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FACE ON MARS
PARTE 03

 

"A Nasa revela a sua verdadeira cara".


 

Quando da apressada desmistificação da fotografia original, durante as conferências de imprensa nas missões Viking, o principal argumento para a explicação relativa aos tais -“truques de luz e sombra”- tinha sido fundamentado em declarações dos responsáveis (entre os quais Carl Sagan) afirmando que havia sido tirada à Cara de Marte, uma segunda fotografia de um outro ângulo e essa imagem mostrava claramente que aquilo que na famosa imagem inicial parecia uma cara, afinal na segunda imagem, tirada um par de horas mais tarde aparecia como sendo apenas uma montanha perfeitamente natural.


Na altura ninguém da imprensa se lembrou de perguntar onde estava afinal então a segunda fotografia que mostrava essa montanha e o assunto morreu ali para a opinião pública.

A Nasa apenas tinha dito que a fotografia existia mas nada foi mostrado aos media. Espantosamente ninguém achou estranho e o assunto morreu ali para o mundo.
O problema foi quando as subsequentes investigações despoletadas pelo trabalho de DiPietro e Molenaar demonstraram que a segunda fotografia supostamente tirada um par de horas depois da foto original, pura e simplesmente nunca existira !

E não existia, porque na verdade não podia existir.

Não podia existir porque, na hora em que supostamente teria sido tirada, tinha caído a noite na região de Cydonia e pura e simplesmente não havia nada para ver pois toda aquela área do planeta se encontrava àquela hora mergulhada em total escuridão.
Portanto onde estava afinal a fotografia que Carl Sagan afirmara ter visto com os próprios olhos e que provava a naturalidade da montanha em forma de cara no planeta Marte ?...    

 

Não estava.    

Nunca existiu.

Quando confrontada com esse facto, a Nasa argumentou que tinha havido um engano e a foto que desmistificava a anomalia afinal não teria sido tirada nas horas seguintes às da primeira imagem, (contrariando o que tinha sido dito na conferência de imprensa a quando da desmistificação da anomalia), mas sim dias depois e tinha sido captada de um ângulo totalmente diferente que demonstrava claramente a naturalidade daquilo que seria apenas uma formação geológica.
 
E onde estava então essa suposta -“segunda”- fotografia ?


Bem, de acordo com a Nasa, a imagem encontrava-se também perdida algures nos arquivos e ninguém a tinha voltado a ver desde que tinham olhado para ela antes da conferência de imprensa de desmistificação da imagem original o que ainda agravou mais a falta de lógica de tudo isto.

Estas declarações geraram naturalmente muita desconfiança na comunidade independente e um incómodo ainda maior na agência espacial americana que pela primeira vez se viu confrontada publicamente com uma
“inverdade” a ser justificada perante os seus próprios pares.


A situação ainda ficou mais desconfortável para a Nasa quando a tal “segunda” imagem foi finalmente encontrada nos arquivos.


Não só a segunda fotografia (Frame 7A013), não tinha sido tirada de um ângulo completamente diferente como inicialmente argumentado, como ainda por cima em vez de demonstrar a naturalidade da formação  confirmou todas as suas características anómalas encontradas na clássica imagem inicial (Frame 35A72).
Foi por esta altura que se confirmaram as regiões que hoje se conhecem por "área dos olhos", "da boca" e inclusivamente o pormenor "dos dentes",  pois todos os detalhes coincidiam nas duas imagens apesar da fraca resolução e da diferença de posicionamento do sol em relação à montanha.
Num espaço de meses, a Nasa tinha sido apanhada em duas contradições que imediatamente se transformaram naquilo que hoje em dia se designa por “inverdades” se quisermos ser politicamente correctos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ainda não existia internet, notícias sobre este tema não tinham interesse fora dos Estados Unidos e como tal para lá do oceano nada sobre assunto tinha qualquer notoriedade, sendo essencialmente uma curiosidade americana interna. Portanto todos estes detalhes nunca entraram no conhecimento do público ou na cultura popular. Muito menos na europeia, o que muito contribui hoje em dia para que grande parte dos cépticos, nomeadamente portugueses remetam tudo para o campo da Teoria da Conspiração.
Simplesmente porque as pessoas não fazem ideia do historial de toda esta temática, não sabem que tudo isto envolve essencialmente cientistas e contrariamente ao que se quer fazer crer não tem de todo a ver com o campo da ovniologia.
Infelizmente o único acesso que o público costuma ter relativo a assuntos sobre Marte está limitado apenas aquilo que lhe é servido nos documentários oficiais que naturalmente nunca iriam relembrar toda a polémica e portanto para todos os efeitos, as pessoas continuam a julgar-se perfeitamente informadas.


 

A SEGUIR: "Over my dead body !! - Só por cima do meu cadáver !!"

Todas as “inverdades” originais sobre Cydonia e a Face on Mars, podem não ter sido notadas além fronteiras, mas no início dos anos 80 quando a temática gerava genuína curiosidade nos media americanos e não era ainda ridicularizada, o facto da Nasa ter sido apanhada em contradições colocava-a numa posição nada confortável, pois pela primeira vez havia o risco da opinião pública começar a olhar para a agência com interrogações que até então nunca tinham surgido.

A “invenção” dos pseudo-cientistas foi uma forma de desacreditar qualquer ideia de artificialidade em Marte aos olhos do público antes que o assunto entrasse demasiado no interesse das pessoas. E resultou, pois as baterias dos media foram apontadas contra tudo o que contradissesse a versão oficial já selada nos livros de história  dando Marte como um mundo morto. Ou então contra tudo que colocasse em causa a aura de respeitabilidade que a Nasa sempre teve como cartão de visita e símbolo de superioridade científica internacional a partir do momento em que colocou um homem na lua.

 

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