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Seja bem-vindo. Se o leitor tem neste momento este livro nas mãos provavelmente interessa-se por Marte, mas nunca procurou conhecer mais sobre o planeta para lá daquilo que costuma ler em revistas ou ver em documentários televisivos.
Quem chega agora a um assunto como este sem saber nada sobre ele para além do que viu esporadicamente retratado na comunicação social, encontra-o dividido em dois campos completamente opostos.

De um lado as pessoas para quem é absolutamente evidente que nada do que detalho neste trabalho merece ser levado a sério porque tudo já se encontra perfeitamente explicado pelas autoridades competentes e o resto será apenas pseudo-ciência de contornos conspirativos sem qualquer legitimidade para ser levada a sério.
Do outro aqueles que dizendo exactamente o contrário tentam defender o assunto, mas na sua maioria nem sequer têm informação concreta ou organizada que lhes permita rebater qualquer opinião mais céptica no calor do debate ao contrário do que seria conveniente.

 

Falar sobre um assunto como este com alguém que logo à partida tem uma posição céptica ou com quem apenas o ridiculariza imediatamente (porque -sim- ou porque -é a atitude mais racional-), não é tarefa fácil.
E não é tarefa fácil porque na maioria das vezes quando entramos a meio de uma discussão sobre um tópico como este, descobrimos que tanto quem tenta defender a legitimidade da Teoria Arqueológica Marciana, como quem a ridiculariza desconhece tanto sobre o assunto quanto a parte oposta.     O que normalmente dá origem a uma verdadeira discussão de surdos.
Já perdi a conta das discussões na internet em que intervim onde ambos os campos não tinham qualquer informação sobre o que tentavam discutir e praticamente tudo o que usavam para argumentar contra, ou a favor, era apenas retirado de campos similares mas opostos que as pessoas envolvidas na discussão tinham visto apresentados na comunicação social mainstream e nada mais.

Graças a este ciclo de discussão baseada numa total falta de conhecimento aprofundado sobre o próprio historial da polémica é que ela aparentemente é sempre tão fácil de rebater e desmistificar pelos meios de comunicação social; o que novamente volta a contribuir para que um assunto como este ainda não abra telejornais no mundo inteiro apesar da enorme quantidade de informação séria e cientificamente legítima que já foi acumulando ao longo de quase 40 anos de investigação.
Quem chega agora a um tema como este, se do lado de quem o tenta defender normalmente encontra apenas -“provas”- mais baseadas no -acto de acreditar- do que em informação cientificamente relevante e do outro lado apenas lhe garantem que tudo não passa de uma enorme e infantil Teoria da Conspiração, a pessoa só tem duas escolhas óbvias do seu ponto de vista.


Ou passa imediatamente para o campo dos cépticos (muitas vezes com medo de ser ridicularizado se não o fizer) e pura e simplesmente escolhe ignorar o tema; ou então junta-se ao lado daqueles que os ditos cépticos normalmente rotulam de -maluquinhos dos ovnis- o que também não contribui nada para legitimar a própria temática pois o novo recém-chegado não terá quaisquer bases para comentar seriamente sobre o que quer que seja, tornando-se inevitavelmente num verdadeiro maluquinho dos ovnis. Sim, porque também os há…   

Não adianta uma pessoa apenas -acreditar- porque até gostaria que fosse verdade, ou acha que pode ser verdade. Isto porque tentar defender a legitimidade de um assunto como este sem possuir qualquer conhecimento detalhado sobre o mesmo é algo condenado logo à partida devido à sua já enorme complexidade.    No entanto é esta a posição de muitos daqueles que não renegam o tema e depois o tentam inclusivamente defender publicamente nos habituais debates inúteis com os mais cépticos online.

A falta de informação sobre o historial da Teoria Arqueológica Marciana é prejudicial para os dois campos.
Se de um lado, os cépticos rapidamente se transformam em debunkers porque apenas baseiam a sua posição naquilo que eles consideram legítimo conhecer e descredibilizam qualquer informação adicional que não seja obtida de fontes que eles acreditam possam ser -levadas a sério-, também do lado de quem se interessa sinceramente pelos enigmas a coisa não será propriamente famosa.
Não conseguir basear a defesa de algo como a Teoria Arqueológica Marciana naquilo que já existe de legítimo sobre a questão é dar de mão beijada a razão aos cépticos quando acusam quem se interessa seriamente por este tema de no fundo não ter nada para apresentar que contradiga o que a tão credível, mediática e habilidosa Nasa passa para os media como sendo pura informação altamente conceituada e fidedigna que ninguém depois ousará sequer questionar.

NOVO NO TEMA ?
 

 

O ENIGMA

de MARTE

Este site não é para os cépticos assumidos, muito menos será para os debunkers mas também não será para quem já se interessa sériamente pelo assunto, porque este último tem o dever de já conhecer tudo o que eu apresento neste trabalho compilado ao longo dos últimos dez anos.
Isto porque num tópico controverso como este, não há meio caminho. Ou se está realmente por dentro dos detalhes quando se começa uma discussão ou então a meu ver qualquer diálogo sobre o mesmo será completamente irrelevante e em última análise inconsequente tornando-se numa verdadeira perda de tempo.
Por esta razão eu pura e simplesmente deixei de entrar em discusões online sobre isto e preferi concentrar-me em organizar o conteúdo que lhes apresento agora, pois notei o quanto é dificil encontrar em português algo sobre a teoria arqueológica marciana.

Um livro como este não é para os cépticos assumidos, muito menos será para os debunkers mas também não será para quem já se interessa seriamente pelo assunto, porque este último tem o dever de conhecer tudo o que eu apresento neste trabalho compilado ao longo dos últimos dez anos a partir de dados que tenho recolhido já vai para trinta mas só agora tive tempo para organizar.
Isto porque num tópico controverso como este, não há meio caminho.             
Ou se está realmente por dentro dos detalhes quando se começa uma discussão ou então a meu ver qualquer diálogo sobre a mesma será completamente irrelevante e em última análise inconsequente tornando-se numa verdadeira perda de tempo. Por esta razão eu pura e simplesmente deixei de entrar em discussões online e preferi concentrar-me em organizar o conteúdo que lhes apresento agora, pois notei o quanto é difícil encontrar em português algo sobre a Teoria Arqueológica Marciana.


Este trabalho é para aqueles que procuram um ponto de partida.

Para aqueles que estão curiosos com esta hipótese tão fascinante e querem conhecer pelo menos um pouco mais sobre ela antes de formarem uma opinião.
Com tudo isto não vou provar nada que legitime totalmente aquilo que eu penso sobre o tema junto de qualquer outra pessoa, mas espero que esta minha divulgação sirva para que as pessoas se interessem pela temática e procurem por elas próprias ficar a conhecer mais e acima de tudo, tentem comprovar o que aqui pretendo divulgar.
Até porque eu não sou infalível e apesar de já acompanhar em detalhe este tema há praticamente 30 anos, como poderão ver isto é algo que facilmente se ramifica em dezenas de sub-tópicos que davam pano para mangas como se costuma dizer. Em especial no que toca à fundamentação de muitas afirmações e acontecimentos.

Por isso não tomem todas as minhas palavras por totalmente factuais pois eu tenho a certeza que algures deverei ter cometido um lapso qualquer nesta gigantesca narrativa. Principalmente em datas, pois costuma ser o meu ponto fraco.

No entanto tentei ao máximo apresentar em detalhe tudo o que sei sobre o tema, mas como este não pretende ser um trabalho muito técnico ou abstracto sobre a Teoria Arqueológica certamente terei cometido algum erro aqui ou ali.

Só peço portanto que me desculpem e qualquer incoerência grave na lógica de qualquer acontecimento é da minha inteira responsabilidade.

Apesar da minha própria posição sobre o tema, eu não pretendo aqui demonstrar que tudo o que eu próprio actualmente identifico como possíveis ruínas em Marte, sejam na realidade ruínas. Pessoalmente eu defendo as minhas conclusões, afinal com o tempo que já tenho disto, mal seria se eu viesse para aqui sem qualquer certeza; mas não me preocupa minimamente se muita coisa daquilo que eu (e outros) concluímos serem legítimas evidências de que em Marte haverá muito mais do que pedras e pó à nossa espera, na verdade um dia se vierem a revelar como pedras e pó pura e simplesmente.  

O leitor tenha atenção a uma coisa. A polémica na questão da Teoria Arqueológica Marciana, nunca esteve na possibilidade de se vir a descobrir oficialmente que um dia terá existido uma civilização em Marte.  

A polémica sempre esteve na ideia de que isso Já aconteceu; mas simplesmente por razões que irei demonstrar e explicar em detalhe mais à frente, foi necessário ser ocultado da humanidade em geral e do público americano em particular.
Não por um qualquer motivo conspirativo obscuro mas por uma boa razão que inclusivamente se encontra presente nos fundamentos originais que estão na base da criação da própria Nasa e perfeitamente documentados em material encomendado pelo próprio governo americano.


 O que eu e toda a gente ligada a este assunto defendemos não é a certeza total e inequívoca de que todas as anomalias presentes em Marte terão uma origem artificial.

O que se defende é a legitimidade científica para se pensar que pelo menos algumas destas anomalias poderão realmente ser de origem artificial.
O que se defende é que neste tema deveria ter havido desde o início por parte da Nasa uma legítima curiosidade científica oficial sobre os vários enigmas que já se encontraram.

Os mesmos mistérios e anomalias que foram sempre oficialmente ignorados, pois tradicionalmente -curiosidade científica- no que toca a Marte, sempre se traduziu na procura de pedras por parte dos rovers e se ignorou tudo aquilo que estivesse para lá daquilo que oficialmente a Nasa anuncia primeiro ao mundo que espera encontrar.
Este comportamento tem no entanto uma razão de ser pois faz inclusivamente parte dos pressupostos em que assentou a criação da própria Nasa. E não, não é outra teoria da conspiração como poderão compreender quando lerem a secção sobre a Face on Mars por exemplo.


















No entanto, por exemplo, a mim não me faz qualquer confusão, a demonstração de que a Face on Mars não passa de uma montanha.
Até porque está há séculos debaixo de grande quantidade de areia e nem é sequer a anomalia mais evidente e interessante do extenso catálogo de coisas fascinantes que já se fotografaram em Marte.

A mim o que me confunde, como tento demonstrar mais à frente nos capítulos sobre essa anomalia, é que tudo o que existe popularizado nos media foi essencialmente fabricado para passar uma imagem que não é a real mas que no entanto é profundamente aceite como -verdadeiramente científica- por grande parte da opinião pública.

Curiosamente por aqueles que desconhecem totalmente o historial daquilo que tentam desacreditar; não sabem nada sobre todos os detalhes da polémica e normalmente não querem de todo saber.
Teoria da conspiração argumentam os cépticos e gritam os debunkers amadores. Depende...


O que é uma teoria da conspiração ?


Será uma Teoria da Conspiração quando as pessoas envolvidas na divulgação do assunto desde o seu início são cientistas que inclusivamente trabalharam para o próprio sistema e alguns ainda têm contratos com a própria Nasa hoje em dia ?
Será uma Teoria da Conspiração quando esses próprios cientistas dão a cara, tentam inclusivamente publicar os seus trabalhos para serem analisados pelos seus colegas no processo analítico científico conhecido como -peer review- , mas são até constantemente impedidos de chegarem às publicações mainstream pelo próprio sistema ?

Será uma Teoria da Conspiração quando o próprio Congresso norte americano teve um papel determinante na descoberta do que realmente se passou à volta da suposta desmistificação da Face on Mars ao longo dos anos por exemplo ?
Será uma Teoria da Conspiração quando existe um relatório patrocinado e pago pelo próprio governo americano
onde se demonstra uma por uma todas as irregularidades do método supostamente científico que a Nasa (não) usou quando desmistificou a Face on Mars ?


Ou será uma teoria da conspiração apenas porque o que se passou de escandaloso sobre toda esta temática nunca apareceu no telejornal ?

O que os cépticos e debunkers parecem nunca perceber, é que à volta deste assunto não existe nada que seja obscuro. Ao contrário do que acontece em coisas ainda menos mainstream como a ovniologia, no caso da Teoria Arqueológica Marciana, não só temos documentos que não estão envoltos em qualquer paranóia conspirativa (até porque foram encomendados pelo próprio Estado norte americano e nunca estiveram propriamente em segredo), como ainda por cima ao contrário da imagem que passa na comunicação social, na investigação do tema quem está envolvido não são propriamente "amadores" que gerem websites como o meu em obscuras sub-caves da conspiração mas sim cientistas credenciados, alguns com posições relevantes dentro do próprio sistema social norte americano ainda hoje em dia.  
A ideia de que a Teoria Arqueológica Marciana não tem credibilidade porque não existem pessoas sérias ou competentes a estudar o assunto cientificamente é apenas um dos lados mais inacreditáveis na forma como este tema ainda é visto pela opinião pública; (em particular aqui por Portugal), tendo esta visão redutora  sido muito potenciada pela estranha conduta da Nasa desde a descoberta da Face on Mars durante as missões Viking no final dos anos 70.


E o que há então de interessante sobre este tema que mereça alguma atenção ou credibilidade ?

Remeto todos os detalhes para o conteúdo deste livro, referindo apenas que 75% do que poderão ler, é fruto da minha experiência pessoal a acompanhar o tema desde o final dos anos 80. Do restante, 15% serão retirados de artigos, livros e algumas entrevistas que fui colecionando ao longo dos anos e 10% de conferências online a que assisti. Muito pouca coisa foi compilada em sites, exceptuando claro as inúmeras imagens ou alguns artigos indispensáveis (de investigadores credenciados). E claro tentei passar tudo a pente-fino de forma a evitar ao máximo qualquer erro realmente grave.  

Bem antes da internet existir como os leitores de certo imaginam (ou talvez não) era muito difícil conseguirmos obter material interessante, que fosse relevante mas principalmente que pudesse ser credível sobre o assunto. Foi só a partir do início dos anos 90 que eu comecei a poder acompanhá-lo de forma mais séria e com isto quero dizer, que tive a sorte de acompanhar quase em directo muito daquilo que narro na parte central do historial da polémica. Isto porque durante os anos 90 até 2004 quando o tema estava ao rubro nos Estados Unidos, eu já consegui segui-lo praticamente em simultâneo.

Não só assisti a algumas entrevistas e peças jornalísticas chave através da internet, como acima de tudo tenho neste momento um arquivo com milhares de horas em debates rádio. Inclusivamente possuo entrevistas determinantes com responsáveis da Nasa precisamente da altura em que muitas das contradições da própria agência espacial americana estavam a vir a público.

Praticamente tudo o que narro relativamente a pormenores mais particulares, é fruto de muito desse material que eu ainda guardo nos meus arquivos audio; a precisarem urgentemente de serem organizados pois já são por demais extensos e neste momento totalmente caóticos porque o tempo não dá para tudo.


Portanto desenganem-se os cépticos quando pensarem que muito do meu trabalho é fruto apenas dos tais livros e artigos que eles gostam de atacar como sendo -conspirativos.
Essa designação agora levava-nos muito longe mas fica talvez para um meu novo artigo a escrever no futuro; o que eu quero deixar claro é que
tudo o que eu posso agora contar é essenciamente fruto de muita coisa que eu próprio acompanhei em directo, tive o prazer de ver e ouvir mas também me interessei por procurar conhecer, não permanecendo apenas sentado no sofá à espera de ouvir falar sobre as coisas no telejornal.


Ao contrário do que muito céptico argumenta, informação legítima sobre este tema era coisa que pelo menos entre 1994 e 2004 não faltava; daí muito do conteúdo deste livro estar centralizado nesse período pois foi das alturas mais férteis em torno da discussão. A Teoria Arqueológica ainda estava algures entre o mainstream e a chamada Teoria da Conspiração e portanto era fácil encontrar muito material em fontes oficiais. Inclusivamente até em sites patrocinados pela própria Nasa; os mesmos onde hoje parece que alguns artigos e páginas publicadas nessa altura (de repente) nunca existiram pois simplesmente eclipsaram-se quando as acusações de fraude científica se acumularam por demais nessa época. Acusações de fraude que vinte anos atrás começaram a despertar novamente a atenção dos media para o tema da Teoria Arqueológica até por causa da intervenção do Congresso norte americano para clarificar o que se passava na altura ao redor do que a Nasa andaria a fazer por detrás do que anunciava oficialmente.

O tipo de coisa que nunca chegou sequer ao conhecimento do público Português que apenas tem direito a informações sobre Marte quando a Nasa resolve fazer um daqueles anúncios bombásticos sempre muito eficazes para perpetuar o mito da honestidade científica da organização aparentemente sempre muito racional junto dos cépticos mundiais.

Portanto, eu não pretendo com isto garantir que todas as anomalias que eu acho que merecem ser devidamente investigadas serão de origem artificial. Não tenho dúvidas que muita coisa que hoje suscita dúvidas legítimas poderá realmente não passar de um monte de pedras, mas há que comprovar o que de estranho se encontra primeiro. Algo que raramente acontece, particularmente hoje em dia em 2014, onde a missão “Curiosity” é alvo de piadas por não mostrar curiosidade nenhuma pelo que tem aparecido de fascinante nas últimas imagens enviadas para a Terra. Mas estou a adiantar-me…


O que eu pretendo com este trabalho e com o livro  é demonstrar que ao contrário do que os cépticos e debunkers argumentam, a Teoria Arqueológica Marciana tem acima de tudo muita legitimidade científica para ser levada a sério como uma possibilidade real e merecia estar na praça pública a ser discutida há muito em vez de permanecer relegada para o mesmo campo dos ovnis, dos fantasmas e das brincadeiras de Halloween.    Até pelas pessoas envolvidas na sua fundamentação que são tudo menos conspiradores amadores, obscuros; muito menos pessoas sem currículo ou credibilidade científica.
Tem legitimidade nem que seja como exemplo da tal curiosidade científica que a Nasa apregoa quando aparece nos media a justificar ter gasto mais uns milhões de dólares dos contribuintes, gabando-se ao mundo de ter pousado outra sonda em Marte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Curiosamente, a mesma -curiosidade científica- que depois ignora por completo quando se depara com qualquer coisa mais anómala durante a exploração do planeta. Preferindo (oficialmente) nessas alturas continuar a procurar pedras quando tem pela frente verdadeiros enigmas que não só deveriam ser a alma da tal -curiosidade- que apregoa como deveria ter o dever de verificar. 

E falta de coisas para investigar é que não há !


Ainda por cima grande parte destas polémicas poderiam ser resolvidas na hora e nem teriam hipótese de entrar para o catálogo da sempre tão conveniente designação de -Teoria da Conspiração-, pois bastaria à Nasa demonstrar ao mundo que nada se passava de estranho em todas as anomalias que têm vindo a público regularmente e no dia seguinte já não se falaria do assunto.
Na maior parte das vezes o rover tem estado precisamente apontado na direcção de muitos dos novos enigmas mas estes pura e simplesmente são sempre ignorados; há sempre uma explicação onde é indicado -
o que pode ser- ou o -que pode explicar- cada uma das anomalias encontradas mas oficialmente a Nasa nem se dá ao trabalho de confirmar o que quer que seja quando confrontada com muitas das questões colocadas publicamente pela comunidade científica independente.   

 

As possibilidades do -pode ser- imediatamente tornam-se selo científico na opinião pública como estas tivessem sido alvo de uma apurada investigação; que no entanto nunca existiu.


Quaisquer anomalias no caminho das sondas que suscitem dúvidas no que toca a uma potencial artificialidade, poderiam ser facilmente confirmadas ou rejeitadas através de métodos de análise que as próprias sondas já possuem e que não trariam qualquer custo adicional se fossem usados para demonstrar ao mundo que a Nasa está realmente interessada no que pode haver em Marte e não apenas se interessa por aquilo que já se sabe que está em Marte. Ou que precisa que lá esteja de modo a continuar a gerir os milhões de dólares que cada missão envolve.
Curiosamente também, a maior parte destes mistérios novos, não chegam de todo aos media, às noticias, ou aos telejornais, mas isso já não será grande surpresa.

Muito menos chegam aqui a Portugal, onde se poderia até descobrir vida em Marte que o que importaria por cá seria sempre o resultado do campeonato de futebol.   

 

Os media mainstream americanos podem continuar algo reticentes no que toca a esta polémica, (longe vão os tempos da curiosidade jornalística dos anos 80), mas em Portugal então, é que a coisa nem sequer existe.

Se não veio da informação oficial da Nasa então é porque será tudo Teoria da Conspiração.

 

Além disso como todos os portugueses bem se recordam, a TvI e SIC há mais de dez anos até já mostraram as fotografias da Nasa que provam que a Face on Mars não passava apenas de uma montanha e tudo
Não é verdade ?...
Portanto, enigmas marcianos é coisa que não irão ver por cá em Portugal, até porque oficialmente já está tudo explicado - por quem é de direito...


O que é fascinante em toda esta polémica Marciana é que desde há décadas que seria tão fácil para a Nasa acabar de vez com todas as supostas Teorias da Conspiração que tanto gosta de usar como argumento da imbecilidade do trabalho dos cientistas independentes quando estes defendem a legítimação científica da hipótese de artificialidade.    
Bastava para isso apresentar, apenas uma fotografia muitas das vezes.


Mas uma fotografia tão genuína quanto a que foi tirada à Face on Mars nos anos 70.

A única imagem verdadeiramente real que existe da anomalia, tirada por sondas americanas.

E se o leitor já está agora confuso pois recorda-se claramente de ter visto fotografias mais modernas que provam em absoluto a naturalidade da montanha, então é porque não conhece mesmo nada sobre o historial da polémica Face on Mars.


E como tal espero que goste do que vem a seguir.

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