FACE ON MARS
PARTE 05
"A Nasa é desmascarada por um relatório incómodo."
Actualmente o Relatório McDaniel só não é mais conhecido, primeiro porque essencialmente foi obviamente tratado como um assunto doméstico americano, depois perdeu imediatamente protagonismo mediático a quando do “desaparecimento” conveniente da Mars Observer e finalmente porque coloca em cheque aquele que na imaginação popular é quase o equivalente científico de um venerado santo católico; Carl Sagan.
Basta referirmos o nome de Sagan ligado a este tema para que o debunker mais raivoso comece a espumar pela boca de indignação. Na cabeça de muita gente o facto de alguém se atrever a ligar o nome de Carl Sagan a um tema como este é a prova mais imediata, (óbvia e racional) de que toda a temática arqueológica marciana não passará mesmo de uma Teoria da Conspiração. Nem importa a credibilidade científica de qualquer outro membro da comunidade independente. Se contestam Sagan só podem ser pseudo-cientistas.
A partir do momento em que citamos o nome de Carl Sagan e descrevemos o seu papel na bola de neve de “inverdades” que resultou da sua intervenção no assunto, tanto o debunker mais raivoso como até mesmo o céptico mais honesto não querem saber. Tudo não passa de Teoria da Conspiração porque Sagan é impoluto. No nome deste cientista não se toca ! Amen.
No entanto, para desconhecimento de muita gente, não foi essa a faceta que foi revelada pelo Relatório McDaniel. Muito pelo contrário. Tendo funcionado como uma espécie de auditoria aos processos e comportamentos científicos utilizados por várias instituições (não apenas a Nasa), o Dr McDaniel apontou principalmente Carl Sagan como um dos grandes responsáveis em nome da Nasa pela gestão da subsequente onda de desmistificação sem qualquer base científica para tal ter sido assim e que a partir das missões Viking se sucedeu por anos a fio tendo tido o seu ponto alto durante os anos 90.
Podemos ler num dos parágrafos do relatório, o seguinte:
“… A minha perspectiva originalmente ingénua - de que todos os cientistas da Nasa estariam sinceramente interessados na verdade - foi completamente estilhaçada quando encontrei uma das mais óbvias peças de desinformação que alguma vez tinha visto; escrita não por um qualquer obscuro empregado do departamento de relações públicas da Nasa, mas por um prestigiado membro da equipa Viking, o Dr Carl Sagan.
O contributo do Dr Sagan para este tema não pode ser interpretado como um mero devaneio científico; o seu autor possui demasiado conhecimento sobre o assunto para isso ter acontecido assim.”
- Stanley V. McDaniel - The McDaniel Report - 1993
Mais uma vez, uma pessoa que tinha entrado neste assunto determinado a demonstrar a honestidade da Nasa, acabou ela própria não só por apanhar uma grande surpresa como ainda por cima o seu contributo foi absolutamente decisivo em entregar aos investigadores independentes a peça que faltava para comprovar todo o clima de “inverdades” que provinha da agência espacial desde que a Face on Mars tinha entrado na curiosidade popular.
Já agora apenas um aparte sobre um outro episódio indirectamente relacionado com a própria constatação do Professor McDaniel a propósito do envolvimento sombrio de Carl Sagan em toda esta história.
Quem também pela mesma altura apanhou um choque com a posição arrogante de Sagan foi o Dr John Brandenburg, um dos que também faziam parte dos tais - cientistas a sério - mas que a partir do momento em que por curiosidade também ele decidiu tirar a limpo toda esta história das anómalias, passou automáticamente a ser apelidade de pseudo-cientista apenas por ter descoberto coisas que não deviam existir.
Sendo até então um dos mais conceituados especialistas de imagem na sua área de actuação e tendo obtido os primeiros resultados a partir das suas análises fotográficas que apontavam para algo mais concreto do que apenas uma vaga hipótese de origem artificial em algumas das anomalias mais conhecidas, Brandenburg contactou Carl Sagan para partilhar com ele os seus dados e mais do que pedir-lhe uma crítica ao seu trabalho, estaria interessado na opinião do popular cientista sobre a validade do próprio tema enquanto proposta de trabalho científica tendo recebido de volta uma carta num tom arrogante que nunca esperou.
Respondeu-lhe Sagan numa única linha que:
"Its not even whether you are wrong or right sir. You´re not even in the conversation.”
"Isto nem sequer tem a ver com o Sr. estar certo ou errado. O senhor não entra sequer na conversação."
Carl Sagan to John Brandenburg
A resposta de Sagan indicia então duas coisas. A primeira evidentemente aponta para que exista realmente um conjunto de pessoas que estarão -“na conversação"- e a segunda pelas palavras de Sagan constata-se sem margem para dúvidas que afinal existe realmente uma discussão muito privada sobre o que realmente estará em Marte à nossa espera e só uns poucos escolhidos terão acesso a dados reais e verdadeiramente objectivos sobre o assunto.
E se calhar, terceiro.
Qualquer pessoa exterior tentando penetrar no mesmo tipo de conclusões que pelo visto já foram determinadas há muito por esse grupo de "eleitos", é imediatamente barrada ou com cartas arrogantes como Sagan enviou a Brandenburg ou mediaticamente diminuída pelo descrédito, pelo ridículo e pelo debunking continuamente disfarçado de cepticismo, racionalidade e acima de tudo, a passar por -ciência a sério - aos olhos do povo.
O resto do trabalho de descredibilização é feito por esses mesmos membros anónimos da opinião pública que no seu papel de cépticos militantes permanentes continuam a espalhar -o evangelho- da tal ciência verdadeira, completando o trabalho de desinformação de quem tira vantagem da situação e continuando convencidos estarem no lado da pura racionalidade.
Terminado este aparte e voltando então ao Relatório McDaniel, apresentarei de seguida a minha tradução para português do documento, porque sei que muitos dos leitores poderão não saber inglês e portanto neste assunto penso que é de vital importância dar a conhecer todos os detalhes. O documento original em inglês poderá ser comprado na Amazon em livro na sua totalidade, ou poderão fazer o download gratis no site Enterprise Mission (e em muitos outro locais), de todos os segmentos relativos ao assunto de Marte que passarei agora a traduzir e que já possui algumas considerações extra em virtude do que depois se sucedeu a quando da sua entrega na integra à Nasa e ao Congresso norte americano.
THE MCDANIEL REPORT
EXECUTIVE SUMMARY
Desde 1979, um grande número de investigadores altamente qualificados dedicou-se a uma extensiva análise de fotografias tiradas em 1976 durante as missões Viking a Marte. Essas fotografias aparentam ser prova de que algumas das formações Marcianas da região conhecida por Cydonia poderão ser artificiais.
Uma análise compreensiva dos dados que suportam esta hipótese, utilizando critérios de metodologia científica, demonstram que os métodos de investigação utilizados pelos investigadores independentes são basicamente correctos. Existe uma dúvida razoável a propósito da naturalidade dos objectos em Cydonia. Cientistas reputados em vários campos, incluindo física, astronomia e geologia, expressaram a sua confiança na integridade desses relatórios e requisitaram junto da Nasa uma continuada e activa investigação dessas formações.
Entre eles estão:
- Dr. Robert M. Schoch, Associate Professor of Science and Mathematics (geology), Boston University;
- Dr. Horace Crater, Professor of Physics, University of Tennessee Space Institute;
- Dr. David Webb, Professor of Space Education, Research, and Technology at Embry-Riddle University, Daytona Beach, Florida;
- Dr. Thomas Van Flandern, former Head, Celestial Mechanics Branch, U. S. Naval Observatory;
- James Berkland, former Assistant Professor of Geology, Appalachian State University;
- L. J. Angstrom, the great-grandson of the famous physicist A. J. Angstrom and Director of the prestigious Angstrom Foundation in Stockholm, Sweden.
No entanto, desde que as controversas formações foram descobertas há 17 anos a Nasa sempre manteve firmemente que “não existe nenhuma evidência credível” de que alguma das formações possa ser artificial.
Um olhar mais atento aos argumentos da Nasa, revela que a “avaliação” da Nasa consistiu essencialmente de impressões iniciais a partir de fotografias não ampliadas e fortemente fundamentada num raciocínio deficiente (como está documentado neste relatório).
A Nasa falhou na aplicação de quaisquer métodos especiais de análise; baseou-se em relatórios com falhas; falhou em não ter tentado verificar as ampliações/(análises) e medições feitas por terceiros; e focou-se exclusivamente numa metodologia inapropriada que ignora a importância do - contexto. Não existe qualquer base científica para a posição da Nasa a propósito das formações em questão.
Finalmente a Nasa baseou toda a sua avaliação, quase exclusivamente na alegada existência de fotografias que revelariam a formação como natural ,(imagens) que no entanto nunca identificou e admitiu recentemente não poder identificar.
Em vez de organizar um legítimo inquérito científico a Nasa, emitiu regularmente declarações falsas e enganadoras a propósito das formações para membros do Congresso e seus constituintes. A Nasa encetou esforços para injustamente ridicularizar e desacreditar investigadores independentes insistindo numa ideia de - “consenso científico” - em como as formações são naturais, isto apesar do único estudo realmente científico sobre as mesmas indicar uma clara possíbilidade destas formações serem artificiais.
Entre a várias formações investigadas por equipas e indivíduos independentes, aquela que clama por uma investigação normalmente referida como - “A Cara” - devido á sua semelhança com um rosto humano, foi alvo da mais exaustiva serie de testes de que dispomos para avaliação de imagens digitais captadas por sondas planetárias ao dispor dos cientistas de hoje em dia. Os dados recolhidos no decorrer dessas investigações aparentam ser altamente fiáveis.
Foram usadas as mais avançadas técnicas de melhoramento de imagem, fotoclinometria e análises fractais, confirmadas por comparações/contra-referências e finalmente detalhadamente documentadas. Os investigadores são reconhecidamente especialistas nos seus campos de actuação, com fortes qualificações académicas e profissionais. Em todos os testes, os dados consistentemente se inclinaram na direcção da artificialidade em vez de apontarem para uma origem natural. Ainda para mais, os vários testes efectuados, incluindo uma avaliação antropométrica e estética foram confirmados através de cruzamento de dados.
Em Setembro de 1992 uma nova sonda, a Mars Observer foi lançada.
Agora declaradamente perdida, a Mars Observer carregava uma câmera capaz de tirar fotografias de alta resolução que iriam certamente resolver esta questão da artificialidade.
Mas a posição da Nasa em relação á prioridade atribuída a fotografias das formações em questão, foi a de resistir constantemente a qualquer consideração relativa a uma possível origem artificial das mesmas. As determinantes afirmações da Nasa no que toca a prioridades indicaram a evidente possibilidade de que novas fotografias das formações em questão não iriam ser obtidas, ou não seriam divulgadas se viessem a ser captadas.
Se a politica da Nasa se mantiver sem modificações ,e semelhante á empregue com a Mars Observer, futuras missões a Marte não irão incluir nenhum esforço significativo para resolver esta questão da artificialidade.
A Nasa encontra-se em processo de avaliação para uma nova missão a Marte tão cedo quanto Outubro 1994. A seleção da nave espacial e do seu equipamento encontra-se a ser efectuada no momento em que estas linhas estão agora a ser escritas.
Em 1960, um relatório intitulado “Estudos propostos sobre as implicações de Actividades Pacificas Humanas no Espaço, foi entregue ao director do comitée da Nasa para estudos de longo prazo. O relatório foi preparado por contrato/encomenda para ser entregue á Nasa pela Instituição Brookings em Washington D.C.
Esse relatório descreve a necessidade de se investigar as possíveis consequências sociais de uma descoberta extraterrestre e coloca a questão se tal descoberta deverá ser mantida longe do público; de modo a evitar mudanças políticas e causar um possível efeito “devastador”, principalmente nos cientistas devido á descoberta de que muitas das suas teorias poderão vir a estar em risco.
O conceito de se esconder informação sobre uma possível descoberta extraterrestre entra em conflito com uma assunção de senso comum no que toca á política da Nasa de que informação como essa deverá ser imediatamente partilhada com toda a humanidade.
Um relatório sobre os aspectos culturais da procura por inteligência extraterrestre (SETI) está presentemente a ser preparada para publicação pela Nasa Ames Research Center. Neste relatório, a posição de que a Nasa não esconderia dados como esses do público diz-se estar fortemente representada.
No entanto, o comportamento actual da Nasa no caso específico dos objectos Marcianos, não aparenta ser consistente com tal política (de abertura). A Nasa tem distribuído regularmente documentos contendo afirmações falsas ou enganadoras a propósito da sua avaliação da Face on Mars junto de membros do Congresso e ao público.
A ausencia de uma legitima avaliação cientifica da formações marcianas pela Nasa, o ignorar da relevância de tal pesquisa, os seus argumentos/avisos exagerados de que tais fotografias seriam extremamente difíceis de serem obtidas, o possível sequestro de dados recorrendo a legalidades como “contrato privado” e a linguagem ambígua usada pelos representantes da Nasa de forma a criarem uma sensação de complacência em volta do assunto suportam a suspeita de que existe realmente uma motivação contrária á política (de abertura) apregoada.
Quando confrontada com inquéritos de constituintes na pessoa de vários Senadores e representantes do Congresso dos Estados Unidos, a Nasa providenciou respostas que poderão parecer plausíveis para quem não está informado sobre o assunto, mas que não resistem até ao mais leve escrutínio lógico. Por entre essas garantias enganadoras apresentadas pela Nasa, estão aquelas que estiveram ligadas á política de libertação de imagens por parte da Missão Mars Observer.
Na primeira missão a Marte em 17 anos, com um crescente interesse da opinião pública na hipótese de artificialidade e a resistência vigorosa da Nasa a essa hipótese, a agência fez uma mudança radical na forma como os seus dados fotográficos seriam tratados. Ao contrário das missões anteriores, não haveria transmissão em simultâneo de dados para o público no momento em que seriam recebidos e convertidos em imagens compreensíveis (aquilo que vulgarmente se designa por “transmissão em directo”).
Em vez disso, as imagens da camera da Mars Observer estiveram debaixo do controlo exclusivo de uma empresa em regime de contrato privado por um período até seis meses após terem sido recebidas.
Foi dado a este contratado exclusiva autoridade, não só sobre que imagens iriam ser libertadas ao público como até sobre que objectos iriam ser fotografados pela camera de alta-resolução. Esse contratado, Dr Michael Malen é um conhecido oponente da hipótese da possível artificialidade. Os argumentos do Dr Malin contra a hipótese de possível artificialidade revelaram-se uniformemente falaciosos (como foi detalhadamente referido no relatório).
Sendo assim os interesses do público americano em relação á camera do Mars Observer foram efectivamente entregues a um indivíduo privado com óbvios preconceitos sobre o tema.
O fosso de credibilidade aumentou porque a Nasa, usando de tecnicalidades contratuais insistiu em como não estava lidando com as imagens da Mars Observer de forma diferente da que tinha lidado com dados de missões anteriores; apesar do resultado final ser totalmente contrário no que respeita ao acesso imediato por parte do público, visto que este agora não terá acesso imediato a esses dados e não haverá responsabilização das entidades em controlo. É impossível de um ponto de vista lógico, olhar para os argumentos da Nasa a propósito da tal “não mudança de política” como algo menos do que uma óbvia tentativa de desinformação.
Perante o crescente clamor público, a Nasa garante que - “...a região de Cydonia…onde as formações estão localizadas estão no calendário para serem fotografadas pela camera de alta resolução. A Nasa claramente tentou acalmar o público fazendo passar a ideia de que as formações rochosas seriam fotografadas apenas devido ao interesse generalizado da Nasa pela geologia da região.
Mas a região de Cydonia é uma vasta área e a fotografia de alta-resolução apenas abrange uma pequena percentagem dessa area. Nenhuma prioridade especial para as formações em questão alguma vez terá sido contemplada. Á luz dessa política a probabilidade de que essas formações não sejam fotografadas é elevada, independentemente das garantias dadas a propósito da “região”.
Dada a importância do tema e á urgente necessidade de se passar á acção, eu apresento as seguintes recomendações:
A partir daqui o relatório faz uma extensa lista do tipo de procedimentos que teoricamente deveriam ser os correctos caso a Nasa tivesse realmente intenção de demonstrar pelos seus actos aquilo que afirma ser em palavras. McDaniel enumera uma série de sugestões técnicas e de conduta ética propondo os fundamentos daquilo que deveria ser uma verdadeira política de abertura completamente oposta a tudo o que foi detectado na investigação. Obviamente que não serviu de muito.
Mais uma vez, nada passou na televisão, por isso em termos de opinião pública nada se passou de relevante. O que passou na televisão foi a noticia do desaparecimento da Mars Observer mas sem qualquer menção ao contexto em que este esteve envolvido, naturalmente; até porque a notícia partiu do gabinete de relações públicas da agência espacial norte americana e sendo assim nada de mencionar coisas como Cydonia, fotografias obrigatórias ou Caras de Marte, naturalmente…
Como puderam ler (e poderão confirmar no texto original) este documento não se fez rogado em relação a criticar o que tinha que ser criticado. Normalmente uma das principais argumentações dos cépticos, mas principalmente dos debunkers é que em todo este ridículo campo -conspirativo- na opinião deles, não existem cientistas a sério e tudo o que sai a público não passarão de fantasias inventadas por gente com mais imaginação do que credibilidade.
O McDaniel Report é um bom exemplo do que se passa na realidade; é o perfeito exemplo de um estudo crítico sobre o tema, saído precisamente do mainstream, originando inquéritos de investigação no próprio Congresso e onde a reputação imaculada da Nasa não saiu de cara lavada.
No entanto, é fascinante como nada disto se sabe, ou faz parte da cultura popular ou até da percepção da opinião pública.
Mesmo o relatório que desmascarou a Nasa tendo sido originado por um dos mais conceituados académicos do outro lado do oceano, até hoje consultor na própria estrutura do governo norte americano e de grande reputação entre os seus pares, nada passou as fronteiras dos Estados Unidos.
De qualquer forma, aquela ideia de que este tema só envolve teóricos da conspiração e pessoas sem qualquer credibilidade para o defenderem, ao longo destes anos todos nunca passou na realidade, apenas de um ponto de vista popularizado pelos cépticos e principalmente pelos debunkers. E embora tendo sido a ideia que permaneceu na cultura popular, não deixa por isso de ser uma pura fantasia que foi espalhada aos quatro cantos do mundo inclusivamente pela Nasa de modo a plantar a ideia na cabeça do público que discutirmos o assunto de Marte é o equivalente a discutir discos voadores.
O que é não só injusto, desonesto, ridículo e falso como ainda por cima os assuntos nem podem ser comparados em termos de evidências efectivas, palpáveis e analisáveis.
A falsa ideia que persiste na opinião popular de que o tema marciano tem tão pouca credibilidade quanto qualquer outra coisa fora do mainstream, nunca passou apenas do resultado de continuadas manobras de desinformação originadas pela Nasa no final dos anos 70, a partir das "inverdades" oficiais inicialmente coordenadas por Carl Sagan na altura e nunca teve qualquer eco na realidade, apesar da imagem contrária que permanece na cabeça dos cépticos e debunkers.
Protagonistas como Stanley McDaniel há muitos em toda esta história.
Embora depois do impacto do Relatório McDaniel as tentativas de descredibilização por parte da Nasa tenham sido ferozes e inclusivamente muita gente ficou pelo caminho porque afinal as pessoas ainda precisam de manter um emprego; especialmente se este depender dos mecanismos do próprio sistema cientifico ortodoxo que um dia se atreveram a criticar.
Não se fala mal do patrão...
É verdade que a Teoria Arqueológica Marciana está repleta de gente doida, sites do pior e tudo o que queiram argumentar para descredibilizar o tema, mas também é verdade que para quem se der ao trabalho de procurar poderá descobrir no seu núcleo que toda esta temática tem uma base científica rigorosa e ao contrário do que muitos sabem, acreditam, admitem ou querem fazer crer é estudada por gente com créditos científicos para tal e que só serão pseudo-cientistas na imaginação dos debunkers.