Se já espreitaram a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parte, passemos então à sexta, onde a propósito desta fascinante anómalia na Cratera de Hale descobrimos que aparentemente em Marte os pixeis têm a capacidade de se clonarem de fotografia para fotografia.
Como os cépticos não aceitam normalmente qualquer uma das explicações anteriores e aos debunkers muito menos lhes importa se existem provas ou não, mesmo após toda a exposição detalhada sobre pixeis e resoluções quem desvaloriza todas as conclusões, continua a argumentar da mesma forma como se a repetição de um conceito errado o tornasse oficial só pela insistência.
Neste assunto pelo que vi não há como escapar.
A explicação continua a ser simples, são tudo pixeis e artefactos de imagem e muita gente parece estar confortável com ela.
Como inicialmente, eu também estava convencido que isto não passaria de uma grande ilusão de óptica, agora que por experiência própria descobri que a coisa deve ser levada mais a sério do que pensei, achei que faltava um teste incontornável a tudo isto.
Um teste final que pudesse comprovar as minhas conclusões após a análise da primeira imagem, ou então arrassar por completo toda a minha lógica.
Era obrigatório, analisar então outra fotografia da Cratera de Hale e confirmar ou não se as mesmas estruturas geométricas da imagem original continuariam a existir.
Uma coisa fantástica neste caso ao contrário do que costuma ser habitual quando as polémicas envolvem fotos da Nasa e não da ESA, é que felizmente existem várias fotografias que podemos usar para comprovar ou disprovar qualquer conclusão inicial.
Neste caso, usei uma nova imagem, não só no mesma perspectiva da anterior mas principalmente uma fotografia que mostra não apenas o interior da cratera onde se continuam a ver os elementos originais mas desta vez podemos olhar para essa área também a partir de um novo ângulo de visão, o que não podia ter sido mais apropriado.
Outro dos grande argumentos dos cépticos e debunkers, em relação a tudo isto é a afirmação de que como todas estas ilusões de óptica não passam de pixeis basta apenas procurarmos analisar outra imagem para descobrirmos que estes se repetirão segundo aquilo que eles acham que deve ser a maneira como os pixeis funcionam. Portanto, nada melhor do que responder também a isto, usando uma nova fotografia da Cratera de Hale.
AS RUÍNAS DA CRATERA DE HALE
A fascinante e controversa cratera de Hale
PARTE 06
Pixeis clonados em Marte.
Indo directamente ao que interessa, confirma-se que também na segunda imagem se encontram muitos mais "artefactos de imagem" e "efeitos de pixelização" o que mais uma vez é usado como argumento pelos céptico e debunkers nos forums. Agora, o que me parece é que alguém se esquece de mencionar uma coisa absolutamente extraordinária o que me leva a concluir que quem tenta ridicularizar o tema se calhar não se dá ao trabalho de explorar realmente as imagens em questão.
Como o leitor pode ver, pixeis e artefactos de imagem também não faltam aqui nesta segunda imagem.
Há muito mais por todo o lado por isso decidi escolher uma área específica onde se localiza na imagem inicial
o melhor das tais estruturas de aspecto artificial.
Outro dos grandes cavalos de batalha dos cépticos e debunkers, é que os pixeis e artefactos de imagem anómalos que podemos ver são resultado do facto destas duas imagens vistas do alto serem na verdade uma projecção 3D ortográfica gerada a partir das fotografias originais.
Portanto a argumentação céptica é que a própria perspectiva do plano inclinado que simula o 3D gera a grelha que depois se transformará em quadrados tal qual um tabuleiro de xadrés e é isso que vai fazer com que os tais pixeis pareçam estar artificialmente inclinados no plano e muito bem arrumadinhos, quando deveriam ser apenas os habituais quadrados no ecran a que estamos habituados.
Ora muito bem pensado.
Boa tentativa, mas ainda não é desta que o lado céptico apresenta uma explicação viável, por muito racional que a coisa lhes pareça a eles. Como habitualmente, tão a gosto daqueles que pensam estar a ter o pensamento mais racional do mundo (como tal só pode ser o correcto), esta parece ser a explicação perfeita.
Apenas tem trés graves falhas.
A primeira é que esse efeito de distorção, mesmo que gere uma colecção de pixeis nunca pode simular um efeito de profundidade de forma tão correcta e exacta em todos os pormenores, pois como referi na parte anterior, as próprias sombras dos "edificios" são projecções perfeitas daquilo que deverão ser em qualquer construção normal, e ainda por cima esses pixeis parecem comportar-se de forma inteligente confirmando essas próprias projecções de sombras quando deveriam estar a acontecer ao acaso.
Segundo, como ambas as fotografias analisadas, estão as duas na mesma perspectiva em relação ao observador, independentemente do ângulo da paisagem que captam, as linhas imaginárias que compõem esse plano têm que ter os mesmos pontos de fuga nos dois exemplos. Lembram-se das aulas de geometria ?
Sendo assim, será então absolutamente lógico que qualquer artefacto e pixelização em ambas as fotografias, esteja orientado "anómalamente" nas mesmas direcções acompanhando as linhas de fuga e seguindo o mesmo tipo de grelha formado pelo plano em que assenta a projecção da paisagem. Correcto ?
Estão a acompanhar-me ?
Portanto, sendo as anómalias da Cratera de Hale apenas pixeis gerados pela projecção a existirem nas outras fotografias técnicamente semelhantes dita então a tal lógica racional de que os cépticos e debunkers tanto apreciam, que esses pixeis se comportem da mesma maneira, mesmo sendo completamente diferentes e aleatórios de fotografia para fotografia. Certo ?
Pois bem, não só a tal pixelização com as suas ilusões de óptica que nos fazem sonhar com cidades aparecem nas duas fotografias como ainda por cima... Estes pixeis aparecem gerados de ângulos diferentes em a cada uma das fotos !!
E dizem vocês, mas é natural isso acontecer porque estamos a ver um ângulo diferente da paisagem.
Sim, a paisagem pode ser observada de outro ângulo, mas foi construida com base na mesma grelha de perspectiva imaginária em ambas as fotos e como tal há aqui uma coisa muito importante...os pixeis ainda não podem ser "fotografados" pelas câmeras !
Os quadrados que se formam nos artefactos de imagem não obedecem a ângulos de captação de imagem !
A única maneira que um pixel tem de poder ser fotografado num plano mudando de ângulo é se este não representar um artefacto de imagem que tem de estar sujeito á grelha em que assenta a imagem, mas sim ser um pixel que representa algo físico e pálpável que existe no mundo real e que foi captado pela câmera quando fotografou a paisagem !
Esta é a única explicação para que existam "pixelizações" orientadas com ângulos diferentes em duas imagens com a mesma grelha de formação.
E por último o melhor nisto tudo.
Terceiro... Sendo duas imagens diferentes, geradas a partir de duas fotografias completamente distintas, cada uma deveria conter os tais efeitos de pixelização de uma forma completamente diferente e totalmente única para cada imagem.
Afinal, quais as probabilidades de duas fotografias isoladas do mesmo local em Marte conterem na sua informação digital (Data) precisamente o mesmo padrão de artefactos e pixelizações "aleatórias" ?!!
Esta para mim é a machadada final no argumento dos cépticos, debunkers e pessoas que ainda têm alguma reserva em aceitar o que está nestas imagens como algo de muito importante e que sem dúvida nenhuma é bem mais do que pixeis.
Sinceramente não estava nada á espera de encontrar algo assim e para mim este "estranho" facto é a prova inequívoca de que o que estamos a ver dentro da Cratera de Hale é tudo menos um efeito digital de pixelização como parecem querer insistir os debunkers quando o ridicularizam pela net ainda hoje.
E como não há melhor que ver para crer, espreitem-me só esta comparação entre fotografias daquilo que penso agora, poderão ser consideradas verdadeiras estruturas arquitectónicas no fundo da Cratera de Hale.
Aposto que não notaram nada.
O que raio é que há para comparar aqui ?!
A prova total e inequívoca que me leva a acreditar que estamos a olhar para o registo visual mais importante de sempre desde que esta polémica da Teoria Arqueológica começou, é porque pela primeira vez podemos comparar duas fotografias "acusadas" de não conterem mais nada do que pixels aleatórios e no entanto, não só esses pixeis, apresentam uma organização que nos remete logo visualmente para a ideia de edificios de uma cidade, como principalmente e acima de tudo... Podemos comparar "edificios" entre as duas fotografias e eles estão não só exactamente localizados na mesma posição em ambas as imagens como ainda por cima mantêm a mesma forma, disposição em relação ao espaço e para cúmulo a projecção de sombra destas anómalias é coincidente com cada ângulo de imagem !
Notem que não só as formas são exactamente as mesmas de foto para foto, como o espaçamento entre pormenores é exactamente o mesmo também.
Os cépticos continuarão a duvidar, os debunkers jamais irão engolir as suas palavras ou reconhecer o que quer que seja, mas a discussão acabou.
Esta é talvez a melhor evidência que poderá em breve apontar para as tão desejadas provas de que houve uma muito antiga civilização no planeta Marte.
Com o aparecimento dos mesmos "pixeis" e "artefactos de imagem" em duas fotografias com origem de captação independentes uma da outra por serem ficheiros únicos, os debunkers a partir de agora podem continuar a esbracejar e insultar toda a gente nos forums de discussão pois é a única coisa que lhes irá restar para fazer.
Pelo menos até ao dia que isto possa ser verificado oficialmente. O que se traduz no dia em que apareça a notícia nos telejornais dando permissão intelectual a essas pessoas para que já possam incluir este facto naquilo que será politicamente correcto eles poderem aceitar como real sem que outros debunkers como eles depois os ridicularizem intelectualmente também.
Entretanto estes, irão continuar a repetir o mesmo argumento nos forums.
Só que desta vez, água mole em pedra dura pode bater para sempre que nunca irá furar o que quer que seja.
Nada bate esta anómalia.
Depois disto, até a Cara de Marte pode ser uma montanha que nada mais importa.
Querem a melhor evidência de que algo de muito fascinante poderá estar á nossa espera em Marte, não vão mais longe.
É isto.