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Como apesar de tudo, ainda me custava a crer nisto tudo achei por bem espreitar uma terceira fotografia da mesma cratera.

 

Como não há duas sem trés, achei que valia a pena ir ver se uma foto original sem qualquer adaptação de perspectiva, também continha os tais supostos pixeis maravilha.

 

Apesar de eu pensar que atrás desmontei suficientemente o argumento de que "as ruínas" não passarão apenas de artefactos digitais criados pela projecção 3D das fotos analisadas, pelo menos para que eu próprio ficasse com as certezas de que tinha verificado todas as possibilidades disto tudo achei que valia a pena examinar esta terceira foto captada mesmo por cima do local em questão.

 

AS RUÍNAS DA CRATERA DE HALE
A fascinante e controversa cratera de Hale
PARTE 07

 

Mas não fiquemos por aqui.

 

E para tornar as coisas mais complicadas ainda, já que o argumento típico refere sempre o facto das pessoas andarem a analisar JPGs como principal motivo da pixelização, desta vez analisamos a nova imagem em TIFF.

Os cépticos e os debunkers
têm razão quando referem a natureza pixelizada do próprio formato JPG mas como já referi noutra parte deste extenso texto sobre a Cratera de Hale isso não pode ser de forma nenhuma a justificação para estas anómalias nas paisagens encontradas em todas as fotos.

 

De qualquer forma, e agora em TIFF, mais uma vez, o resultado foi o de constatar que também aqui, encontramos a tal "pixelização" e que esta curiosamente se apresenta precisamente exactamente na mesma área em que foi visível nas fotos anteriores.

 

Sendo assim, passei novamente a observar em detalhe a mesma área da paisagem já analisada nas outras duas fotos anteriormente.

 

E eis que supreendentemente, ou talvez não, podemos constatar novamente que os tais pixeis e artefactos de imagem continuam não só no mesmo local, com a mesma disposição no espaço; como ainda por cima visualmente são novamente exactamente idênticos na sua estrutura geométrica e padrão quando comparados a todos os outros "pixeis" encontrados nas fotografias anteriores, captadas de ângulos diferentes.

 

Notem como os mesmos elementos "da paisagem" continuam não só exactamente onde estavam, como têm precisamente a mesma forma, tamanho e relação de distância que já consta nos exemplos que dei anteriormente.

E só dou estes breves exemplos para demonstrar as minhas conclusões. Se quiserem podem comparar tudo o que encontrarem no resto da paisagem em todas as fotografias que encontrarão muitos mais para comparar.

 

Se isto são pixeis, pelo menos eu nunca tinha visto nenhuns assim, capazes de se reproduzirem exactamente iguais em imagens independentes e captadas com diferentes variações de intensidade.

 

Pixeis muito inteligentes, não há dúvida.

Por onde andariam estes pixeis tão espertos quando eu passei uma década a tentar controlar os meus nos trabalhos de design que executei durante estes anos todos ?!

 

Entretanto, como outro dos argumentos dos debunkers é o de que podemos encontrar pixeis desses pela imagem toda, o que prova que tudo faz parte do tal processo de pixelização em que eles tanto acreditam, deixo também logo aqui a análise a outras zonas da Cratera de Hale para que o leitor possa comprovar que mais uma vez , apesar de ser uma boa questão colocada pelos cépticos, no entanto é mais um péssimo argumento por parte dos debunkers.

Como podem ver quando ampliamos outra área da cratera, não só encontramos finalmente uns pixeis saudávelmente normais e uns artefactos de imagem perfeitamente comuns sem propriedades estranhas, como estes são extrapolados da geologia em redor e não contêm absolutamente nada da anormal, ao contrário do que se passa no interior da cratera onde os pixeis parecem ser alvo de um efeito de transparência simplesmente porque têm mesmo que representar algo que existe fisicamente no lugar para além da geologia circundante

e daquilo que são as suas propriedades normais.

Notem por exemplo que no topo esquerdo desta primeira imagem, se podem encontrar os tais pixeis inteligentes formando as mesmas estruturas regulares mas á medida que passamos para fora dessa zona a pixelização adquire uma característica perfeitamente normal e "regularmente aleatória".

 

Ora como não podem existir dois estilos de efeitos de pixelização e artefactos de imagem aplicados totalmente numa única fotografia isto quer dizer que não há nada de errado com a pixelização natural da foto e não é esta que pode criar qualquer ilusão de óptica.

 

A não ser que alguém deliberadamente ao preparar a foto para ser mostrada a público tenha andado a brincar com vários tipos de filtros em secções diferentes da imagem, o que duvido pois parece-me que a ESA deverá ter mais que fazer.

E se o tivessem feito a ideia teria sido eliminar estes efeitos anómalos e não criar padrões que despoletassem polémicas e análises como a que estamos agora a fazer.

 

O que está errado na fotografia da Cratera de Hale é que mostra algo que supostamente não deveria estar lá.

E não pode ser efeito de pixelização.

Fica aqui ainda mais outro exemplo retirado do lado oposto da Cratera de Hale.

Como podem ver acima, fora da área onde se encontram as anómalias, não há cá mais pixeis estranhos a criar ilusões de óptica fazendo-nos imaginar cidades por toda a imagem e portanto, como pode ainda a argumentação dos debunkers girar á volta deste pormenor é algo que muito me ultrapassa.

A não ser que essas pessoas apenas falem do assunto com base naquilo que acreditam e nunca tenham se dado ao trabalho de explorar as fotos como eu o fiz nestes últimos dias.

 

Como sou teimoso, também andei a testar mais uma quantidade de outras fotos da ESA a ver se conseguia reproduzir a mesma "ilusão de óptica" noutro lado e não resulta. Até agora, "cidades" daquela dimensão apenas aparecem na Cratera de Hale.

Como não vou agora encher mais esta página com tudo o que andei a explorar deixo aqui apenas como exemplo o mesmo tipo de análise a outra foto pertencente a uma área de Marte bem longe da Cratera de Hale, mas com as mesmas características técnicas das fotos polémicas em questão.

Por mais que se tente inventar pixeis anómalos noutros locais, o resultado é sempre o mais natural possível, o que ainda torna os pixeis anómalos da Cratera de Hale mais fascinantes e improváveis.

 

Até mesmo fazendo batota nisto e tentando exagerar as coisas com uns filtros mais agressivos para forçar a nítidez e criar "anormalmente" uns padrões geométricos á força, as paisagens captadas pela ESA insistem em permanecer apenas uma normal colecção de pixeis tal qual eles devem aparecer e nada mais.

 

Notem que o efeito de transparência continua a existir e por detrás dos artefactos de imagem maiores, conseguimos ver os outros pixeis que reproduzem as caracteristicas geológicas da paisagem rochosa natural do planeta. Apenas desta vez não há estruturas anómalas por entre esses pixeis ao contrário do que acontece no interior da Cratera de Hale.

Concluindo, não há nada de errado com a pixelização da Cratera de Hale, e muito menos essa pixelização alguma vez poderia criar aquilo que os cépticos e debunkers insistem que seja uma ilusão de óptica.

 

Podem não ser edificios, pode até nem ser uma cidade, e ser algo perfeitamente natural embora desafie todas as probablidades, mas esqueçam o argumento dos pixeis e zooms exagerados.

E para quem ainda tem reticências honestas sobre o tema, por ser algo que remete imediatamente para a fantasia se calhar terminamos isto com o seguinte pensamento visual...
 

 

Já notaram como isto...

Se parece extraordináriamente com isto ?...

Esta estrutura anómala poderia ser um zoom de um edificio daquela hipotética cidade que ninguém duvidaria. Até a forma como se encontra colocado em relação á encosta segue as mesmas orientação para nem falar das linhas arquitectónicas.

 

E que tal irmos um pouco mais longe incluirmos também isto...

 

Será então tão pouco provável que esta outra fantástica anómalia localizada noutro local possa ser mais do que um efeito de pareidolia como contestam os debunkers ?


Fica aqui um video interessante sobre o tema.

 

A SEGUIR: A posição da ESA e o papel da Nasa nisto tudo.

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