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Ao longo de mais de uma década a discutir este tema online, fui recolhendo centenas de perguntas óbvias e outras não tão óbvias assim da parte de quem interagia comigo nesses forums.


Contrariamente ao que se calhar o leitor pensa, algumas das melhores questões vieram dos cépticos verdadeiramente interessados embora também alguns debunkers tenham contribuído com boas interrogações, o que não deixa de ser irónico pois no seu debunking ajudaram-me a fundamentar melhor muitas pontas soltas.


Se eu ao longo dos anos pude aprofundar o meu conhecimento no tema também se deve ao facto de terem surgido sempre muitas questões a precisarem de resposta. Coisa que eu sempre tentei providenciar e no processo acabei sempre por aprender alguma coisa nova que me permitiu chegar hoje até ao conteúdo deste livro.


De seguida deixo algumas das questões inevitáveis mais genéricas que me apareceram pela frente ao longo dos anos. Citarei a pergunta da forma que foi formulada mesmo quando esta pareça não ter grande lógica. A ideia é mesmo incluir nesta parte alguns pormenores que tive que deixar de fora dos textos principais mas que no entanto já tinham surgido na forma de questões há muito tempo atrás.


Posto isto, passemos ás perguntas mais frequentes.

 

# "No caso das fotos, qual é a validade cientifica de uma fotografia relativa a esta polémica para poder provar em definitivo seja o que for ?"

 

A mesma que para uma foto que comprove algo proposto pela ciencia oficialmente. Porque razão haveremos de aceitar por exemplo uma fotografia microscópica de algo que não podemos comprovar com os próprios olhos ?
Não estou a contestar a validade destas, trata-se aqui de uma pergunta retórica.
O principio é o mesmo e a diferença é que uma imagem estará do lado daquilo que os debunkers chamam ciencia a sério e a outra no lado de outro tipo de ciencia que supostamente será diferente no ponto do vista do céptico habitual.
Divide-se tudo em dois lados; ciencia ou pseudo ciencia e tiram-se as conclusıes não analisando os dados que existem nas propostas, mas principalmente apenas quando é conveniente que esses dados possam existir.

A utilização do termo "pseudo ciencia" para classificar quem tenta estudar este assunto, no caso da teoria arqueológica não pode ser mais redutor e falso.

Não confundam uma investigação séria e reconhecida em muitas áreas com Astrologia barata e "Professores Mestre" Africanos.
Até porque no caso desta polémica sobre eventuais artefactos arqueológicos em Marte, tudo isto não surgiu de um bando de amadores, conspiradores ou webmasters borbulhentos refundidos nas suas caves inventando fantasias, mas partiu de cientistas não só da própria Nasa como depois foi continuado por muito profissional conceituado espalhado pelo mundo fora.
Explorem este site e irão poder conhecer os curriculos e a contribuição para a tal ciencia a sério que os cétpticos tanto parecem defender, de pessoas como o Dr Gilbert Levin por exemplo, que para todos os efeitos já deveria ter ficado na história como a primeira pessoa a descobrir vida em Marte, ainda nos remotos anos 70.
Mas sobre isto poderão ler mais em detalhe no historial de toda esta polémica.

 

# "Em relação ás fotos captadas a centenas de milhões de km da Terra, por muito evoluidas que estejam as técnicas de imagem não creio que tenham a mesma definição e grau de fiabilidade que tem por exemplo. um satélite a alguns km de altitude! Como pode então uma fotografia de um telescópio amador contestar a veracidade de uma foto profissional tirada pela Nasa no próprio local em Marte ?"

 

Este ponto seria válido se as fotografias europeias não tivessem antes confirmado também as cores das fotos que supostasmente não teriam fiabilidade por serem amadoras e obtidas a partir de telescópios terrestres.

Outra coisa é o facto de durante anos os astrónomos amadores terem sempre tirado fotos de marte que nunca coincidiam com as que a Nasa apresentava em público em termos de cor como pelo menos até há dez anos atrás se podia facilmente comprovar em inumeros sites de astronomia amadora.
Ha anos que o assunto é tido como sendo um enigma na comunidade amadora e até ja foi alvo de varios artigos em revistas da especialidade.

Depois das excelentes fotografias tiradas pelo nosso compatriota português, António Cidadão, houve muitas mais que confirmaram os seus resultados e as cores que obteve.

Na altura bem antes de 2004, (quando Marte ainda era um planeta de paisagens intensamente vermelhas), o assunto foi facilmente rebatido pela Nasa com a desculpa da qualidade das lentes e da refracção, mas a verdade é que toda a gente andava intrigada porque razão isso todos esses defeitos só sucediam com o planeta Marte.
Nunca ninguem tirou uma foto de Saturno que mostrasse um planeta diferente daquilo que se conhece de fotografias oficiais americanas, por exemplo.
O mesmo não se pode dizer do historial de fotografias amadoras vs fotografias da Nasa no que toca ao planeta vizinho.

Até hoje o único planeta constantemente fotografado pelos amadores em que se obtinham versões radicalmente diferentes das versões oficiais apresentadas pela Nasa foi sempre o planeta Marte.

E não só amadores, astrónomos independentes internacionais, também anteriormente falavam sobre o assunto. Mas como a cor oficial sempre foi a apresentada pela Nasa como sendo aquela que dava até nome ao planeta vermelho, nunca ninguém fez muito destaque mediático sobre o assunto, afinal a Nasa ja tinha estado lá ao pé e portanto a Nasa deveria saber.
 

# "Como podem os defensores da existência de artefactos pretender pender os argumentos para a prova da existência não só de vida em Marte, mas principalmente para a de vida inteligente ?"

 

Nunca entendi bem a base desta questão; principalmente porque ao longo dos anos foi uma daquelas que numa discussão online com cépticos inevitavelmente surgiu sempre, normalmente em jeito de desmistificação final.
Não percebo qual é o problema na questão de vida extra-terrestre.

Ainda por cima no caso da teoria marciana, ninguém está a falar de Marcianos actuais, mas sim de artefactos arqueológicos deixados eventualmente por uma civilização bem antiga, qualquer que tenha sido depois o seu destino para a história do sistema solar.
Essencialmente o que se propõe é que se investigue a muito forte probabilidade de existirem em Marte realmente artefactos arqueológicos.

Existe depois um complemento desta teoria, que propõe a provavel existência de contacto entre membros dessa civilização antiga e os primeiros seres humanos da Terra, bem no inicio da nossa civilização, tal como propôs não só
Carl Sagan nos anos 60,  mas essencialmente parece estar registado em textos religiosos referentes a esses tempos remotos que hoje em dia continuam ainda a ser decifrados.
A existir confirmação disto tudo um dia, não poderemos desde já evitar colocar questões relacionadas com a nossa própria existência, portanto não é de admirar que muita gente já investigue actualmente possiveis respostas.

Mas isto é como disse quase um elemento secundário. Neste preciso momento poderão existir artefactos arqueológicos de importancia histórica vital e que há mais de 25 anos andam a ser colocados longe do olhar do público. Isto através de uma sucessão de "inverdades", "esquecimentos" e "erros de interpretação" por parte de quem supostamente deveria estar na vanguarda da curiosidade científica mas no entanto, por razões politicas e económicas continua a perpetuar este sentimento de "teoria da conspiração" totalmente desonesto junto do público e que mais não faz do que continuar a remeter o assunto para a área da charlatanice ou da chamada pseudo ciencia quando já deveria haver seria uma discussão pública sobre o tema, até porque elementos para tal debate é coisa que não falta. E desafios da comunidade cientifica para que essa discussão seja feita em forum público também não faltam, o que falta é vontade política para que tal aconteça; mas poderão conhecer mais sobre isto se lerem o historial de toda esta polémica.

 

# "Neste momento, tendo em conta todos os dados aceites pela comunidade cientifica, as probabilidades de haver vida sob qualquer forma, fora do planeta Terra e no sistema solar existem, mas são quase nulas.
Portanto como pode alguém afirmar uma coisa destas sobre Marte, ainda por cima aqui tão próximo ? Não faz sentido algum !"

 

Bem, o que para mim nunca fez qualquer sentido foi a base desta questão. Ainda por cima este é outro daqueles argumentos que me apareceram pela frente mais do que uma vez por isso incluo a pergunta aqui.
Não faz sentido porque poderemos descobrir vida extraterrestre aqui mesmo ao lado ? Já faria sentido se fosse do outro lado do universo ? Porquê ?...

Em relação á "comunidade cientifica" a pergunta refere-se a que comunidade cientifica concretamente ?
Aos representantes da ciencia espacial americanos que aparecem nos documentários e nas conferências de imprensa da Nasa ?

Não há muita probabilidade de existir vida sobe qualquer forma fora do planeta terra ?!
Possibilidades de vida quase nulas no sistema solar?!
Então e os mais que certos Oceanos em Europa e a possibilidade de vida microscopica organica em Titã ?!
Possibilidades quase nulas?! Essa nem nos documentarios da Nasa, exceptuando talvez a típica argumentação do astrónomo Dr Hugh Ross membro proeminente da chamada ciencia-cristã que propõe que Deus apenas criou vida na Terra...
Será que nunca ninguém interessado por esta area da cosmologia leu sequer uma entrevista com o Dr Michio Kaku ou com Stephen Hawkings ?! Não fazem eles parte da comunidade já apelidada de cientifica pelos cépticos.

# "E porque razão deveremos nós consultar livros escritos por pessoas que defendem á partida esta teoria ? O que isso nos adiantará ? "

 

Os livros que recomendo contêm apenas todos os factos e evidências em detalhe que pessoas com uma posição céptica fundamentalista se recusam sequer a analisar.

É este tipo de atitude que tem sido o problema neste assunto ao longo destes anos todos.

Quem investiga e não pertence "ao partido" não tem acesso ao grande público e depois apesar de publicar abertamente todo o seu trabalho, acaba sempre por ser menosprezado por pessoas que acham que nem devem sequer perder tempo a lê-lo !

 

Como se pode negar imediatamente um assunto sem conhecer o minimo pormenor sobre ele e ainda se arvorar em defensor do conhecimento cientifico sério?!

 

Querem provas? Consultem o material disponível e depois decidam se é tudo uma fantasia.

Agora entrar em desprezo total antes de ler sequer algo sobre o assunto é no minimo redutor.

A ntes de alguém resolver atacar ainda mais os livros sobre este assunto, seria bom que lesse pelo menos um.

O "The Mars Mystery" de Graham Hancock é um bom livro para começarem. Não é uma das pessoas directamente ligadas á investigação da tese arqueológica marciana e por isso ainda se torna numa leitura mais interessante. Faz um relato bastante factual do que importa conhecer ao principio por quem chega agora a isto e por isso recomendo vivamente.

 

Embora tenha sido algo desinteressante para mim, mas é porque já estou por dentro do tema e pouco encontrei ali que já não soubesse também.

Se tivesse acabado de chegar agora a isto encontraria ali uma boa introdução.

Aborda essencialmente a parte geológica da teoria, analisa superficialmente algumas daquelas provas cientificas que tanta gente pede mas muito pouca gente tem interesse de conhecer e é um livro interessante enquanto apresentação de uma parte do enigma.

 

É que ao contrário do que possam pensar, estes livros, não são escritos para quem ja concorda com as conclusões destes cientistas.

Estes livros contêm a divulgação do estudo e da historia pormenorizadamente detalhada de modo a tentar divulgar de uma forma simples os pormenores complexos que estão nos trabalhos originais e que os investigadores tentam apresentar ha anos as entidades oficiais.

Assim que puder e especialmente para os mais cépticos de vós que tenham vontade de analisar as provas do tema de uma forma mais a sério, irei colocar aqui uma lista de livros mais "técnicos" em que poderão confirmar por vocês mesmos que estas pessoas andam a editar livros não para os vender ao grande público que compra novelas , mas para que algum cientista a sério possa discretamente comprá-lo e estudar o assunto na sua intimidade quem sabe um dia contribuindo para o debate aberto que se pretende como já por mais do que uma vez veio a acontecer.

# "Quantas fotos de UFOs existem ? Milhões! O que valem? Aquilo que valem...para uns têm muito valor, para outros nada! Porque o caso de Marte deverá ser visto de uma forma diferente ? "

 

Em relação ás fotos, uma coisa são fotos de discos voadores embaciadas, outra coisa são documentos que podem ser analisados através de software gráfico especializado criado para o efeito e obteres uma imagem que possamos estudar em termos cientificos, matemáticos, geológicos, etc.

 

Ainda por cima são fotografias oficiais supostamente tiradas com grande qualidade e não fotos amadoras tremidas ou obtidas com câmeras fotográficas baratas.

 

Além disso, se não se podem analisar as fotos apresentadas por quem investiga isto, então também os estudos da Nasa feitos exactamente da mesma maneira sobre as fotos que eles aprovam não deveriam valer nada.

Ainda por cima uma das pessoas que trabalha para a Nasa no estudo de muitas das fotos (já aprovadas) é exactamente o mesmo especialista de imagens (Keith Laney) que nas horas vagas se dedica a fazer o mesmo com as tais fotos, não aprovadas e que pelo menos até á quatro anos atrás nem sequer tinham alguma vez existido.

Pelo menos de acordo com a "inverdade" da Nasa.

 

Aliás se máquinas fotográficas de milhões de dólares não prestam sequer para fazer o serviço para que foram criadas, para quê sequer nos darmos ao trabalho de enviar sondas a Marte com essas mesmas máquinas?

 

Se uma foto é válida para justificar a posição oficial, não pode depois ser desprezada porque mostra algo para o qual oficialmente não pode haver explicação. O contexto não pode mudar as regras com que se analisa uma imagem.

E mais grave ainda é quando existe oficialmente ja uma explicação e a seguir aparece outra foto, mas desta vez tirada por cientistas europeus que (quase) nada têm a ver com as politicas da Nasa. E o caso fica ainda mais evidente quando depois essas fotos mostram uma coisa completamente diferente do que a Nasa apregoa ha mais de 20 anos.

Portanto aqui o problema das fotos não é de quem as analisa mas sim o de alguém pretender que elas continuem já oficialmente analisadas e seladas perante qualquer outro desmentido.

 

E não há que ficarmos apenas pelas fotos em si. Afinal há dez anos a versão oficial era de que essas fotos mais polémicamente analisadas nem sequer existiam.

De repente passaram a "esquecidas" reencontradas e por ultimo passaram a oficialmente analisadas e portanto detentoras de uma suposta verdade cientifica que aparentemente só pertence á Nasa.

E nem vamos entrar pelas fotografias com a verdadeira cor do céu de Marte, porque se vocês já leram o que escrevi no resto do site sobre o assunto nem vale a pena dizer mais nada a propósito do que será a validade de uma imagem.

 

# "A verdadeira ciencia não é interessada, mas sim desinteressada! Os bolores de Pasteur não foram inventados para criar a penicilina! Foi o contrário, tudo resultou de um acaso. Ninguém contesta que Marte é um planeta intrigante. Não é à toa que faz parte do nosso imaginário com o mito dos homenzinhos verdes.  No entanto,creio que passar do 8 para o 80 e apenas com os dados disponiveis, acho pouco credivel! Não será tudo isto demasiado ? "

 

Actualmente em Março de 2014 o Marte oficial já é radicalmente diferente daquele que era descrito em meados de 2004 quando a questão acima me foi apresentada numa discussão online e nada como essa mudança de paradigma a 180 graus para demonstrar o quanto a resposta será: - Não, não é demasiado.
Anteriormente ao início deste século XXI nas escolas aprendia-se que nunca existira nem água nem sequer possibilidades de vida em Marte e que este seria um planeta morto como tinha sido declarado desde os anos 70.
Aquilo que hoje oficialmente já são tidos por leitos de rios secos eram ainda há pouco mais de dez anos apresentadas como sendo apenas formações geológicas anómalas. Tudo o que fosse investigação independente que já na altura provava precisamente o contrário era desmistificada pelo sistema como sendo pura teoria da conspiração e fantasias inspiradas no tal suposto imaginário á volta de Marte.

As coisas mudaram tão rápido que se forem a uma enciclopédia anterior ao ano 2000 procurar agora algo sobre o assunto tudo o que lá encontram neste momento sobre o mesmo  já estará completamente desactualizado.
Não porque na altura a ciencia ainda não tivesse avançado naturalmente como alegam os debunkers mas sim porque tudo o que era investigação independente que já demonstrava claramente a existência de um Marte como temos hoje era desconsiderada pelo sistema oficial, como sendo fantasia de maluquinhos dos ovnis e trabalho de pseudo cientistas com muita imaginação.
Na altura apenas, porque ainda não era politicamente correcto que se oficializasse o Marte de antigos rios e céus azuis que temos hoje. Isto porque a Nasa tinha sido apanhada a falsificar fotografias da Face on Mars havia menos de dois anos e o novelo de "inverdades" ainda permanecia na memória popular dos mais atentos.

E tomem em atenção que muitos destes "atentos" não pertenciam apenas à franja dos ditos teóricos da conspiração mas incluiam já muito cientista mainstream independente da Nasa, tais como Arthur Clarke ou o britânico (Sir) Charles Schultz que estavam cada vez mais intrigados com a insistência da Nasa insistir em apresentar perante a humanidade um Marte continuadamente alienígena de céus intensamente vermelhos coberto de "rios" de pó ou areia quando ainda um par de anos antes já se tinham descoberto fotos que indicavam precisamente o contrário do que a ciencia espacial americana supostamente séria pretendia fazer crer á opinião pública.

Curiosamente, actualmente em 2014 muito daquilo que não passaria de teoria da conspiração já é hoje apresentado como facto científico pelas mesmas pessoas que antes garantiam o contrário e no entanto já afirmam que a partir de agora é preciso começar a re-escrever a historia de Marte do inicio.

E tudo isto porquê ? Porque ha 30 anos no meio de imensa controvérsia mediática por causa de um escândalo cientifico ligado à então nova teoria dos antigos astronautas, a Nasa teve logo o azar de encontrar pela frente mais do que apenas micróbios ou a àgua que já se preparava para encontrar e anunciar ao mundo.
Não fosse o precalço da descoberta da Face on Mars na altura errada e hoje em dia o que estaria nos livros cientificos oficiais seriam aquelas descobertas que a Nasa apenas agora; mesmo depois do súbito aparecimento de céus azuis e antigos rios secos em Marte, começa a afirmar que ainda irá certamente fazer. Mais sabem eles !
Se investigarem a origem do nosso imaginário a propósito de Marte, descobrirão que originalmente este não vem da Guerra dos Mundos, dos filmes de Hollywood, ou das explicações simplistas que se aprende nas aulas de história no 7ºano, mas sim de há muitos milhares de anos atrás e é comum a todas as civilizações pós-Sumérias. Civilização Suméria que historicamente apareceu de repente (apesar de nenhum professor detalhar esse pormenor nas aulas escolares de história) e sempre esteve mitológicamente ligada a Marte como comprovam os factos relativos ás influências sumérias encontradas na própria origem da civilização Egipcia; por exemplo no pequeno pormenor do Cairo em antigo egipcio chamar-se precisamente "Marte"; significando o nome "Cairo" por inteiro: - "Cidade de Marte". Curiosamente tendo a sua origem mitológica num suposto re-começo da civilização. Pormenor que até hoje ainda é discutido pois ninguém faz ideia do que aquilo quererá significar especialmente porque de certeza que o "recomeço" não tem nada a ver com a Suméria ter acabado enquanto detentora desse nome.
Como habitualmente relega-se tudo para o campo da mitologia e pronto, está explicado e portanto nem sequer precisamos de referir qualquer coisa sobre isso nas escolas, não vá as criancinhas um dia quererem saber demais...

 

Ninguém sabe explicar também, porque Marte sempre esteve ligado ao conceito de guerra, catástrofe, destruição e cataclísmo. Hoje a associação é tão comum e está tão entranhada na cultura popular que mesmo aqueles que conhecem a referência raramente se questionaram de onde terá vindo. Na verdade qualquer um de nós terá sempre pensado que deveria ter havido uma razão e nunca pensou muito sobre o assunto, até porque oficialmente os nossos historiadores convencionaram que seria porque a "estrela" Marte no céu brilha com cor vermelha...como se fosse a única no céu nocturno com essa característica...
Convencionou-se que essa conotação vem da sua côr vermelha como o sangue, mas na verdade Marte não está apenas ligado a esse tipo de explicação simplista e as suas referências mais antigas estão associadas de uma forma muito mais vasta e variada.

 

E já que estamos em mitologias, practicamente ninguém sabe também que o antigo nome da Esfinge significa na lingua egípcia antiga precisamente "o recomeço a seguir ao começo".

Esfinge que é muito mais antiga do que as construções da primeira pirâmide e data do tempo em que o Egipto ainda nem sequer existia enquanto civilização tal como a conhecemos hoje, como foi cientificamente provado há já vinte anos atrás, pelo trabalho do arqueólogo John Anthony West e do geólogo Robert M. Schoch mas cujo a teoria também andou pelos corredores da pseudo ciencia acabando apenas por ser admitida e semi-oficializada por uma das facções da apelidada ciencia a sério há poucos anos atrás. Isto quando as provas se tornaram por demais incómodas para muita gente que do alto do seu pedestal se arroga ainda em detentor do saber supremo mas que na altura se viram obrigados a admitir como fidedignos os resultados que West e Schoch obtiveram. Resultados tão bons e tão prejudiciais para aquilo que será a nossa história oficial que depois poucos anos a seguir as autoridades académicas egípcias resolveram cimentar com betão toda a área do monumento que antes West t Schoch tinham estudado e usado como prova final para as suas conclusões.
Não tivessem os seus resultados ficado conhecidos nos media mainstream e todo o assunto da verdadeira (e anormal) idade da Esfíngie ainda hoje seria considerada também mais uma teoria da conspiração pelos cépticos.
Assim apenas não se fala do assunto e quando se fala é sempre minimizado pelos debunkers como sendo apenas mais um mistério por explicar e para o qual haverá um dia certamente uma explicação racional que encaixe no paradigma oficial.

Portanto essa justificação de Marte fazer parte da lenda e mitologia humana e poder ser fácilmente desmistificada é apenas uma desculpa para as pessoas que não conheçem, não se interessam e nem querem conhecer o que já vem detrá e poderem continuarem a viver as suas vidas calmamente no conforto de que quando fôr hora, depois no intervalo do futebol, logo há de aparecer um documentario sobre o tema onde um senhor muito digno e conceituado de uma universidade a sério qualquer explique tudo o que há de realmente verdadeiro sobre o assunto.
Cada um faz o que quer, agora dar opiniões cheias de certezas fundamentadas apenas no que passa no telejornal é que é sempre redutor, até porque informação séria sobre muita coisa é coisa que não falta por aí, embora eu seja o primeiro a reconhecer que a internet está por demais carregada com abordagens ridículas a estas temáticas e palha é o que não falta para baralhar quem chega agora a isto.
Actualmente o cidadão comum , baseia as conclusões naquilo que os outros lhe dizem (e principalmente os mais racionais naquilo que lhes foi ensinado na escola). São raros aqueles que procuram realmente compreender um assunto em pormenor antes de concluirem qualquer coisa. As pessoas desmistificam fácilmente tudo o que não vêem na Tv e isso é um dos grandes problemas na obtenção da credibilidade para o estudo deste enigma marciano em particular.

E ao contrário do que foi mencionado na pergunta original acima, a verdadeira ciencia é interessada. Ou pelo menos deveria ser.
Não fosse e as descobertas feitas por acaso nunca aconteceriam pois as experiencias sobre alguma coisa nem teriam sequer sido feitas ou propostas. Como disse Einstein um dia: - "A imaginação
é mais importante que a ciencia" - porque sem esta não seriam as mentes racionalistas e cépticas que alguma vez pensariam no que quer que fosse e se a ciencia avança não será pelo crédito daqueles que ficam sentados no sofá convencidos que tudo o que fará avançar o mundo apenas poderá vir de quem segue a cartilha escolar, o dogma oficial ou a ciencia ortodoxa.
Desinteressadas são as pessoas que estão tão habituadas a chegar a casa e esperar que o telejornal lhes explique tudo aquilo com que apenas se deverão ter de preocupar.
 

 

FAQs

Perguntas frequentes


Totalmente inevitáveis.

# "O que eu questiono é: Porque razão a vida inteligente haveria de evoluir primeiro em Marte do que na Terra?"

 

Acreditem ou não, mas este foi sempre um daqueles argumentos que inevitávelmente havia sempre um céptico ou debunker que atirava para uma discussão e sinceramente até hoje ainda não percebo como pode haver alguém que ainda a formule desta maneira.

Mas há alguma razão para a vida não poder ter evoluido antes noutro planeta ?

 

Quando esta pergunta me foi continuadamente formulada há dez anos atrás em discussões online ainda estavamos envoltos num Marte oficialmente morto, carregado de céus intensamente vermelhos, geologias curiosas e rios de poeira que apenas se pareceriam oficialmente com cursos de água secos. Isto para não falar do hidrogénio congelado que supostamente formaria os pólos do planeta vermelho e que foram gradualmente passando a água em forma de gelo até aos dias de hoje.

De acordo com tudo o que se conhece actualmente em 2014 sobre o eventual passado do nosso planeta vizinho, porque não Marte ?...

 

Antigamente a Terra era tida como o centro do universo, depois do sistema solar e agora parece que ainda vivemos numa ideia equivalente mas transposta para o conceito de vida extraterrestre.
O que não deixa de ser curioso, pois até para o céptico mais informado e interessado nestas coisas da ciencia, aquela ideia de que poderão ter existido civilizações biliões de anos mais antigas que a terrestre ainda parece ser algo pertencente ao campo da ficção-cientifica. Como se no nosso ego ainda persistisse aquela ideia de que somos únicos e especiais. Isto provém claramente daquela doutrinação que todos recebemos nas escolas a propósito do conceito de história linear. Ensinam-nos aquela fantasia muito organizadinha de que tudo no nosso passado começou de zero e foi evoluindo até chegarmos naturalmente e linearmente ao estado maravilhosamente moderno de evolução em que a nossa socieadade vive e esse conceito está intimamente entranhado no leigo comum, que tem imensa dificuldade em aceitar emocionalmente que alguêm algures possa ter existido e evoluído bem para lá do que nós estamos hoje num passado remoto.
E mesmo que racionalmente até admita essa possibilidade, há sempre ainda mais resistência quando o concito de vida extraterrestre vem associada a um passado bem próximo de nós em termos de localização no sistema solar como se a proximidade dessa vida fosse imediatamente um factor racional para desconsiderar qualquer hipótese de vida passada em Marte. Até mesmo agora, depois que Marte mudou tão radicalmente de forma oficial tendo em conta o que era tido por científico ainda dez anos atrás sobre o tema.

No nosso planeta o cidadão comum tem muito a visão de que nada se poderá ter passado no universo antes do homem ter chegado aqui. Não é uma visão consciente mas nota-se que está sempre presente em ultima análise neste tipo de discussão. As pessoas parece que se esqueçem que o universo tem milhões de anos e existem milhares de galáxias. Qual é o problema de alguém andar a passear pelo universo há já tanto tempo, quando o ser humano pretende agora começar a fazer o mesmo ?

E não me parece que o homem esteja disposto a desistir perante tal vastidão do universo.

 

Ninguem ligado á tese arqueológica marciana acredita que este tipo de tema é ridicularizado porque os cientistas a sério são uns vilões. Aliás nem se acredita que quem detem o poder nesta coisa seja inclusivamente o "mau". A ideia que existe é que estão todos do mesmo lado, apenas uns não podem nas condições sociais e politicas presentes actualmente na terra permitir que este tipo de informação saia ainda para o grande público e arruine da noite para o dia toda a suposta credibilidade que foi construida em séculos para a nossa visão da história.

Muita gente nunca pensou que a facilidade de obtenção de técnologia por parte do grande público alguma vez viesse estragar-lhes os planos de contenção de informação. Agora estão enredados numa teia de "inverdades" que só será esclarecida quando a Nasa possa sair bem vista de todo o processo.
A luta actualmente é essencialmente politica apenas usando a ciencia como capa, como cada ano que passa se constata quando volta e meia cépticos subservientes ao sistema passam inesperadamente a propagandistas doidos de teses malucas na visão dos cépticos.

Ainda em relação á questão original concreta, tendo em conta os estudos de textos antigos a propóstio deste assunto, juntamente com a tese do Dr Flandern, uma das propostas alternativas seria também a de que as possiveis ruinas arqueológicas em Marte não pertençam a verdadeiros Marcianos no sentido do termo mas sim a alguêm que lá pode ter estado de passagem.

 

Até meados de 2003 a comunidade de ciencia planetária de forma genérica, tinha como certo que a cintura de asteroides entre Marte e Jupiter não passaria de material que sobrou a quando da formação do nosso sistema solar e tinha ficado aprisionado naquela orbita como ainda aparece em inúmeros documentários.
Acontece que o astrónomo Dr. Van Flandern propôs a hipótese de que essa cintura de asteroides poderá não ter causas tão simples como isso.

Ele e mais alguns que depois se juntaram ás suas conclusões embora o Dr Van Fladern esteja no centro da ideia.

Segundo o Dr. Flandern o que hoje é uma cintura de asteroides, antes poderá ter sido um planeta que já não existe, tendo marte sido possivelmente uma lua remota desse mesmo planeta. O que explica não só o facto do planeta Marte ter apenas uma face cheia de crateras e relevo geológico saido de um verdadeiro apocalipse enquanto o outro lado é liso quase como uma bola de bilhar e também explica o facto da orbita de Marte ser irregular com uma elipse diferente dos restantes mundos, como se de repente num passado remoto algo tivesse feito o planeta mudar de posição.

 

Van Flandern propôs isso mesmo, o actual Marte será o resultado da destruição do antigo planeta tendo sofrido um bombardeamento massivo de asteroides que resultaram primeiro na perda da sua água e depois na natural deterioração da atmosfera tendo chegado ao ponto a que chegou hoje.

 

 

 

http://www.metaresearch.org/home.asp

 

http://www.metaresearch.org/solar%20system/eph/eph2000.asp

 

 

 

Até ao final de 2004, esta teoria era apenas mais uma com pontos contra e a favor e estou a falar da comunidade cientifica, tida como sendo a sério pelos cépticos. Acontece que depois da análise dos novos dados relativos aos asteroides que forma enviados pela sonda Galileu esta hipótese actualmente em 2014 já está a ser considerada muito sériamente, pois não só explica muita coisa sobre o próprio Marte mas tambem justifica o próprio mistério da existência da cintura de asteroides.
Neste ponto nem sequer há grande polémica no sentido em que a tese arqueológica de Marte está envolvida. Actualmente existem dois pontos de vista, o ortodoxo e este novo que apesar de ainda não ser suficientemente forte ganhou um considerável número de adeptos após o anuncio dos resultados da Galileu.
E a teoria só ainda não é mais oficial porque esta partiu precisamente de uma pessoa dentro da própria comunidade científica que um dia não teve qualquer problema em vir a público também dar o seu apoio em relação á tese aqueologica marciana. O que inevitávelmente para muito céptico implicou logo que Tom Van Flandern apesar do seu currículo totalmente mainstream a partir de certa altura também tenha ganho a honra de ser considerado um pseudo cientísta pelos típicos cépticos e debunkers que se arrogam em desmistificar o assunto sempre tão bem informados.

 

Portanto, resumindo... qual é o problema em a vida ter evoluído primeiro noutro sitio antes de ter aparecido no planeta Terra ? E tendo em conta o Marte que já temos em 2014, porque não ter evoluído também ali um dia num passado bem remoto e ter sido aniquilada num imenso cataclísmo planetário natural milhões de anos atrás...

# "A atmosfera de Marte devido à sua massa sempre foi mais rarefeita do que na Terra. Ao contrário desta não existe uma camada de Ozono e o oxigénio é vestigial portanto como pode alguém pensar sequer em vestigios arqueológicos em Marte quando nem terá havido alguma vez havido vida microscópica ? "

 

Em 2004 escrevi uma extensa resposta a esta questão que curiosamente actualmente, tendo em conta tudo o que aconteceu até 2014, já se encontra totalmente desactualizada. Principalmente porque actualmente o Marte oficializado pela Nasa, ainda dez anos antes segundo a própria agência espacial americana não passaria de uma enorme teoria da conspiração de pseudo cientistas sem credibilidade e no entanto hoje é vermos inclusivamente fotos de desertos marcianos com céus azuis, que supostamente seriam oficialmente tão científicamente impossíveis quanto toda a argumentação proposta na questão acima a propósito da atmosfera.
Além disso remeto também esta resposta para a minha actualização de todo o historial da polémica marciana na parte central deste meu trabalho e em particular para o caso do
Dr Gilbert Levin, anteriormente tido como um pseudo cientista por muito debunker profissional mas que hoje em dia já é ponto assente graças á sua seriedade e prestígio académico no meio cientifico, que ainda terá uma coisa ou duas sobre a tal -não descoberta- de vida microscópica em Marte durante a sua participação nas missões Viking nos anos 70.

 

# "Claro que pode dizer que os ET vieram de outro sistema estelar e colonizaram Marte. E eu novamente pergunto, porquê ? Eu por mim escolheria um planeta com melhores condições. Porquê viver debaixo da "The Face" num ambiente hostil se na Terra poderia viver ao ar livre? Estou a considerar ETs com caracteristicas muito semelhantes aos humanos, como "The Face" parece indicar. "

 

Em relação aos Ets, tendo Van Flandern alguma razão á partida Marte poderá ter sido eventualmente usado como "barco de salva-vidas" perante uma catástrofe no que toca ao planeta que hoje conhecemos como a cintura de asteroides. Mais uma vez apesar disto parecer um filme de Hollywood, lembrem-se que estamos a falar de milhões de anos no passado remoto deste sistema solar e não existe nada contra o facto de Marte poder ter sido um dia um mundo bem mais terrestre do que se supunha oficialmente até há poucos anos atrás e portanto todas as portas estão neste momento abertas.
Ninguém nos garante que os nossos vizinhos, a terem realmente existido, tivessem uma capacidade tecnológica saida do Star Trek. Não podiam acordar de manhã e vir para Terra. Estando a tese do Dr Van Flandern correcta , num momento de crise e existindo um "Marte" mesmo ao lado com condições propicias á vida seria mais natural que tivessem primeiro criado uma base de partida para depois se dedicarem a vôos mais largos.

Se a Terra estivesse em perigo hoje, certamente ninguem ia enviar naves para planetas mais distantes do que o que fosse necessário para assegurar a imediata sobrevivência do maior numero de pessoas.

E ninguem nos garante que essas "pessoas de Marte" poderiam viver muito bem na terra ao "ar livre".

Afinal estamos a falar de planetas diferentes. Analisando todas as principais primeiras cosmologias primitivas do passado da terra não encontramos uma única em que os Deuses não sejam representados por figuras em "escafandros".

Os Deuses sempre estiveram isolados do homem comum e muitas vezes até associados a elementos diferentes que segundo as mitologias antigas eram elementos naturais para as criaturas divinas mas mortais para o homem. E isto para nem se falar dos semi-deuses. Depois temos ainda as lendas Sumérias do inicio da nossa civilização que falam precisamente deste tipo de "Deuses" e os associa não só a Marte como á estrela Sirius, ambos aspectos astronómicos comuns onde quer que investiguemos as religiões antigas.

Todos adoram, tanto o sol, como Sirius (muito em voga no egipto) e o próprio Marte.

Tendo inclusive a própria tribo Dogon ter na sua mitologia as provas que a ciencia tanto necessita para que se pense que no passado remoto da terra houve algo mais que homens primitivos que atraves de um misterioso "missing link" subitamente se transformaram no homem que existe hoje.

 

Um dos grandes mistérios actuais é o de como é que uma tribo de primitivos no meio de africa sabia que na constelação de Orion haviam estrelas que não se viam da Terra.


http://www.lunaranomalies.com/temple.htm



Conheciam com detalhes precisos não apenas as suas órbitas mas principalmente o tipo de estrelas que compunham a constelação (facto apenas comprovado em 1997).

Durante anos foram desmistificadas como apenas lendas pois os telescopios ja haviam examinado a area e não haviam encontrado nada. Até que em 1997 o Hubble apontou para lá e não só descobriu as tais estrelas, como comprovou a respectiva órbita descrita na lenda primitiva original.
Muitos tentaram rebater tudo isto, remetendo novamente o assunto para a coincidência e o erro humano, mas na actual edição revista do livro sobre o assunto o autor tem o prazer de rebater facto a facto todas as desmistificações apresentadas por alguns sectores da chamada ciencia a sério.
E para quem acha que tudo é uma fantasia de escritor, mal tenham oportunidade de ler as criticas ao trabalho feitas por Universidades (Astronomia) de Inglaterra e resto do mundo (excepto américa) vão perceber que o autor é tudo menos incompetente e charlatão ou apenas um pobre coitado que se enganou.

O conceito de oficial no que toca á posição da comunidade académica global sobre estes assuntos tem muito que se lhe diga. A expressão ciencia oficial não é tão redutora ou céptica no mau sentido como muita gente quer crer tendo apenas a informação que chega até si.
O facto dos Ets terem caracteristicas humanas não os torna a partida humanos na sua fisiologia e seria prematuro pensar que uma civilização de outro planeta pode andar pelo resto do universo na maior descontração como fazem em Star Trek.
É mais que provável que isso seja comum entre uma civilização técnica de Grau 2 ou Grau 3, mas aqui no caso da tese arqueológica ninguém acredita muito que tenha algo a ver com isso, pois a explicação parece apontar para uma solução mais simples. Os nossos vizinhos antepassados não serão criaturas alienigenas remotas saidas dos filmes de Hollywood mas provavelmente uma civilização apenas um pouco mais adiantada do que nós e de dentro do nosso próprio sistema solar. Uma civilização irmã até certo ponto e não uns aliens que saltam das nossas barrigas ou andam por aí a rebentar com o Capitólio.
Provavelmente quem "colonizou" Marte antes de apontar para um planeta promissor como a Terra se calhar nem tinha uma técnologia muito mais avançada do que nós e eles próprios ja poderiam ter trazido os conhecimentos relativos a Sirius a partir da sua própria historia.

Portanto em relação ao argumento céptico de que Marte sempre foi apenas uma lenda na Terra e por isso toda a gente o tem no seu imaginário pessoal, o que mais me chateia nessa ideia é a tendencia das pessoas estarem sempre a ir buscar Hollywood como justificação e prova que nada disto pode ser possivel.

E vão buscar mal, pois se há uma coisa que Hollywood nunca acerta é na imagem que passa ao publico sobre este tema.

 

No entanto ao mesmo tempo é o grande responsavel pela ideia que o publico tem a propósito da banalidade de um assunto que tem raizes tão profundas e deveria ser merecedor de mais atenção, pois está mais que demonstrado que quem o estuda a sério não são apeanas malucos dos ovnis pois inclusivamente quem originou toda a atenção sobre o tema no caso da Face on Mars foram precisamente empregados da própria Nasa.

Hollywood até hoje só fez estragos neste assunto. Teve a sua grande oportunidade com  Sargate e em vez de se criar uma historia realmente baseada em teorias excelentes que compoem tudo isto, mais uma vez arranjou-se um vilão com super-poderes, criaram 20 minutos de ambiente fabuloso ao inicio e depois passaram o resto a filmar aventuras com maus e bons em perseguições sem imaginação que poderiam até fazer parte do mais banal telefilme da TVI. Isso é que é deprimente.

E o que passa mais uma vez para o público ? Passa a ideia que este tema é tudo tanga de Hollywood e se há extraterrestres (como se vê nos filmes) porque raio é que eles não andam a passear de nave por aí ?! Só pode ser tudo uma grande tanga claro.

 

As pessoas andam anestesiadas em relação a estes enigmas e depois acham que os extraterrestres são sempre tão avançados como nos filmes americanos.
Outra desgraça cinematografica foi o Mission to Mars (e ja nem falo do Red Planet). Outra oportunidade desperdiçada de expor sobre a forma de filme esta ideia. Transformaram tudo numa espécie de versão Disney para toda a familia com um final que apesar de conter algumas boas ideias não consegue deixar de ser tão delicodoce e fofinho que imediatamente lixa logo a intenção inicial de se fazer um bom filme de Ficção cientifica sobre este tema.Material nao falta, falta alguem saber usa-lo para criar nas pessoas que acham que hollywood é um exemplo a seguir, a ideia correcta sobre o assunto. Se o tivessem feito de uma maneira mais séria , se calhar hoje ja toda a gente usava Hollywood para justificar o interesse pelo assunto e não a negação imediata.

# “Mas estas fotografias são todas verdadeiras ? Porque é que não aparecem nos telejornais e porque é que a Nasa nunca falou sobre elas ? Não será isto tudo apenas Photoshop ? O youtube está cheio de videos falsos com Ovnis. Porque será diferente agora aqui com tanta imagem de Marte ?”

 

Começando pelo Photoshop, não é com as fotografias de anomalias de Marte que tem de se preocupar, caso o leitor procure imagens falsificadas. Aliás nem sequer tem de se preocupar com “os teóricos da conspiração” pois contam-se pelos dedos as imagens ridículas falsificadas sobre esta temática e sempre por engraçadinhos que não pertencem á comunidade que estuda seriamente este enigma e normalmente não passam de brincalhões. Ao contrário do que acontece com o tema dos ovnis ou assuntos semelhantes, no tema das anómalias marcianas, não existem muitas falsificações, por uma simples razão. Não precisam de existir.
O simples facto de qualquer pessoa poder ir aos arquivos oficiais confirmar se as imagens existem como são apresentadas anula por completo qualquer tentativa de falsificação mais elaborada e nesse campo não há nenhuma mesmo. Tudo o que são  parvoíces de Photoshop nunca foram levadas a sério por ninguém e neste campo não são um problema de todo.


O que existe é muita má interpretação de rochas, pedras, geologias e afins. Isso é verdade. Nesse aspecto os cépticos e debukers têm muita razão, porque a internet está realmente cheia de gente que vê estátuas em todas as pedras que aparecem numa fotografia. Por muito que o leitor se surpreenda com a quantidade de imagens presentes no meu trabalho, posso garantir-lhe que apenas usei aquelas que eu ou quem realmente percebe bem melhor do assunto que eu, estudou em detalhe. Se fosse usar todas as “anomalias” que aparecem dia-a-dia na internet fruto da dedicação de todos os “caçadores de anomalias” do mundo que se dedicam furiosamente a ampliar toda e qualquer rocha então este livro teria de ter mais umas 1000 páginas extra só para a -palha- especulativa que há pela internet fora.


Portanto nisso os cépticos têm razão, mas não invalida que o que há realmente de anomalias genuinamente enigmáticas possa ou deva ser incluída no mesmo rol de imbecilidades que o auto-debunking gera constantemente ao redor desta temática. É um erro colocar-mos tudo no mesmo saco e foi também para contrariar isso que eu decidi finalmente criar este livro.
A Nasa não fala sobre elas por vários motivos que explico ao longo deste trabalho e que na realidade podem sem divididos em três fases distintas. A razão inicial nos anos 70, a segunda razão entre os anos 80 e inícios do ano 2000 e os actuais motivos que se espelham apenas na não supressão de fotografias, contrariamente ao que acontecia dantes mas permanecem no entanto ancorados no silêncio oficial por motivos que o leitor poderá conhecer quando ler o resto do meu livro se ainda não o fez.
E já agora poderá perceber a posição da ESA nisto tudo também no interior do livro, pois sei que seria certamente a pergunta seguinte.

No que toca a falsificações de imagens não deixa de ser extraordinário que em todo o historial desta polémica as únicas imagens históricas realmente falsas mas não menos relevantes para a cultura popular e para a divulgação do tema nos media, tenham vindo apenas da Nasa.

Se o leitor se preocupar com manipulação de imagem neste tema, é com as entidades oficiais que se deveria preocupar. Desde céus vermelhos que passaram a azul impossível até rochas retocadas e resoluções de imagem adulteradas, se o leitor se preocupa com manipulação de imagens não será certamente com a comunidade cientifica independente que estuda estes enigmas seriamente que terá de se preocupar, mas sim com a Nasa e restante sistema cientifico ortodoxo que desde há décadas vêm tentando escamotear uma realidade que está cada vez mais próxima de nós. Particularmente até agora que a India chegou a Marte e tirou mais fotografias com um Marte de céu azul que a Nasa jurou durante anos não passar de foto montagem.

# “Onde está a prova ? Prova-me que tudo o que dizes é realmente assim.”

 

Bem, por isso escrevi este trabalho e portanto nunca seria possível depois disto responder a uma questão destas. Além disso este não é um trabalho sobre provas por dois simples motivos. Primeiro porque o meu objectivo é o de divulgação e depois porque quem quiser provas detalhadas sobre tudo isto só tem que seguir o caminho que eu segui nestes últimos vinte anos e dar-se ao trabalho de procurar e contactar com todos aqueles que lhes poderão tirar qualquer dúvida.


O que me importa que o leitor leve deste livro é uma semente de dúvida. Mesmo que continue completamente céptico o que eu espero que cada um retire destas páginas é um motivo para estar atento ao que se irá passar ao redor deste tema nos próximos anos.


Se eu estivesse a escrever estas linhas há dez anos atrás em 2004 e o leitor aceitasse o meu conselho, se estivesse atento nos anos seguintes iria descobrir que de repente aquilo que era uma teoria da conspiração de repente passou a facto cientifico sem qualquer menção ou apresentação oficial. Falo mais uma vez dos céus azuis de Marte e das imagens que hoje já mostram paisagens oficiais que poderiam ser captadas realmente num deserto Terrestre. Algo que até há bem pouco tempo era considerado uma teoria da conspiração pelos cépticos e debunkers que não se faziam rogados em ridicularizar quem como eu argumentava que existia uma enorme comunidade cientifica independente que já na altura tinha demonstrado claramente que a Nasa coloria as imagens da superfície de Marte de forma a distancia-lo o mais do aspecto de um mundo verdadeiramente semelhante á Terra.

 

E penso que não preciso agora também explicar porquê pois está tudo no meu trabalho. Portanto para este ser um livro sobre provas eu teria que torna-lo num livro extremamente técnico e isso anularia por completo o objectivo informativo do trabalho. Pessoalmente estou descansado em relação a praticamente tudo o que apresento neste livro e este trabalho não contém nenhuma fotografia ou facto alegado que eu próprio não tenha procurado garantir a sua legitimidade enquanto enigma marciano realmente válido.

 

Em relação a imagens o próprio leitor pode confirmar todas as anomalias se percorrer os arquivos oficiais da Nasa. Muitos links para as imagens mais polémicas encontrará espalhados pela internet e estes apontarão directamente para o site da Malin Systems.

 

No que toca à falsificação das imagens da Face on Mars , o leitor poderá seguir a informação que eu apresento sobre o relatório do instituto McDaniels que foi entregue ao Congresso norte americano nos anos 90 e depois procurar confirmar o resto por si próprio tal como eu o procurei fazer ao longo dos últimos anos.

 

Sobre os motivos válidos da Nasa e do sistema para ocultar todo estes importantes achados desde o final dos anos 70, o leitor encontra não só no meu livro cópias do relatório Brookings que este na origem da própria Nasa e nas sua guias de conduta, como pode explorar o que existe sobre o tema na internet.

 

Acima de tudo este tema das anomalias marcianas distingue-se de temas como a ornitologia precisamente por pormenores como estes. Ao contrário do que acontece com o tema dos ovnis, aqui praticamente as unidas falsificações “profissionais” de imagem foram feitas pela Nasa ao longo de duas décadas e no que toca a relatórios sobre a conduta da Nasa tudo o que existe são documentos legítimos que nunca foram sequer segredo ou estiveram perdidos em qualquer Teoria da Conspiração, até porque um dos principais que colocou em cheque toda a má conduta da Nasa foi inclusivamente encomendado pelo próprio estado norte americano e entregue no Congresso antes de ser entregue à Nasa acusando-a de fraude cientifica desde há muito.

 

E porque tudo isto não passa na televisão ? Simplesmente porque o Sistema tem uma -realidade- a proteger. A nossa “realidade” e como tal, especialmente hoje em dia quando toda  a gente pensa viver realmente na Era da Informação nunca houve melhor forma de esconder segredos do que colocá-los em frente de toda a gente.

# "Se as anomalias são fotos ampliadas então já houve manipulação."

 

A única coisa que é feita numa ampliação é um ajuste de vários padrões cromáticos para fazer sobressair o pormenor que está na imagem. Da mesma forma que numa foto de familia se pode tornar uma fotografia mais brilhante ou mais nitida por exemplo para fazer sobressair uma pessoa que originalmente está mergulhada numa sombra, o principio aqui é o mesmo. Haveria muito para detalhar sobre isto para quem não conhece o processo , mas essencialmente as únicas fotografias polémicas marcianas onde se demonstrou cabalmente que alguém as deturpou gráficamente foram precisamente as imagens publicadas pela Nasa, como ficou bem demonstrado perante o Congresso norte americano a meio dos anos 90.

Nas fotos ampliadas que revelaram objectos polémicos nada foi acrescentado á imagem e o que se pode ver são apenas pormenores realçados que de outra forma passariam despercebidos.

Outra forma de ajuste de imagem tem a ver com o processo de reversão de filtros. Ou seja, por exemplo no caso de uma imagem marciana intensamente vermelha , o software moderno permite detectar se a intensidade da cor lá está de forma artificial ou não, permitindo ainda que se reverta o filtro eventualmente usado inicialmente por quem "preparou" essa versão da imagem. Isto simplificando a explicação ao máximo.

Resumidamente, as ampliações de imagem não são manipulações do que esta registou inicialmente.

 

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