PARTE 9
Conspirações, coincidências e conferências dos G8
na Europa sobre extra-terrestres que não existem.
Durante meses a fio no ano de 2003, os debates na rádio centravam-se essencialmente no que era habitual.
Os "pseudo cientistas" apresentavam um resumo das suas análises, os representantes da Nasa acusavam-nos de incompetentes, e as discussões seguiam o ritmo costumeiro. Até que no inicio do Verão de mesmo ano num animado contacto com os ouvintes durante uma entrevista a Richard Hoagland num programa de rádio, um céptico desafiou a Enterprise Mission a apresentar uma prova de que tinham mesmo os contactos que afirmavam ter dentro da Nasa/JPL/Washington e afins.
Durante muito tempo, a existência desses supostos contactos serviu de suporte a muitas argumentações a favor da tese arqueológica, nomeadamente na especulação a respeito dos encobrimentos de provas perpetrados pela Nasa. Havia sempre um contacto "infiltrado" que tinha apontado isto, que tinha arranjado esta ou aquela foto, mas a verdade é que algumas dessas revelações, (nem todas), aconteciam já quando era preciso justificar a existência de algum material mais obscuro.
Isto sempre foi um dos pontos fracos dos investigadores independentes, pois na impossibilidade de revelarem a identidade das suas fontes, acabavam sempre por passar a ideia a quem não conhecia o historial da polémica, de que tudo isto mais parecia um mau episódio dos X-Files onde nem faltava "o Garganta Funda" que como se devem recordar da série era o personagem que passava sempre as informações secretas do governo ao agente Mulder. Logo com uma analogía assim era inevitável que isso servisse como perfeito motivo de ridicularização por parte dos debunkers que continuavam a achar que tudo isto era mais domínio de Hollywood do que da verdadeira ciencia.
Entre muitas outras pequenas coisas que (mais uma vez) levariam agora muito tempo a detalhar mas que acabaram por ser provadas no ano de 2004, Hoagland (habitualmente ridicularizado como Hoaxland ("terra das fraudes")), saiu-se com uma que espantou toda a gente e acabou até por ser discutida em Talk Shows rádiofónicos mais generalistas na altura.
Afirmava o responsável da Enterprise Mission, que as suas fontes mais fiáveis o tinha informado que o presidente norte americano á data, George Bush iria anunciar com toda a certeza absoluta em Janeiro/Fevereiro de 2004 e sem qualquer margem para dúvidas que a América ia voltar á Lua mas principalmente iria também enviar uma missão tripulada a Marte.
Mas segundo Hoagland esse anúncio só seria efectuado se alguma coisa de importante acontecesse na missão da ESA, alguma coisa que obrigasse a Nasa a ter de reagir para tentar suplantar a Europa.
Além disso tendo em conta o local escolhido para o rover Oportunity aterrar se "algo de relevante" se confirmasse, o anúncio do Presidente Bush seria feito não mais do que alguns dias após esse "algo" acontecer de modo a distraír, (expressão usada), a opinião pública do que quer que se pudesse vir a passar durante essa missão, chamando a atenção para as presidenciais.
Assim os media discutiriam o impacto do anúncio do presidente e não o estado da missão ( o mp3 desse programa de rádio faz parte da minha colecção ). Básicamente foram esses detalhes que iriam servir para colocar á prova a credibilidade das supostas fontes de Hoagland.
Imagino toda a gente a tomar nota dos detalhes em papelinhos como eu o fiz nesse momento. Após esta resposta, caiu tudo em cima de Hoagland acusando-o novamente de andar a inventar histórias conspirativas pois não havia qualquer indicação de que semelhante anúncio estivesse a ser preparado por Bush, especialmente quando estava a braços com tanto problema a sério, como o 9-11 e a instabilidade no Iraque.
Mais teorias da conspiração portanto...
Mas quem ri por ultimo ri melhor e muito Hoagland riu nos meses que se seguiram, ao contrário da Nasa que se viu muito ocupada tentando criar a ideia que nada se passou de extraordinário na expedição Europeia.
Chamo desde já a vossa atenção para o facto de que esta parte, vai parecer saída de um filme, mas infelizmente não tenho maneira de o evitar. Além disso bem vistas as coisas, se isto se parece com os X-Files, é simplesmente porque "X-files" e afins vão buscar ideias aos mistérios e situações que existem no nosso contemporaneo e não o contrário. O pior é que depois o público como só vê TV e nem se dá ao trabalho de ler o que existe publicado sobre os temas fica com a ideia de que tudo não passam de filmes saídos de Hollywood. De qualquer maneira, agora o que vou narrar são acima de tudo, pormenores daquilo que acompanhei pessoalmente pela rádio e net quase em tempo real, naqueles dois meses que decorreram desde que os rovers americanos tinham aterrado em Marte.
Em relação a análises detalhadas de pormenores aqui focados, no final desta longa exposição dar-lhes-ei os links necessários para que possam acompanhar alguma da investigação que se foi fazendo ao mesmo tempo que a missão decorria na época. De outra forma isto ficaria uma verdadeira seca técnica e nem tenho qualificações para tal ou paciência para entrar por aí , pois o propósito deste site não é o de ser algo rigorosamente técnico. Para isso já existem muitos sites bem melhores que o meu pelo mundo inteiro.
Posto isto, vamos aos "X-Files". Dezembro de 2003, ESA prova definitivamente que a cor de Marte não é de modo nenhuma a cor apresentada pela Nasa ao longo de 20 anos. (Em Portugal ninguém nota (talvez por não terem ainda permissão da Nasa para o fazerem). Em lugar de manchas castanhas escuras e geologias anómalas as fotos de alta resolução, mostram extensões verdes e manchas profundas de cor verde-azul translúcida em várias áreas do planeta.
Não se passa nada. A noticia não veio da Nasa, não ha destaque especial algum nos media de uma forma geral. A Nasa apenas anuncia (insinua discretamente - off the record) que as fotos Europeias serão óbviamente resultado de equipamentos defeituosos visto que esse Marte fotografado pelos Europeus, - toda a gente o sabia - estava comprovado científicamente (pelos americanos) que não podia existir e como tal era como se fosse isso que o mundo apenas tinha permissão para aceitar. Resumindo as fotos Europeias estariam mal tiradas e se calhar tinham manchas verdes nas lentes...
Janeiro de 2004, aterram a Oportunity e a Spirit. Numa zona "de terra"; naquilo que agora já se supõe oficialmente que possa ter sido uma antiga foz do leito de um rio.
Isso apesar de ainda pouco tempo atrás a Nasa tivesse continuado a desacreditar a hipótese dos rios nessa altura (outro objecto de "amnésia colectiva" por parte de muito céptico-debunker), a verdade é que a pouco e pouco muito discretamente essas referências começaram a aparecer no "vocabulário" oficial.
Tal como aconteceu com o pormenor das calotes polares de Marte, que de um dia para outro tinha deixado de ser oficialmente de hidrogénio congelado para passar a ser água, também agora a aceitação dos prováveis rios tinha passado de repente a parecer que sempre tinha feito parte da versão oficial da Nasa (mantendo-se fiel mais uma vez ao constante "modus operandi" da agência espacial ameriana a partir dos tempos da Viking).
O facto é que alguém teria de andar a ler o "Mars Tidal Wave Paper" produzido pelos cientistas independentes, pois discretamente as conclusões de Hoagland parece que iam passando a oficiais mas de uma forma subtilmente discreta transmitindo ao público desatento a ideia que sempre tinham existido oficialmente, quando nada poderia ter estado mais longe da verdade !
Ainda meses antes a tão considerada ciencia espacial americana ridicularizava os mesmos dados, factos e conclusões daquilo que subitamente de repente começou a usar para oficializar como uma descoberta sua e não algo que até então era apenas motivo de ridicularização para atacar toda a gente que se atrevesse a duvidar da sua suposta seriedade.
Começaram a passar para as habituais ovelhas dependentes dos media a ideia, não apenas de sempre terem apoiado tudo o que negavam em absoluto, como ainda por cima entitulavam-se agora os únicos e verdadeiros autores da descoberta !
E mais uma vez o público anónimo nem se apercebia continuando a reverenciar a maravilhosa capacidade "dos cientistas da Nasa" para darem ao mundo as mais extraórdinarias (e supostamente novas) descobertas científicas. Que fascinante !
Quase da noite para o dia, oficializou-se que uma das sondas com o seu Rover poderia (afinal) ter aterrado naquilo que um dia teria sido a foz do leito seco de um antigo rio Marciano e mais uma vez ninguém nos media oficiais achou qualquer coisa fora do vulgar nas origens da declaração !
Muito menos os religiosos auto-intitulados cépticos e grandes defensores da verdadeira ciencia cá pelo burgo lusitano.
Saiem então as primeiras fotos da superficie de Marte em fantásticas panorâmicas de alta resolução mostrando a paisagem em redor com o seu céu avermelhado caracteristico (embora já calculadamente atenuado quando comparado com os verdadeiros filtros vermelhos dos anos 70/80) como se a ideia fosse mesmo ir habituando o público aos poucos para aceitar as cada vez mais características "terrestres" presentes no clássico planeta vermelho...
Agora tinhamos oficialmente (e finalmente) céus azuis em Marte ! Ninguém notou.
A conclusão da comunicação social parecia ser; se o assunto não foi anunciado oficialmente, então não deveria ser importante. Ou então ninguém reparou realmente, fruto do tradicional condicionamento mediático para descartar as coisas mais óbvias e sobre as quais deveria realmente debruçar-se.
Para os Independentes tornou-se óbvio que a Nasa mais uma vez parecia estar a deixar sair informação
"a conta-gotas" sem chamar a atenção para ela criando condições para que dali a um tempo o pormenor parecesse o mais normal do mundo (tal como já acontece neste momento em 2014) e cimentasse na memória colectiva a ideia de que a Nasa sempre apoiou o conceito dos céus azuis (como chegam a argumentar actualmente inclusivamente debunkers de gerações mais novas), quando mais uma vez isso não poderia estar mais longe da verdade.
Até esta foto aparecer espontâneamente a ilustrar discretamente mais uma mediática conferência de imprensa da Nasa tudo o que não era Marte de céu vermelho era ridicularizado como sendo pura fantasia e manipulação fotográfica de pseudo cientístas !!
O que só podia querer dizer que: ou a Nasa agora também andava a fazer o mesmo que acusava a ciencia independente de fazer, (colorindo digitalmente de azul os tais céus marcianos que cientificamente argumentava anos atrás não poderem existir), ou então alguém tinha realmente razão nesta polêmica e a agencia espacial americana já se preparava para absorver o conceito de forma a que mais uma vez passa-se para a cultura popular a ideia de que nunca tinha acontecido nada de anormal no assunto e tudo o resto seriam apenas divertidas teorias da conspiração de gente inculta e sem conhecimentos científicos sérios (coisa que veio a resultar plenamente pois actualmente em 2014 o que não faltam são fotos que segundo a Nasa seriam impossíveis de existir ainda há menos de duas décadas atrás agora tiradas pelas próprias sondas da agência americana como sendo a coisa mais normal do mundo, sem qualquer explicação oficial para o planeta ter mudado tanto a partir do momento em que essa mudança já convinha politicamente á Nasa).
Mas voltemos atrás ás fotografias do leito do rio e ao tempo em que ainda não podiam existir fotos de Marte com céu dessas características.
Mesmo com a cor original da foto puxada para o vermelho a tonalidade original mantinha-se nas pedras fotografadas que mostravam um inexplicável tom azul, num planeta oficialmente tão intensamente e predominantemente vermelho á áltura.
Inexplicável naturalmente claro.
Portanto, se aquilo era a cor verdadeira dessas fotos no local, haviam demasiadas pedras de características azuis que simplesmente não deveriam pertencer ali. Portanto aquela cor reflectia o quê ?!
O céu vermelho não poderia ser reflectido dessa forma como foi depois insistentemente demonstrado por muita gente com credenciais para o fazer, (inclusivamente muitos cientistas Europeus que nunca sequer tiveram alguma coisa a ver com teorias arqueológicas marcianas).
Entre as pedras ampliadas começaram a aparecer algumas com caracteristicas particulares. O seu nível reflector era bastante elevado e depois, muitas continham pormenores de características geométricas que provocaram então acessa discussão entre geólogos oficiais e independentes.
Sigam os links
http://www.enterprisemission.com/images/Spirit/SUV-3.jpg
http://www.enterprisemission.com/images/Spirit/Cubes.jpg
http://www.enterprisemission.com/images/Spirit/Fitting.jpg
http://www.enterprisemission.com/images/Spirit/wreckage1.jpg
Para a Nasa continuavam a ser oficialmente ilusões de óptica , para os independentes seriam uma boa indicação de que o leito do rio poderia conter mais alguma coisa do que apenas pedras naturais.
Afinal a Spirit estava oficialmente naquilo que seria a foz de um caudal e portanto seria natural que a existirem quaisquer provas que apontassem para a existência de antigas ruinas marcianas, poderia dar-se o caso de algo ter sido arrastado nas correntes para essa área há muitos anos atrás, quando a água ainda corria livremente em Marte.
Seguindo a tese apresentada no estudo "Mars Tidal Wave Paper" muitos artefactos poderiam um dia ter sido arrastados pelas águas durante os dilúvios á escala global que se pensa terem ocorrido em Marte no passado remoto e acabado naquela foz de rio.
E era agora para essa hipótese que as investigações independentes se voltavam.
Á medida que se iam colocando exemplos de pedras anómalas em sites de cientistas ligados á Enterprise Mission (e não só), sucediam-se as aparições na rádio, onde se apelava ao público para que espreitassem as fotografias nos sites e viessem dar a sua opinião pessoal.
E assim assistiu-se a discussão do assunto entre pessoas anónimas e alguns cientistas como o Dr Mark Carlotto, Dr. John Brandenburg, Keith Laney, Dr tom Van Fladern e o próprio Hoagland nas ondas da rádio independente e não só.
Mas na rádios "oficiais" o assunto esteve obviamente sempre relegado para os programas "dos malucos" que ninguém ouve. Ninguém ouve mas no início de 2004, estava eu a seguir Hoagland no programa Coast to Coast, quando para surpresa de toda a gente, o senhor afirma ter recebido um aviso no dia anterior, vindo por intermédio de um daqueles tais supostos contactos "infiltrados".
Segundo Richard Hoagland a sua fonte dissera-lhe categóricamente que a Enterprise Mission e associados precisavam parar de fazer publicidade ás pedras, pois haveriam pessoas bastante incomodadas com esse facto. Segundo esse "contacto" iria acontecer "something" á Spirit no máximo dentro de 48 horas pois haveriam rumores que alguém tinha detectado algo no local de aterragem.
Este momento foi o mais paranoico que eu já tive oportunidade de assistir ao vivo nos quase vite anos em que acompanho este assunto.
Numa rádio nacional, estava um "pseudo cientista" já mais que queimado no que respeita á Nasa , mas mesmo assim com uma dignidade mínima ainda a manter, a contar aos ouvintes uma história daquelas que sim, parecia saída de um episódio dos X-Files !
Sinceramente eu pensei, que Hoagland tinha cometido o seu último acto de suicidio-politico/mediático e que daqui para a frente nunca mais se ouviria falar dele.
Como eu costumava ouvir a emissão de rádio através da net no emprego de manhã, nesse mesmo dia chego a casa á hora do almoço e no telejornal das 13 horas e o que aparece comunicação social para meu total e completo espanto ? Exactamente isso mesmo.
Aparentemente a Nasa tinha perdido toda e qualquer comunicação com a sonda Spirit e ainda por cima por um motivo técnico que oficialmente ainda era desconhecido restando apenas aos responsáveis da Nasa esperar para ver se o contacto com a Spirit poderia ser recuperado mais tarde.
Ainda mais surpreendente foi no dia a seguir, eu ter ligado para o canal de televisão Euronews e me ter deparado com uma noticia que deixou até os reportéres do canal completamente intrigados sem saber o que comentar.
Na manhã do segundo dia da Conferência dos G8, um novo tema tinha sido introduzido pelos EUA e o tema era nem mais nem menos: "O impacto de uma hipotética confirmação de remota vida alienigena fora da terra, na Economia Mundial Actual" !!
Resta dizer que toda a gente nos noticiários tratou aquilo apenas como um pormenor fólclórico sem importância, (no fundo mais por não saberem o que comentar do que por uma atitude de escárnio). Simplesmente ninguém fazia ideia do motivo pelo qual o tema tinha sido incluido fora do alinhamento préviamente combinado, sabendo-se únicamente que tinha sido proposto pelo próprio George Bush.
Posto isto, não se deu mais destaque ao assunto.
Podem confirmar tudo aqui:
"Extraterrestrial edge helps the balance sheet World Economic Forum meeting
is addressing the issue of aliens. --Bloomberg News "
http://www.chron.com/business/article/Extraterrestrial-edge-helps-the-balance-sheet-1597771.php
Portanto a partir do momento em que a Spirit falhou nas horas seguintes, o tema extraterrestre foi introduzido precisamente na conferência dos G8, eu não larguei mais a rádio e todos os sites que podia consultar. Entretanto a Nasa ia dirigindo as atenções da comunicação social para o trabalho da outra sonda a Oportunity. No meio de tudo isto afinal, haviam já os rumores "oficiais" por volta de 8 de Janeiro de que Bush poderia avançar para um anúncio histórico a propósito da Lua e do futuro das missões espaciais da Nasa.
Quem andava literalmente na lua, ou melhor em Marte era Richard Hoagland que abriu uma nova entrevista no dia a seguir á Spirit ter falhado com a frase - " I told you so ! ".
Tudo isto pode não ter passado de uma coincidência perfeitamente natural, mas se o foi não poderia ter vindo em melhor altura para de repente restaurar a credibilidade da Enterprise Mission que desde os inúmeros ataques pessoais recebidos durante meses bem precisava de algo assim junto da opinião pública americana permanentemente desinformada pela máquina publicitária da Nasa.
Até um astrónomo do SETI chegou a ligar para o programa só para dizer que durante anos tinha acreditado que Hoagland e os seus associados não passavam de charlatões ou no mínimo pessoas fantasiosas, visto ser inconcebível que uma organização americana como a Nasa alguma vez pudesse estar a esconder algo do povo americano; mas segundo esse senhor, a partir daquela noite tinha mudado radicalmente de posição.
Mas Hogland tinha novidades para contar. Nessa mesma noite revelou mais um estranho facto saido da Nasa.
Assim que a Spirit aparentemente deixou de funcionar heis que aparece mais outra coincidência. Desta vez no próprio site da Nasa. De repente no dia a seguir, alguém parece que resolveu organizar um passatempo para as crianças de toda a américa em que se pedia explicitamente para que fossem enviadas para a Nasa a maior quantidade de pedras possível em troca de um certificado de brincadeira por ter ajudado a agência espacial na sua missão de explorar o planeta.
http://marsrovers.jpl.nasa.gov/classroom/schoolhouse/
Durante décadas a Nasa tinha aterrado sondas em locais cheios de pedras, tirado conclusões e emitido certezas. De repente agora, logo e precisamente no dia a seguir á Spirit ter misteriosamente deixado de transmitir qualquer sinal, alguém da Nasa resolve criar uma situação que inunda os correios americanos de encomendas pesadas suspeitas ?!!! No clima de paranoia em que vivia o povo americano depois do 9-11 ?!!! A questão que se colocava era - porquê ?
E porquê logo nesta altura de suposta crise para uma missão tão mediática como a que estava a ocorrer?
Segundo Hoagland e restantes só havia uma resposta lógica. Alguém na Nasa encontrara "oficialmente" uma "pedra" que não conseguia explicar naturalmente e precisavam urgentemente de descobrir algo semelhante na terra de modo a que depois pudessem vir mais uma vez dizer que nada de anormal se passava em Marte.
E porquê, todo este secretismo? Pergunta o leitor...
Já lá iremos. Por agora continuemos a falar de pedras.
Chovem os telefonemas para os programas de rádio, surgem as questões e cala-se a Nasa. Gradualmente as conferências que imprensa que inicialmente eram emitidas uma vez em cada 24 horas agora eram cada vez mais raras. Passavam-se dias em que não havia qualquer notícia.
Entretanto Hoagland, Molenaar, DiPietro, John Brandenburg, Keith Laney, Mike Bara e companhia (mais outros cientistas europeus e também amadores "malucos"), divertiam-se pelo mundo a ampliar fotografias em busca de coisas que não devessem existir. Foi quando surgiu nas imagens o agora famoso "Coelhinho Marciano" entre muitas outras coisas. Mas já lá vamos.
Notem que durante este tempo a versão oficial da Nasa era que a Spirit provavelmente estaria perdida para sempre. Devem lembrar-se disso dos telejornais da altura até inclusivamente aqui em Portugal.
E mais uma vez eis que se descobre algo que supostamente não deveria ser assim.
Ampliando tudo e mais alguma coisa na última imagem oficial recebida da Spirit e colocada no site da Nasa eis que se repara num canto da fotografia que uma pedra em particular parecia ter sido alvo de um tratamento de Photoshop.
O leitor notará certamente a mínima, mas anómala diferença de nitidez (ainda por cima rectangular) presente apenas na região que cobre uma pedra supostamente normal. Quem trabalha com Photoshop assiduamente reconhecerá imediatamente o efeito usado.
E porque razão deixaria a Nasa uma foto destas á mostra sabendo que todos os pseudo cientistas andavam a ampliar pormenores em toda a parte?
Bem...acontece que esta foto já tinha sido publicada no site da Nasa há algum tempo.
Tiveram apenas o azar de ter sido esta a última foto que provavelmente tiraram antes de "desligar" temporáriamente a sonda e quando a foto se tornou conhecida como sendo a última, provavelmente alguém notou a tempo que a imagem continha um qualquer pormenor importante que óbviamente teria de ser escondido.
Não podendo "inventar" uma nova última foto, muito certamente acabaram por conseguir substituir a original bem a tempo de alguém ter reparado efectivamente no que estaria por debaixo deste (mau) efeito de Photoshop. Choveram as questões na rádio, desafios á Nasa para debates mas nada. Silêncio absoluto. Entretanto entra George Bush em cena e de repente todas as atenções se voltam para o facto de que mais uma vez a América ia voltar a ser o guia da humanidade no que toca á exploração espacial. Bush faz o anuncio oficial e revela não só, que os americanos pretendem voltar á lua, mas também dirigir-se para Marte o mais cedo possível.
Mais uma vez a previsão do tal contacto "infiltrado" de Hoagland tinha batido certo. Logo a seguir a algo aparentemente importante ter acontecido em Marte durante a missão americana, eis que chega o tão improvável anúncio oficial de George Bush, "profetizado" há meses atrás pela pessoa que Hoagland referira no Talk Show de rádio nocturno mais popular de toda a nação.
Mais uma vez o "charlatão" e "pseudo cientista" do Hoagland conseguia provar outra afirmação saída de um episódio dos X-Files.
Eu se não tivesse passado meses a seguir isto quase em directo practicamente todas as semanas e depois todos os dias, durante o período em que as coisas ocorreram quase em tempo real, também não acreditaria ! Qual a probablidade de duas coincidências quase impossiveis de existir virem exactamente a ocorrer não só nas condições "profetizadas" anónimamente mas também no tempo exacto previsto com uma precisão de horas ?! Ainda por cima previsões saídas de tão atacado "pseudo cientista"...
E se o leitor já pensa que leu tudo, foi porque ainda não lhe falei dos coelhos.
A SEGUIR: "A grande invasão dos coelhos marcianos."
Começa tudo a analisar as fotos disponibilizadas que basicamente no caso da Spirit mostram um horizonte salpicado de detritos rochosos de todos os tamanhos e toda a gente se dedica a ampliar toda e qualquer região das fotos. A primeira coisa que foi notada foi a curiosa cor azul de todas as pedras, voltou-se aos estudos e ás análises possiveis e chega-se á conclusão de que na cor azulada muito provavelmente estaria um bom indicio de que as cor das fotos estava novamente a ser manipulada pois o azul seria a verdadeira cor do céu reflectida nas pedras.
Curiosamente durante uma das conferências de Imprensa a Nasa tinha colocada em pano de fundo uma foto que não tinha nada a ver com os céus vermelhos que existiam disponibilizadas no site da missão. Na imprensa oficial, ninguém pareceu sequer ter reparado que de repente andava a ser mostrada em público uma fotografia obtida pela própria Nasa mostrando um Marte com céu azul !
Subliminarmente criou-se automáticamente na ideia da opinião pública de que um Marte de céus azuis afinal sempre tinha sido algo perfeitamente natural para a Nasa e nem foi preciso uma comunicação oficial nem nada para que o paradigma tivesse mudado da noite para o dia e de repente aquilo que antes seria impossível científicamente hoje até já era projectado em pano de fundo nos sempre populares anúncios da Nasa.