Parte 15
Continuam as coincidências. Mapas que não podem
existir e ilustrações de ficção-científica inesperadas.
Nesta altura na minha opinião será legítimo espécular relativamente a uma possível antiga ligação de Marte com o passado remoto da nossa própria Terra. Isto partindo do príncipio que a tese arqueológica marciana possa realmente estar correcta. Se aceitarmos essa possíbilidade não há como escapar ás comparações com alguns dos mais populares monumentos do nosso passado histórico mais enigmático.
Especialmente agora depois da própria esfíngie que guarda as nossas populares pirâmides ter sido datada oficialmente (surpreendentemente já sem grande polémica) com uma data que desafia a própria ideia de evolução linear da nossa história.
Relembro que a posição da região de Cydonia em Marte equivale á do Cairo no nosso planeta, ambos os mundos têm (pelo menos três) pirâmides em latitudes idênticas, posicionadas da mesma maneira em relação a pontos cardeais e para cúmulo dos cúmulos e coincidência das coincidências o nome antigo da Cidade do Cairo significa precisamente "Cidade de Marte" (em Árabe antigo) como vimos no capítulo anterior, o qual recomendo a leitura prévia se apenas começaram agora a ler isto por aqui.
Portanto muita coisa na nossa história (escamoteada) para desagrado e descrédito dos debunkers de bancada, aponta para que o nosso passado possa ter sido bem mais fascinante do que hoje é oficialmente reconhecido. E muito provávelmente, aquela ideia apresentada no documentário da National Geographic sobre geologia terrestre que referi no capítulo anterior a propósito de existirem espaço e tempo geológico suficiente para que caibam na história do planeta, pelo menos cinco civilizações com existência totalmente independente; se calhar não será uma ideia tão extravagante quanto isso quando se espécula que uma dessas civilizações, possa ter estado mais ligada ao planeta Marte do que supomos durante toda a nossa existência, enquanto "evoluiamos" de novo a partir do zero como manda a nossa sagrada ciencia oficial que tudo explica e tudo desmistifica a bem da educação do povo inculto claro está...
Muito aponta para que o nosso passado remoto tenha sido bem mais avançado do que a nossa história linear precisa de manter como paradígma oficial. Como se não bastassem as inúmeras referências a Marte ao longo de vários momentos do nosso passado mais remoto e espalhados por várias culturas (inclusivamente daquelas que a ortodoxia afirma nunca poder ter tido contacto naquele tal passado supostamente primitivo), da existência de verdadeiros "monumentos" anómalos em locais da terra onde supostamente não poderiam estar de acordo com a datação geológica oficial, existe ainda o estranho facto de quanto mais recuamos no nosso passado em termos arquitectónicos, mais alguns monumentos aparecem técnologicamente superiores aqueles que os sucederam, o que é um verdadeiro puzzle e contracenso que a ciencia oficial não pode explicar se não tiver de acabar por admitir que quando mais recuarmos no tempo mais indícios de uma alta técnologia se encontram. Não confundamos alta técnologia com computadores e telemóveis pois isso é precisamente aquele tipo de argumento que o típico debunker pensa estar a usar muito inteligentemente quando pergunta logo afinal onde estão enterrados os Ipads do passado.
O que se passa e está muito bem demonstrado pela própria arqueologia mainstream, é que por exemplo as pirâmides mais antigas no egipto são precisamente aquelas que contêm todos os alinhamentos mais precisos, estão construídas com uma técnica de construção que se perdeu misteriosamente no tempo (apesar de haver sempre uma explicação oficial para ensinar ás criancinhas claro) e tecnológicamente são sempre bem mais avançadas do que todas as pirâmides que vieram a seguir na nossa escala temporal linear.
O que vai totalmente contra a ideia mainstream de que a história da humanidade supostamente deveria partir da estaca zero, depois aprendiamos a construir umas coisas em palha, pedra, tijolos e por aí adiante pois seria suposto a humanidade ir ganhando cada vez mais conhecimentos e não o inverso. No entanto quanto mais se recua no tempo relativamente a alguns dos mais enigmáticos monumentos terrestres, como está demonstrado, esse ciclo parece ser precisamente o contrário, chegando ao ponto de até algumas pirâmides bem posteriores ás mais famosas apresentarem erros de construção fatais que as fizeram chegar até nós em ruínas, quando as "originais" que as precederam em milhares de anos continuam de pedra e cal a resistir intactas aos milénios.
Como se em vez de ter havido uma evolução como seria e esperar, tivesse acontecido precisamente o oposto e em cada geração que passava todos os incríveis conhecimentos remotos originais se fossem perdendo num verdadeiro processo de desevolução que pura e simplesmente não deveria existir, se como insiste o mainstream, tudo no nosso passado estivesse já muito bem explicado e não houvesse mais nada a dizer sobre o assunto.
Como se não bastassem já as tais anómalias sempre muito bem explicadas pelos nossos arqueólogos defensores do dogma oficial, existem ainda os fascinantes mapas de Piris-Reis, um navegador do século XVI que deu a conhecer ao mundo cartas estranhamente exactas.
Imediatamente a ciencia oficial desvalorizou a descoberta e criou varias explicações para o método com que poderiam ter sido criados até por povos primitivos. Método que envolvia truques com cordas enormes e viagens solitárias de pessoas que as iam desenrolando pela costa fazendo medições entre outras teorias divertidas mas prontamente aceites pela ciencia oficial como sendo a única explicação possivel para a existência de tão anómalos mapas.
Não deixa de ser hilariante constatar que quando a ciencia oficial imagina uma teoria por mais maluca e inverosímel que seja, se depender desta para explicar um facto que não tem explicação mundana, é impressionante vermos a velocidade com que essa fantasia passa a ser a explicação oficial para o enigma sem direito a contestação.
Acontece que nada explica a exactidão moderna dos mapas de Piri-Reis. Tão exactos que chegam a mostrar desenhada em detalhe a costa da Antártida, que não só ainda não tinha sido descoberta na altura como até ao dias de hoje se manteve claro, debaixo de gelo e só foi possivel desenhar mapas do que estava por debaixo desse gelo após a invenção do mapeamento por satélite.
Resultado, a costa que existe por debaixo do gelo é exactamente idêntica há que ja estava desenhada nesses mapas Quinhentistas e que mostravam uma Antártida sem estar coberta de gelo e tão cheia de caracteristicas como se fosse o mapa de Portugal.
Foi aqui que a ciencia a sério, afirmou que os mapas só podiam ser fraudes pois toda a gente sabe e é oficialmente cientifico que se a Antártica pudesse ter estado alguma vez livre de gelo, no mínimo seria há 6000 anos atrás e nunca antes.
Portanto como os satélites ainda não tinham sido inventados e ninguém podia andar a passear com cordas a fazer medições por lá os mapas de Piri-Reis só podiam ser uma fraude.
Além disso segundo a ciencia mainstream, nada aponta para que a Antártida alguma vez estivesse completamente livre de gelo, porque apesar de existirem muitas teorias semi-oficiais sobre o assunto a verdade é que a isso ter acontecido, naturalmente deveria ter tido, vegetação ou vida animal terrestre e nunca nenhum esqueleto ou fóssil foi encontrado por qualquer expedição (na altura, pois actualmente em 2014 quando revejo este texto, já se provou que há milhões de anos afinal é bem provável que o clima por lá tivesse sido bem diferente).
Portanto na altura do polémica sobre a origem dos mapas, era oficialmente aceite que a Antártida sempre estivera coberta de gelo e por isso os Mapas de Piris-Reis não poderiam existir. Ponto final caso encerrado.
Mais recentemente a nova justificação cientifica oficial é de que os mapas não são tão precisos como têm fama de o ser, afinal têm umas incorrecçôes e isso é a prova definitiva segundo a ciencia de que só podem ser falsos.
Acontece que os mapas de Piri-Reis não são os documentos criados a partir dos dados originais, pois são certamente cópias de outros documentos muito mais antigos, cujo a proveniência julga-se poder inclusive remontar à antiga Biblioteca de Alexandria. É mais que natural que ao ser copiado á mão sucessivas vezes as imprecisões técnicas podessem vir a acumular-se até chegarmos ás cópias que hoje conhecemos.
Uma explicação dessas continua a não explicar porque razão existe um mapa de uma Antártida que só pode ser vista hoje em dia, do espaço e só através do uso de um moderno satélite se consegue ver o que está debaixo do gelo que por raínha das coincidências, está visto reproduz exactamente o que está por debaixo dele.
O que na minha opinião contradiz imediatamente também aquela teoria mainstream céptica que tentou fazer crer que o que os mapas de Piri-Reis mostrariam era a costa da Australia e não o Pólo Sul.
Amigo, leitor, os mapas de Piri-Reis mostram a costa do Pólo Sul por debaixo do gelo actual em detalhe e nem se assemelham aos contornos da Australia. No entanto é essa a justificação que encontramos ainda em muitos artigos de eminentes especialistas em geografia e geologia, curiosamente alguns deles, ligados também á Nasa, mas deve ser outra coincidência.
Entretanto e com o passar dos anos as descobertas têm-se sucedido no Pólo Sul e hoje até a teoria anteriormente ridicularizada pelo mainstream, de que alguma vez pudesse ter vida animal está completamente ultrapassada, o que é mais um passo na direcção de se oficializar que um dia houve realmente por ali um continente cheio de vida, o mesmo que desde sempre esteve geográficamente bem documentado nos mapas de Piri-Reis.
http://www.world-mysteries.com/sar_1.htm
http://news.nationalgeographic.com/news/2004/03/0309_040309_polardinos.html
A confirmar tudo isto, de vez em quando a conta gotas lá surge outra noticia de que se calhar a história da civilização é mais antiga do que se pensa. Uma das últimas curiosamente ligada ao Iraque.
Ou seja...antiga Suméria, berço da civilização, local da lenda sobre contacto extraterrestre tão importante para Carl Sagan e de onde partem também as principais referências a Marte presentes no nosso passado remoto.
http://www.cnn.com/2004/TECH/science/03/05/iraq.archaeology.reut/index.html
Eu também o desconhecia, mas fiquei a saber há algum tempo que é habitual fazer-se uma pintura
"de Estado" cada vez que um presidente chega á Casa Branca.
A própria Nasa tem uma tradição semelhante que curiosamente só se tornou mais pública por causa do que aconteceu há alguns anos. E porque o refiro agora aqui ? - Pergunta o leitor.
Adivinhem qual foi o quadro que a Nasa encomendou quando a nova administração fora nomeada pelo então novo presidente George Bush Jr.
E não é que por coincidência (á data das polêmicas sobre os rovers e dos anúncios sobre água em Marte), nessa imagem encomendada, precisamente ao canto do ecran se encontram desenhados uns vestigios aqrqueológicos do que seria uma antiga civilização em Marte?!
Nomeadamente uma pequena coluna esculpida.
Questionada sobre o motivo de tão curioso pormenor, a justificação apresentada é de que tinha sido apenas uma liberdade criativa do artísta. Questionado a artista este não fazia declarações dizendo apenas que o quadro tinha sido encomendado como foi entregue...
Mas então e depois ? É apenas uma pintura com um toque de ficção-científica argumenta o leitor.
Bom, amigo leitor, que se conheça, foi a primeira (e única) pintura oficial sobre a conquista do espaço encomendada pela Nasa que apresenta motivos extraterrestres saídos de um romance de ficção científica, o que não deixa de ser verdadeiramente curioso.
Muitos perguntam porque razão é que ainda não encontramos nenhuma cidade perdida cheia de computadores e um hangar com naves extraterrestres abandonadas. Pois na ideia de muita gente, se tudo isto tivesse uma base hipotéticamente real já haveria mais que tempo para se ter descoberto uma coisa assim.
A verdade é que essa é que é a percepção genérica da opinião pública. Uma opinião, essa sim totalmente influenciada por conceitos de ficção-cientifica que as pessoas vêem nos filmes de Hollywood ao contrário dos moldes em que muita da teoria arqueológica é na realidade proposta. Mas sobre isto haveria que ramificar este texto mais uma vez e desviar-me-ia do que realmente o tema tem de fascinante e de divertido.
Apenas fiquem com a certeza de que há gente a achar coisas anómalas sem precisar de ir a Marte.
E também fiquem com a certeza de que há jornais da imprensa regular que costuma abordar estes assuntos sem qualquer estigma. Na Europa claro.
O que me leva á parte seguinte.