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Se já espreitaram a primeira, a segunda, a terceira e a quarta parte a propósito do intrigante e controverso mistério da Cratera de Hale, bem-vindos à quinta parte onde se comparam umas pedras com as outras e se testa o que é real. Se não acompanharam este tema do início, então recomendo que o façam para se inteirarem de todo o contexto antes de continuarem a ler o que se segue. De outra forma esta continuação agora poderá parecer-vos algo abstracta.

 

AS RUÍNAS DA CRATERA DE HALE
A fascinante e controversa cratera de Hale
PARTE 05

 

Vamos aos detalhes. Onde se prova por A+B que o Coliseu de Roma não existe.

 

O facto dos debunkers insistirem na forma como os pixeis deveriam estar a comportar-se segundo aquilo que eles acham que a pixelização produz, não faz com que de repente tenhamos pixeis inteligentes a esta escala precisamente nas imagens da Cratera de Hale e não noutras.

 

Uma imagem pixelizada obedece a regras dentro do próprio algorritmo que permite aos programas produzirem o efeito de zoom e estas não vão mudar apenas porque os cépticos acreditam que assim é e os debunkers acham que só pode ser. Tomemos por exemplo outra cratera marciana de uma foto originalmente em alta resolução.

 

A argumentção de que as anómalias da Cratera de Hale não passam de pixeis a partir de certo momento pode até ser considerado desonesta se esta continuar a ser a única explicação que os debunkers insistem em usar para ridicularizar o tema.

O maior cego é aquele que não quer ver e isto poderia ser o mote do debunking. Para eu poder demonstrar correctamente o meu contra-argumento, agora corro o risco de acabar por tornar esta página numa exposição técnica absolutamente chata, por isso vou tentar saltar alguma argumentação intermédia e apresentar apenas os exemplos mais conclusivos.

 

Eu sei que isto inevitávelmente irá criar buracos na minha lógica que irão ser imediatamente questionados pelos cépticos e aproveitados pelos debunkers mas estou apenas a tentar simplificar ao máximo a minha ideia.

O facto dos debunkers para provarem a sua opinião, fazerem zoom de uma imagem até ao seu limite e obterem apenas pixeis quadrados como se vêem acima é uma falsa prova, simplesmente porque não importa o que ampliemos pois a verdadeira pixelização irá sempre aparecer em excesso a partir do momento em que ultrapassamos os limites de resolução de qualquer imagem.

 

É o mesmo que pegarem numa foto do Coliseu de Roma, apliarem-na até aos limites e dizer que o edifício não existe porque não passa de um monte de pixeis.

 

Além disso a pixelização e artefactos de imagem só poderiam ser usados como argumento, se estes ajudassem a distorcer a imagem e isso nunca acontece.

Pode tornar a sua visualização mais abstracta pelo tamanho dos pixeis ou pela extrapolação de cor, mas nunca irá inventar o que se encontra captado - na Data/Informação - original da fotografia.

 

Está tudo no limite de ampliação que é legitimo ser usado para tentarmos evidenciar algo que pretendemos procurar. Tal como seria ridiculo tentar encontrar um coliseu de Roma numa paisagem tentando ampliar tudo a níveis irrealisticos, também no caso da ampliação das "estruturas geométricas" encontradas na Cratera de Hale, há que fazermos zoom com sensatez.

 

Ainda por cima as texturas são visiveis a olho nu no caso da Cratera de Hale.

Se estas surgissem apenas depois de um elevado nível de ampliação, então seriam claramente resultado de pixeis. Acontece que nem isso é necessário pois basta ajustarmos o contraste da fotografia para evidenciarmos apenas aquilo que já lá está.

E como não estamos a falar de um foto de baixa resolução, isso é outro bom indício de que esta informação visual anómala não é o resultado de artefactos de imagem mas sim algo registrado na própria informação digital da fotografia e que foi "claramente" captado pela câmera que a "fotografou".

 

Confirma também que o facto de ampliarmos essas áreas não gera artefactos e pixelizações ao nível que os debunkers querem acreditar que acontece. O facto desse mesmo argumento ser repetido até à exaustão não o torna válido pelo cansaço ao contrário do que muita gente parece continuar a pensar.
O argumento da pixelização só poderá ser válido se tentarmos depois ampliar essas "estruturas" que nos aparecem sem grandes artíficios,
para limites que a própria resolução da fotografia nunca podia permitir.

 

Comparem, o resultado da ampliação da imagem do hipotético artefacto arqueológico em Marte com o mesmo resultado aplicado ao Coliseu de Roma na Terra quando se tenta fazer um zoom para lá dos limites da própria informação contida na imagem.

Não deixa de ser fascinante, constatarmos que inclusivamente a suposta ilusão de óptica marciana tenha a um primeiro olhar, mais semelhanças com uma estrutura arquitectónica tal qual a concebemos do que o próprio detalhe do Coliseu de Roma quando captado na perspectiva idêntica ou quando ampliado.

 

Estando estas imagens do Coliseu de Roma localizadas em Marte, os debunkers também jurariam a pés juntos que estas não passariam de ilusão de óptica provocada por pixelização.

 

Notem no entanto um pormenor ainda mais fascinante que acaba por deitar ainda mais por terra o argumento de que tudo não passa de ilusão de óptica em Marte. Também os pixeis na Terra se comportam da mesma maneira no que toca á representação de camadas, níveis de elevação do solo, ou altitude das estruturas arquitectónicas.

 

Na foto do Coliseu de Roma mesmo acima, podemos constatar que a própria formação de pixelização é guiada pela luminosidade que afecta cada piso da construção, mesmo apesar da direcção da luz ser diferente nos exemplos. Tal e qual como acontece na suposta ilusão de óptica em Marte !

 

Portanto, se é válido para um porque não é válido para outro ? Porque os cépticos não aceitam e os debunkers já decidiram que não pode ser real ? Estes pixeis aleatórios tinham que ser uma verdadeira anómalia eles próprios para se conseguirem comportar em fotos de Marte aleatóriamente, precisamente da mesma forma que o fazem quando traduzem um volume de uma construção arquitectónica na Terra.

 

Nem sequer o facto de haver uma direcção diferente na fonte luz, causa qualquer problema na suposta pixelização aleatória fruto de coincidência. O programa limita-se a seguir o que está registado no solo e a extrapolar o cálculo de volume e sombras através da colocação do pixel mais adequado a cada necessidade específica no que toca a representar o que lá está.
 

Não fosse a forma tão reconhecível por todos nós eu até poderia provar facilmente que o Coliseu de Roma não existiria de todo. Basta para isso fazer o processo inverso ao que se pode fazer para analisar a Cratera de Hale (evidenciando apenas o contraste a duas cores para melhor apresentação do efeito) e obtemos o seguinte.

Óbviamente trabalho com uma resolução de imagem bem menor que a de uma foto da ESA, mas neste caso isso não é relevante pois de certa forma compensa também o facto das imagens serem obtidas a altitudes diferentes.

 

E como já demonstrei, o que conta naquilo que vemos não é a pixelização, mas aquilo que está no solo e depois gerará a extrapolação de pixeis.

 

Como vimos, tanto em Marte como na Terra o tipo de pixelização gerada por uma estrutura de características arquitectónicas é exactamente igual e como tal nunca poderá ser fruto do acaso como argumentam os cépticos e debunkers.

Embora não esteja muito evidenciado neste exemplo por causa do alto contraste que utilizei, notem que inclusivamente os vários níveis e patamares nas estruturas têm exactamente o mesmo comportamento enquanto pixeis quando são banhados pela luz como aquilo que sucede nos exemplos das imagens de Marte.

 

Neste caso são visiveis aqui no exemplo de Roma as faces brancas que são as mais banhadas pelo sol que nesta foto se encontra de um ângulo lateral e não practicamente de cima como na imagem da Cratera de Hale. Mesmo assim são imediatamente evidentes as semelhanças de textura nos padrões com aquilo que podemos encontrar na Cratera de Hale o que será novamente apenas mais uma coincidência na opinião de alguns.

Tomemos então um bocadinho de Roma e vamos colocá-lo em Marte.

Penso que nem será preciso muita imaginação para acreditarmos que este bocadinho de Roma fotografado quase do mesmo angulo em que está a imagem da ESA, poderia perfeitamente fazer também parte destas anómalias Marcianas que não serão mais que ilusões de óptica de acordo com os debunkers espalhados pela net.

Notem o mesmo tipo de pixelização na forma como constroi - a ilusão - de estruturas e se integra perfeitamente dentro da paisagem circundante marciana.

E se tentarem ampliar mais a imagem também resultará precisamente naqueles artefactos visuais tão evidenciados pelos cépticos.

 

Acontece que tanto, os pixeis da suposta ilusão de óptica, como aqueles extrapolados de verdadeiras estruturas e edificios terrestres têm o mesmo comportamento sem qualquer falha.

Se isto não acaba de vez com a argumentação de que tudo não passa de pixelização e artefactos de imagem, não sei o que mais se poderá apresentar aos cépticos.

 

E afinal parece que este tópico sobre a Cratera de Hale ainda vai ter mais uma parte porque isto levou-me mais longe do que pensava e ainda há coisas para contar e demonstrar a propósito deste assunto.

A SEGUIR: Pixeis clonados em Marte.

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