detalhe mais adiante.
Antes da -caça às anomalias- captadas pelas imagens dos rovers ter entrado em força neste tema, em termos de investigação profissional por volta de 2005 as atenções estavam voltadas para a descoberta de gás metano em Marte e principalmente para a polémica que envolveu Vittorio Formisano, o cientista europeu que primeiro tentou apresentar a descoberta ao mundo.


Nessa altura o aparecimento de metano em Marte dominava a temática marciana precisamente pela quantidade detectada. Até então o tema do gás metano tinha sido um daqueles a que o público em geral nunca tinha dado qualquer atenção, porque além de ser um daqueles assuntos mais técnicos oficialmente a Nasa também nunca lhe tinha dado qualquer protagonismo mediático. Isto até o Dr Formissano anunciar do outro lado do oceano que se preparava com o apoio da ESA para oficializar algo que contradizia novamente tudo o que a Nasa sempre tinha afirmado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/4295475.stm

http://www.timeshighereducation.co.uk/news/methane-discovery-points-to-possible-life-on-mars/187753.article

Durante anos o assunto do metano passou sempre despercebido do grande publico porque precisamente de acordo com a Nasa a quantidade detectada não era sequer relevante para fomentar qualquer discussão. Eis que de repente, surge na Europa não um daqueles pseudo-cientistas mas ainda por cima um senhor ligado à ESA que da noite para o dia anunciou que ia apresentar dados que contradiziam todos os números que os americanos tinham apresentado desde as missões Viking curiosamente…


Marte não só tinha metano como segundo Formisano tinha uma quantidade enorme deste gás espalhado por toda a sua atmosfera o que contradizia totalmente a versão oficializada pelos Estados Unidos há anos.
E pergunta o leitor: - “Então e depois?”…
Bem, não só mais uma vez os Europeus se preparavam para refutar outra das coisas que já estavam seladas nos comunicados oficiais da Nasa há anos, como um anúncio assim iria mudar mais uma vez a ideia que a opinião pública passaria a ter de Marte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



http://www.theguardian.com/science/2005/feb/17/spaceexploration.highereducation



E pior, um anúncio assim daria mais força às revindicações do Dr Gilbert Levin quando este reclamava a autoria da descoberta de vida no planeta desde o final dos anos 70. E isto porquê ?…


Porque segundo Formisano a existência de um gás como o metano em tamanhas quantidades naquele planeta só podia significar que existiam no solo organismos vivos em quantidade suficiente para produzi-lo nesse volume. A Nasa ainda tentou argumentar que os dados obtidos por Formisano se deviam a vestígios provocados por actividades vulcânicas, e nunca poderiam ter nada a ver com a existência de vida. Patrocinou inclusivamente vários “-artigos científicos”- sobre isso nos seus media de estimação, durante dias onde se demonstrava perfeitamente que só a Nasa perceberia do que estava a falar e todos os dados obtidos por Formisano e principalmente pelos Europeus, seriam tal como as fotografias de Marte tiradas pela ESA, estudos mal executados com dados fantasma.
Vittorio Formisano batia o pé e desdobrava-se em entrevistas por toda a parte afirmando que independentemente do que a Nasa afirmasse, ele e a ESA iriam oficializar a descoberta durante um ciclo de conferências cientificas a decorrer na Europa nessa mesma altura, constando inclusivamente já o nome do cientista europeu no horário da mesma.


 

No dia marcado, eis que Formisano desconvoca tudo e desaparece durante dias a fio, tendo-se mais tarde sabido que tinham havido intensas pressões políticas da parte dos Estados Unidos para que o anúncio não avançasse. Inicialmente lançando dúvidas sobre o trabalho do cientista como habitualmente, mas quando isso não surtiu qualquer efeito graças aos protestos de grande parte da comunidade científica europeia que defendia agora também as suas conclusões a dois passou a pressão interna.


E é aqui que esta história envereda também pela inevitável Teoria da Conspiração pois independentemente das justificações para o cancelamento do anuncio a verdade é que a única coisa que se concluiu no fim de tudo é que este não aconteceu devido a pressões políticas e científicas provenientes dos Estados Unidos. Mais tarde saiu um comunicado em que Formisano alegadamente terá admitido que se teria realmente enganado, dando razão à Nasa mas nunca se percebeu bem de onde surgiu essa mea-culpa inesperada que subitamente inundou tudo o que era órgãos dos media controlados pelos americanos do outro lado do oceano.

Ao longo dos anos Formisano foi gradualmente falando sobre o tema mas até hoje pelo menos que eu tenha lido nunca explicou devidamente o que se terá passado. Até porque o tempo acabou por lhe dar razão pelo menos aqui pela Europa, isto porque muitos dos cientistas que na altura o apoiaram contra as pressões da Nasa não lhe retiraram o apoio e hoje as ideias de Formisano são na generalidade aceites do lado europeu. Independentemente do que os americanos tenham oficializado sobre a polémica do metano em Marte, o facto disso continuar selado nos livros de ciência do outro lado do oceano não obriga a que isso seja realmente o que se passa em Marte. Até porque ainda este ano já vieram vozes de apoio do interior da própria Nasa quando um dos seus cientistas mais veteranos , o agora reformado Dr. Richard Hoover veio confirmar mais uma vez em várias entrevistas algumas -inverdades- da agência espacial americana ao longo dos anos, precisamente no campo da astrobiologia, pois no que toca à descoberta de vida em Marte ainda há muito por contar e principalmente por ser revelado da parte dos Estados Unidos.


Embora verdade seja dita, que independentemente de qualquer oficialização seja americana ou europeia, off-the-record se o leitor acompanhar o tema, já notou certamente que é praticamente um dado adquirido para muita gente que tanto o Dr. Levin como o Dr. Formisano são tidos como pioneiros na descoberta de evidências sólidas que nos levarão em breve à oficialização da existência de vida em Marte, pois neste momento não existem apenas teorias mas estudos independentes concretos que se ligam entre si e não deixam já margem para dúvidas a muita gente. Independentemente do que a Nasa argumente e da agenda política (ou até religiosa) por detrás das suas pressões para que internacionalmente não se avance muito em descobertas marcianas para lá daquilo que a Nasa pretende ir oficializando a conta-gotas; quem sabe continuando a seguir à risca o modelo Brookings, até porque para já não tem maneira de se escapar da bola de neve de inverdades em que se envolveu a quando da primeira desmistificação da Face on Mars, 30 anos atrás.


Outra das polémicas mais recentes envolve a descoberta de Xenon 129 na atmosfera de Marte, mais uma  vez em grandes quantidades abrangendo vastas extensões do planeta.


O responsável por esta descoberta mainstream que na realidade não tem nada de -conspirativa- ao contrário do que os debunkers já tentam fazer crer por aí, foi mais uma vez o físico Dr. John Brandenburg que desde alguns anos a esta parte ressurgiu em força mediaticamente na divulgação das investigações à volta da Teoria Arqueológica Marciana. Entusiasmado com as recentes fotografias tiradas pelos rovers mas também incentivado pelas declarações não só de cientistas veteranos da própria Nasa tais como o Dr Hoover mas também pelo apoio de ex-astronautas interessados no assunto.


O gás Xenon 129 segundo os cientistas é um sub-produto que só pode aparecer na atmosfera de um planeta após uma explosão nuclear de origem não natural. Na nossa Terra foi detectado a quando das nossas primeiras experiências com bombas atómicas e existe em quantidades residuais na atmosfera, fruto dos nossos testes e uso de armas atómicas desde os anos 40. O problema nesta questão de Marte, é que o Xenon 129 na atmosfera marciana está presente em quantidades que desafiam qualquer explicação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Não apenas estão localizadas em partes específicas de Marte mas abrangem grande parte de vastas áreas do planeta, o que imediatamente dá aso a especulações sobre uma possível antiga devastação atómica no planeta vermelho. Coincidentemente ou talvez não, a nossa própria “mitologia” original, relativa à Suméria conta precisamente com uma narrativa onde Marte é referido não só como local de origem dos “Deuses” Anunnaki como também é narrada uma guerra entre vários desses “Deuses”, conflito que deu origem à devastação daquele mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

Coincidência ? Mitos e histórias ?… Mais sobre isto, adiante neste livro.


Brandenburg no entanto oferece outra explicação menos bélica. O físico apresentou ainda no ano passado uma teoria que propõe que em alguns casos muito raros a própria natureza tendo em conta as condições de um planeta possa por ela própria provocar explosões nucleares de forma perfeitamente natural.

Obviamente que esta teoria também não gera consenso entre a comunidade científica mas sempre é algo mais fácil de aceitar pela comunidade ortodoxa. O facto é que algo se passou em Marte, o Xenon 129 está presente em quantidades que desafiam tudo o que conhecemos e a única forma que conhecemos de o produzir na Terra é através das nossas explosões atómicas artificiais.

 

A partir daqui está aberta a discussão e certamente este tema ainda terá muito para dar.

 

Aguardemos.



 

A SEGUIR: Anomalias - Monólitos, ruínas, canais e "fantasias" que tais.

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